Muitas pessoas acham que a cigarra canta até morrer porque há várias porções do exoesqueleto pelas árvores, então criou-se o pensamento de que o bicho explode. Mas não é isso o que ocorre. O casulo é a última fase da ecdise, o nome do processo de metamorfose.
O macho utiliza esse recurso para se aproximar a fêmea, que, ao contrário dele, tem um som quase imperceptível. Há, ainda, estudos sobre a possibilidade do “canto” ser também uma estratégia de defesa contra predadores. Ao contrário do que se pensa, as cigarras não cantam até “estourar”.
O exoesqueleto, ou casca, da ninfa se rompe ao meio e o adulto emerge, sai de dentro do exoesqueleto. Como as pessoas costumam ver o exoesqueleto rompido, elas têm essa impressão que a cigarra explodiu.
Como esse processo ocorre? Esse processo onde parece que a cigarra explode, mas é a troca do exoesqueleto, ocorre em períodos específicos da vida do animal, quando ele está passando por fases de vida em que precisa aumentar o seu tamanho corporal.
É verdade que as cigarras morrem depois de cantar?
O professor também deu mais detalhes sobre uma crença antiga de que as cigarras cantam até "explodir". De acordo com ele, na verdade, esse é só mais um dos mitos ao redor do animal. "Elas não cantam para morrer. Logo depois da reprodução, é o ciclo de adulto dela.
Cigarra cantando até explodir: é verdade? | Minuto Animal #12
Qual é o perigo da cigarra?
7. Cigarras são inofensivas. Exceto pelo fato de poder impedir a fase frutífera de algumas árvores, para nós, as cigarras são inofensivas: não picam nem possuem veneno. Suas bocas não têm mandíbulas, e elas não têm características físicas que possam defendê-la, como um ferrão, por exemplo.
Atingem até 10cm de envergadura e possuem uma aste comprida para se alimentar da seiva das árvores. As cigarras fazem parte de uma cadeia alimentar e servem de alimento aos predadores, como aves e outros animais, por isso a presença no ecossistema é positiva.
Quanto tempo vive uma cigarra depois de sair da Terra?
Ciclo de vida da cigarra
Cigarras são animais que realizam metamorfose incompleta. Apresentam um ciclo de vida que consiste em uma fase adulta breve, que pode durar de poucas semanas até dois a três meses, e uma fase imatura subterrânea longa, a qual varia de uma espécie para outra.
As cigarras se alimentam da seiva das plantas, necessitando assim de mecanismos para eliminar o excesso de açúcar e água ingerido. Sendo assim, liberam pequenas gotículas de açúcar que não causam danos ao ser humano. Portanto, o “xixi” da cigarra é inofensivo.
Sua vida média varia entre 4 e 17 anos, dependendo da espécie. Nas áreas sob responsabilidade da Câmara dos Deputados a cigarra pode ser encontrada no Parque Bosque dos Constituintes, na Torre de Transmissão de Tv do Colorado e nas quadras residenciais 202, 302, 311 e 111.
A mudança do clima é o principal estimulante para a transição entre as fases da vida da cigarra. Dessa forma, quando atingem uma certa idade, o sistema nervoso dos insetos percebe a chegada das chuvas e seus organismos respondem.
A maioria das cigarras passa por um ciclo de vida que dura de dois a cinco anos. Algumas espécies têm ciclos de vida muito mais longo, como o gênero norte-americano, Magicicada, que tem um número distinto de "crias" que passam de 17 anos ou, no Sul dos Estados Unidos, um ciclo de vida de 13 anos.
Trata-se do exoesqueleto de uma ninfa que partiu ao meio, na parte superior do corpo, para que a cigarra adulta saia, já com asa, e voe em busca de acasalamento. “A cigarra não explode de tanto cantar. Isso é lenda. O canto ocorre depois que ela deixa seu exoesqueleto e voa” , explicou Luciane.
Você com certeza já escutou alguém dizer “Vai chover! As cigarras começaram a cantar!”. O canto da cigarra anuncia: o verão chegou! Quem nunca reparou o som estridente desse pequeno inseto nos finais das tardes quentes?
O som é emitido pelo macho para atrair a fêmea. O ritual de acasalamento acontece quando caem as primeiras chuvas, no início de setembro, e os insetos adultos saem dos solos. Em Viçosa, nesta época do ano, o barulho que ouvimos é feito pela Quesada gigas, caracterizada por um porte maior e som mais estridente.
"Esses insetos passam maior parte da vida dentro da terra, se alimentando da seiva das raízes das árvores e gostam de umidade. Por esse motivo, essas chuvas fora de época podem ter influenciado na percepção desses animais de que já era hora de subir para a superfície" explica o professor.
"É uma seiva bastante diluída e que necessita ser absorvida em grande quantidade para melhor aproveitamento pelo inseto. No corpo das cigarras, o líquido é filtrado e o resultante dessa filtragem é excretado, geralmente na forma de jatos, como podemos ver no vídeo", explica o especialista.
“Além de chamar as fêmeas para o ato de reprodução, o canto também serve para a identificação das espécies de cigarra. Há milhares delas e cada uma emite um som diferente”, afirma a especialista Nilza M.
Alimentação: Na fase ninfa (larvária), ela se alimenta da seiva das plantas. Reprodução: Os machos costumam cantar no Verão para atrair as fêmeas. Elas, por sua vez, morrem assim que põem os seus ovos. Quando eclodem, os insetos (ninfas) caem no chão e entram na terra.
Entre outubro e novembro, machos emitem sons que atraem as fêmeas para o acasalamento. A sinfonia da primavera ganha reforço nos meses de outubro e novembro com o som das cigarras. Ao amanhecer e também no entardecer, esses insetos não passam despercebidos. Afinal, são 120 decibéis de “cantoria” disputando as atenções.
Após o período de acasalamento, os machos morrem. As fêmeas depositam seus ovos nas plantas hospedeiras. O número de ovos pode chegar a 100. Após isso, as fêmeas morrem.
As cigarras alimentam-se de grande quantidade de seivas das árvores, mesmo não precisando elas não param de se alimentar, assim sobra muita seiva no organismo que não é aproveitada, a parte líquida que a cigarra absorve e que não é necessária para sua sobrevivência, é expelida em forma de gotículas.
"Todo mundo pergunta: 'É verdade que a cigarra explode?' . Não. Na verdade, o que acontece é a saída dela, a liberação dela dessa exúvia, desse exoesqueleto".