Quando o vírus da dengue acomete o sistema nervoso central surgem sintomas como sonolência, tontura, irritabilidade, confusão mental, convulsões, amnésia, psicose, falta de coordenação motora, perda de força em partes do corpo como braços ou pernas, delírio ou paralisias.
São sinais de alerta para formas mais graves de dengue: sangramentos, vômitos intensos, aumento do fígado, pressão arterial baixa ou convergente, sonolência, queda de temperatura, redução abrupta do número de plaquetas, sono e irritação intensos, diminuição do suor, dificuldade respiratória.
A fase crônica se manifesta, principalmente, com o cansaço, fraqueza muscular e fadiga. “Essa fase durar até 90 dias, com dias melhores e dias piores, mas com uma tendência progressiva de melhora.
Se não evoluir para a forma grave (popularmente conhecida como “dengue hemorrágica), a fase final da dengue é marcada principalmente pela ausência de febre.
SINTOMAS GRAVES E POUCO FALADOS DA DENGUE | COMO TRATAR?
Quando sei que estou sarando da dengue?
Os adultos podem apresentar pequenas manifestações hemorrágicas, como petéquias, epistaxe, gengivorragia, sangramento gastrointestinal, hematúria e metrorragia. A doença tem uma duração de 5 a 7 dias. Com o desaparecimento da febre, há regressão dos sinais e sintomas, podendo ainda persistir a fadiga.
O ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti contém 4 fases: Adultos, Ovos, Larvas e Pupas. Quando infectado, o adulto pode transmitir os vírus da Dengue, Chikungunya e Zika durante a vida toda.
A dengue também pode causar rabdomiólise, que é destruição das fibras musculares que liberam seu interior na corrente sanguínea, levando a sintomas como falta de força, fadiga muscular, diminuição da urina, ou urina escura.
Como não há medicamento próprio para o combate ao vírus, o principal tratamento para a dengue é a hidratação correta, calculada de acordo com o peso. Para aliviar os sintomas, é necessário a prescrição de analgésicos, além de repouso, tudo com o devido acompanhamento médico.
Manchas avermelhadas e coceira são alguns dos sintomas finais da dengue, quando a doença está quase deixando o organismo. O quadro decorre de uma substância produzida pelo corpo e que atua no sistema imunológico, regulando as reações químicas no combate a alergias e inflamações: a histamina.
“O cansaço constante pode ser sintoma de várias doenças. As mais comuns são distúrbios do sono; estresse; depressão; hipotireoidismo; anemia; falta de vitaminas; doenças cardiovasculares e pulmonares; infecções e tumores", explica o dr. Gutemberg Santos, neurologista do Centro Médico do Hospital São Lucas Copacabana.
Para Alexandre, por outro lado, o afastamento mínimo deve ser de sete dias, podendo ser prorrogado caso a doença não apresente sinais de melhora. [São] no mínimo sete dias, a contar do início dos sintomas, porque eles tendem a melhorar bastante a partir do sétimo dia até o décimo.
Porque quem está com dengue não pode comer batata?
A Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) orienta que os pacientes com suspeita de dengue, devem evitar alguns alimentos que podem aumentar o tempo de sangramento, pois contém uma substância que interfere no processo da coagulação sanguínea, sendo eles: abricó, ameixa fresca, amêndoa, amora, batata, cereja, groselha ...
Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele. Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
A principal causa de morte por dengue é o chamado "choque", que se refere ao estado de choque circulatório. Nele, há uma queda acentuada da pressão arterial seguida de insuficiência circulatória grave. O quadro acontece quando líquidos escapam dos vasos sanguíneos e vão parar nos tecidos ao redor.
Dentro dos leucócitos há células como os linfócitos, neutrófilos e macrófagos, que atuam no bloqueio e eliminação de vírus e bactérias. Dentre eles, os linfócitos são os principais produtores de anticorpos, que são formados por substâncias chamadas de imunoglobulinas.
É fundamental repor os líquidos adequadamente para uma recuperação mais rápida. A hidratação correta conta muito para uma evolução favorável do quadro. Alimentação anti-inflamatória: a alimentação deve ser reforçada com leguminosas e fontes de proteínas animais, que colaboram para a produção de células do sangue.
Carnes brancas, peixes, ovos, laticínios e fígado, que são fontes de vitamina D. Castanhas, sementes e arroz integral também são importantes pois têm zinco. Além disso, o suco de folhas de papaia tem efeito imunomodulador e aumenta o número de plaquetas (porque sua diminuição é uma complicação usual da dengue).
Febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dores nas articulações, músculos e muito cansaço. Estes são os sinais mais comuns da doença, contudo, o indivíduo também pode sentir náuseas, falta de apetite, dor abdominal e até diarreia e vermelhidão na pele.
Na dengue grave, a que mais preocupa, ocorre maior reação inflamatória sistêmica, que altera a coagulação do sangue e acarreta a perda de líquidos. A consequência pode ser uma hemorragia intensa e uma queda súbita da pressão arterial, responsáveis pelo choque associado à dengue, principal causa de óbito.
O principal tratamento da dengue clássica envolve tomar bastante líquido (de 60 a 80 ml por kg de peso) porque uma das características do vírus é retirar líquidos dos vasos sanguíneos. Para combater as dores no corpo e a febre, dois medicamentos são indicados: paracetamol e dipirona.
Em uma minoria, outros sintomas mais específicos podem surgir na sequência, principalmente quando a febre cessa por volta do quinto dia. Os sintomas mais característicos dessa fase são dores abdominais, vômitos intensos, desidratação, falta de apetite e sangramentos nas mucosas.
Na forma mais grave da dengue, a hemorrágica, o quadro clínico inicial é semelhante à dengue clássica, com piora no terceiro ou quarto dia de evolução, com aparecimento de quadro hemorrágico. Nos casos graves, o choque geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia de doença, geralmente precedido por dor abdominal.
Fase final – Os sintomas diminuem de intensidade, e o paciente reestabelece o ânimo. O mais comum é que a pessoa esteja curada sete dias após os primeiros sintomas.