É por isso também que pessoas muito magras sofrem mais com o frio. “A gordura prende o calor dentro do organismo. Quem é magro tem mais dificuldade em manter os órgãos vitais aquecidos”, afirma. “Da mesma maneira, no verão, quem é mais gordinho sofre mais, porque não consegue perder calor”, explica.
É muito habitual que, após o emagrecimento, as pessoas se queixem que se tornaram mais friorentas. Existe então uma relação entre o excesso de peso e a sensação térmica? A resposta é sim.
Assim, quando estamos no frio, o nosso organismo busca manter a sua temperatura, o que faz com que o metabolismo acelere, queimando mais calorias para produzir mais calor. No inverno, o corpo trabalha muito mais do que o normal para manter a nossa temperatura interna e isso ajuda a queimar calorias.
A partir disso, os autores concluíram que indivíduos obesos possuem maior isolamento térmico devido a maior espessura na camada de gordura, e por isso a perda de calor no corpo é dificultada. Logo, não é necessário grande aumento na geração energética provinda do metabolismo para manter a temperatura constante.
Ele fica quente pelo calor do nosso corpo, porque não deixa esse calor sair”, explica. É por isso também que pessoas muito magras sofrem mais com o frio. “A gordura prende o calor dentro do organismo. Quem é magro tem mais dificuldade em manter os órgãos vitais aquecidos”, afirma.
A boa notícia é que, ao contrário do que muitos pensam, a época mais fria do ano é também a mais propícia para a perda de peso, pois nosso organismo acelera o ritmo de trabalho e aumenta a queima calórica para manter o corpo aquecido.
Renke faz coro à nutricionista e afirma que o inverno é a melhor época para quem quer emagrecer, pois o corpo gasta bastante calorias para equilibrar a temperatura do corporal, e isso consome gordura. Malhar no frio, portanto, é a pedida.
A gordura é um isolante térmico natural, portanto pessoas acima do peso retém mais o calor e acabam transpirando mais. As pessoas que estão acima do peso ideal possuem também mais células corporais, deixando o metabolismo mais acelerado e, consequentemente, elevando a temperatura do corpo e a produção de sudorese.
A hipotermia pode ter causas diversas, entretanto, uma das mais comuns é a exposição a baixas temperaturas. A pessoa com hipotermia inicialmente sente sintomas como tremores e pele fria. Com o tempo, pode ser observada confusão mental, dificuldade de fala e redução de batimentos cardíacos e frequência respiratória.
Segundo ele, um ponto que explica a alteração na sensação de frio e calor é referente ao mecanismo de dilatação e contração dos vasos sanguíneos na periferia do corpo. Em seu funcionamento normal, os vasos se contraem no frio, para manter o calor, e se dilatam no tempo quente, para dissipar o calor.
Uma das principais causas do aumento da sensibilidade ao frio é a perda de gordura corporal. Durante o processo de perda de peso após a cirurgia, é normal que ocorra uma redução significativa da gordura subcutânea, que funciona como isolante térmico natural.
"Quando você observa o homem médio e a mulher média, as mulheres realmente sentem mais frio. Há vários receptores pelo nosso corpo que respondem ao calor e ao frio", diz a fisiologista Clare Eglin. "Os mais sensíveis estão localizados em nossa pele.
Por que algumas pessoas sentem mais frio do que outras?
Idade, tamanho, forma e composição corporal, quantidade de gordura subcutânea, condição física, dieta e exposição repetida ao frio são algumas condições que influenciam na nossa percepção do frio e a como o nosso corpo irá reagir às baixas temperaturas, em comparação com outras pessoas.
Quem tem percentual de gordura baixo sente mais frio?
E quanto mais músculos, menos frio se sente. Muita gente acha que a gordura pode ajudar, mas não é verdade. Quem tem maior nível de gordura corporal pode aguentar um ou dois graus a mais do que um indivíduo magro, apenas.
No frio, o organismo gasta mais energia do que de costume para regular a temperatura corporal e se manter aquecido. É aí que bate aquela vontade de comer mais e a referência por alimentos mais gordurosos e calóricos, que garantem mais energia para o corpo.
Durante o inverno, o corpo tende a gastar mais energia para manter sua temperatura, em função do frio. Esse esforço maior do organismo faz com que haja aumento do apetite, o que leva as pessoas a ingerirem mais calorias.
As altas temperaturas favorecem a perda de líquidos por meio do suor e, com isso, comemos menos e sentimos mais sede. Por conta disso, acabamos involuntariamente bebendo mais água. E isso é ótimo para quem quer emagrecer no verão!
Mas, ao contrário do que costuma ser dito, a estação mais fria do ano também é a mais propícia para perder peso, conforme explica a nutricionista Sinara Menezes. Segundo ela, nos dias mais frios, é natural que o corpo humano queime mais calorias para se manter aquecido.
🥵 Mas por que isso acontece? 👉 Muitas pessoas não sabem, mas a gordura atua no nosso corpo como um ISOLANTE TÉRMICO natural. Por isso, quem está acima do peso pode sofrer mais no verão e em dias quentes, já que o corpo retém mais calor por possuir um maior isolamento da temperatura.
Os resultados mostraram que os magros e sedentários tinham 30% menos risco de morrer de doenças como câncer e problemas cardíacos do que os que estavam acima do peso, mas realizavam atividades físicas. Entre os obesos, não se observou nenhum benefício dos exercícios.
Mãos, pés, nariz e orelhas são os primeiros afetados pelo clima gelado. Mesmo cobertas, são as extremidades que ficam mais expostas às baixas temperaturas. Essas partes do corpo ficam geladas por causa do hipotálamo, que dá ordens ao corpo de manter o sangue mais quente no centro do que nas extremidades.
Segundo pesquisadores americanos, embora a temperatura interna das mulheres chegue a ser até 0,2 °C mais alta que a dos homens, as mãos femininas são 1,5 °C mais frias.