Os remédios atuam como auxiliadores, pois ajudam no tratamento de sintomas de transtornos coexistentes e que atrapalham o progresso terapêutico, como a ansiedade e insônia. Por isso, famílias e profissionais devem priorizar o acompanhamento terapêutico para o autista.
As evidências científicas demonstram que não há uma medicação específica para o autismo, mas sintomas específicos que perturbem a funcionalidade da vida diária, tais como insônia, agressividade, agitação, entre outros, podem ser medicados.
Quando a medicação é necessária no tratamento do autismo
O tratamento com fármacos no TEA surge da necessidade de tratar as comorbidades presentes no transtorno e controlar sintomas específicos como agressividade, impulsividade e irritabilidade.
Alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer durante o tratamento com risperidona são falta de sono, agitação, ansiedade, dor de cabeça, sonolência, cansaço, dificuldade de concentração, visão embaçada, tontura, má digestão, náusea, dor abdominal, prisão de ventre, problemas na potência sexual, nariz entupido ou ...
Caso a criança com autismo não tenha um tratamento efetivo nesse período, suas possibilidades de aprender repertórios básicos que serão importantes no seu desenvolvimento ficam prejudicadas e ela precisará de mais terapia para desenvolver essas habilidades no futuro.
Sim, pessoas com TEA podem chegar à vida adulta, vivendo de maneira independente. Mas, tudo depende do grau do transtorno e de quanto a pessoa foi estimulada durante a vida. Como já diz o nome do transtorno, o autismo enquadra um espectro, ou seja, uma variedade de graus.
Qual o melhor remédio para agressividade no autismo?
Em relação ao comportamento agressivo, os antipsicóticos risperidona e aripiprazol têm evidências consistentes de eficácia e podem ser utilizados quando há falha terapêutica ou não adesão às intervenções não farmacológicas, muitas vezes devido à própria gravidade do comportamento [2].
Porém, todos os autistas necessitam de compreensão e de apoio para melhorar os processos de comunicação e de interação social. Mediante isso, tanto os pais quanto os professores devem oferecer apoio contínuo ao desenvolvimento de novas habilidades.
A resposta é direta: não. Não existe medicação para tratamento do autismo. Logo após essa resposta, a próxima pergunta geralmente é “então porque muitos autistas tomam remédio?” A medicação utilizada para pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é para as comorbidades que podem estar associadas.
Terapia comportamental, terapia ocupacional e terapia da fala podem ajudar, mas não existem tratamentos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), agência semelhante à Anvisa nos Estados Unidos, para os principais sintomas do autismo.
O Autismo (Transtorno do Espectro Autista – TEA) é um problema no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções.
No autismo, o azul estimula o sentimento de calma e de maior equilíbrio para as pessoas. Ou seja, em uma sobrecarga sensorial, o azul auxilia para o bem-estar da criança, trazendo mais tranquilidade e leveza ao Autista. As cores laranja e amarela, por serem muito próximas, pode ajudar no estímulo social dos pequenos.
As crises autistas são episódios de comportamento desafiador e, muitas vezes, intensamente emocional que podem ocorrer em crianças autistas. Essas crises podem se manifestar de várias maneiras, incluindo explosões de raiva, agressão, choros incontroláveis, autolesões e a recusa a participar de atividades.
Por agir no sistema nervoso central e atuar nos níveis de dopamina e serotonina, a risperidona pode causar reações adversas de intensidade leve a moderada —algo que varia de acordo com cada paciente e a dose prescrita. No entanto, a sonolência acaba sendo um dos sintomas mais comuns no início do tratamento.
A risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos. Os fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos e alguns betabloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas da Risperidona, mas não da fração antipsicótica.
Os efeitos adversos mais importantes estão relacionados ao sistema nervoso central e autônomo, sistema endócrino e sistema cardiovascular. Neste último, pode haver efeitos inotrópicos negativos e alterações no eletrocardiograma, como prolongamento do intervalo QT, podendo causar taquicardia e arritmias.