As duas notas, que são alvo de maior falsificação por causa dos valores mais elevados, terão tamanhos diferenciados e diversos novos itens de segurança, como a marca holográfica e tintas especiais. O anúncio será feito na própria segunda-feira, na sede do Banco Central (BC) em Brasília.
Porque as notas de dinheiro tem tamanhos diferentes?
O principal motivo é garantir a acessibilidade dos portadores de deficiência visual ao dinheiro brasileiro, oferecendo um recurso confiável para reconhecimento e diferenciação das cédulas. Além disso, a adoção de tamanhos distintos inibe a tentativa de falsificação por lavagem química.
De acordo com Rigue, as notas que têm uma sequência numérica específica, localizada na parte inferior direita da cédula, são as mais procuradas pelos colecionadores. “As cédulas da série 1199 até 1201 foram impressas em quantidade limitada, elevando significativamente seu valor para colecionadores”, explica ele.
No centro da faixa holográfica, é possível ver a garoupa, em prata fosca; já no canto inferior, um desenho de corais e o número 100, que aparecem várias cores ao movimentar a cédulas, e uma estrela do mar em prata fosca. “Esses seriam os principais elementos de segurança.
"As notas da série 1199 até 1201 são muito valiosas, pois tiveram uma tiragem extremamente baixa, por isso, seu valor de mercado entre os colecionadores é tão elevado", esclarece Rigue.
As notas que podem valer até R$ 4.500,00 são aquelas emitidas no ano de 1994 no começo do plano real, com um número de série específico e assinaturas específicas.
A de R$ 50 terá 14,9 centímetros (cm) por 7 cm, enquanto a de R$ 100, 15,6 cm por 7 cm. As demais notas - de R$ 20, R$ 10, R$ 5 e R$ 2 - também terão tamanhos diferenciados, mas menores do que os das notas que vão começar a circular agora.
11. Por que as novas notas terão tamanhos diferenciados? O principal motivo é garantir a acessibilidade dos deficientes visuais ao dinheiro brasileiro, oferecendo um recurso confiável para reconhecimento e diferenciação das cédulas.
Qual é o volume de um milhão de reais em notas de 100?
Assim, 1 milhão de reais em notas de 100 pesam 2,5 kg. Em notas de 50 reais, duplica-se não apenas o peso, mas também o volume que a quantia ocupa. Portanto, retirar de circulação as notas de 100 reais significaria dobrar as dificuldades para a movimentação clandestina de papel moeda.
A nova família do real, anunciada hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, terá cédulas de tamanhos diferentes, conforme o valor de face da nota.
Como identificar uma nota de R$ 100 valiosa? Verifique os quatro primeiros números dispostos na parte inferior direita da cédula. Notas que pertencem à série 1199 até 1201 são consideradas muito valiosas devido à sua tiragem extremamente baixa.
Com isso, o poder aquisitivo da nota de R$ 100,00 é hoje de apenas R$ 22,35. A perda desse poder aquisitivo é calculada por uma fórmula matemática na qual se divide o valor nominal da moeda pela taxa de inflação somada a 1.
"[As notas] da série 1199 até 1201 são muito valiosas, porque tiveram uma tiragem muito baixa, por isso, seu valor de revenda para colecionadores é tão alto", explica Rigue. "Mesmo assim, qualquer cédula dessa primeira família pode valer muito", completa.
Observe a estrela do símbolo das Armaas Nacionais nos dois lados da cédula. Olhando a nota contra a luz, o desenho das Armaas Nacionais impresso em um lado deve se ajustar exatamente ao mesmo desenho do outro lado.
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou proposta que exige que cédulas e moedas brasileiras tenham tamanhos diferentes conforme os seus valores. Além disso, as cédulas deverão ter outros elementos de identificação tátil.
Um dos motivos pode estar associado à duração das cédulas em dinheiro. Após estudos, o próprio Banco Central percebeu que as notas de R$1 tinham uma vida útil média de 13 meses, tornando a produção uma tarefa custosa aos cofres públicos devido ao seu desgaste – quem nunca recebeu uma nota em papel colada com durex, né?
Ela não é mais fabricada em papel e foi substituída pela moeda a partir de 2004 — ou seja há 20 anos. Um dos motivos de a nota de R$ 1 ter saído de circulação está ligado à duração das cédulas em papel.