"Oxente vem de 'Ô gente', é bem antigo, é uma expressão do português arcaico. O ôxe já é abreviatura [de oxente]. É a mesma coisa de vosmicê que deu origem a você", afirma Yeda, que também é professora, especialista em línguas africanas e autora do livro "Os falares africanos na Bahia".
Oxi ou oxe ; Tem origem em estados do nordeste brasileiro. É uma interjeição de susto, dúvida ou indignação, dependendo do contexto e da entonação usada.
Já opaió é uma abreviação de olhe para aí, olhe, a palavra olhe é comumente abreviada para ó ou oi (pronunciada em ditongo aberto) e para é comumente abreviado para pá, juntando ó, pá, aí e ó, a palavra opaió surgiu.
Na Bahia quando querem te chamar de um jeito carinhoso, o jeito é chamar de “binho” ou “binha”. Outras expressões que podem ser usadas para saudação são: Colé, meu bródi!
Crianças do Nordeste falando "mano" e do Sudeste falando "oxe": o YouTube está influenciando o sotaque das crianças brasileiras? Veja neste #EstudioBBC, com Vitor Tavares.
Oxê (em inglês: oshe, em iorubá: ọṣè) é uma palavra de origem africana que significa machado de dois gumes. Geralmente feito em madeira, pode ser encontrado também em cobre, latão, bronze ou outros materiais semelhante ao Lábris. No candomblé é chamado de ferramenta ou machado de Xangô.
Pessoal, continuando a temporada de expressões típicas do Brasil, hoje vamos falar de “OXENTE”, muito empregada no Nordeste brasileiro e utilizada com o significado de admiração, surpresa ou mesmo estranheza. E vocês sabem como ela se originou? Trata-se de uma junção de “Ó, GENTE!”.
Baiano. O modo arrastado de falar e com um S assobiado se formou a partir de diversos outros sotaques, como o paulista, o carioca, o mineiro e o português.
A expressão se tornou famosa e viralizou ao ser usada pelo criador de conteúdo Toninho Tornado, com a famosa frase "calma, calabreso". A frase "calma, calabreso" era usada nos vídeos de pegadinha de Toninho, dita por ele quando a pessoa que caía na pegadinha se irritava.
Origem: a expressão surgiu, na década de 50, dos barris de água que os trabalhadores carregavam em Salvador. Por conta do peso do barril, as pessoas diziam que era difícil carregar o objeto. Sinônimo de “complicado, problema, perigoso”. Exemplo: "Aquela atividade é barril de fazer".
4. Comer água. Gíria típica baiana para se referir ao ato de "beber bebida alcóolica". Pode assumir diferentes variações, como beber demasiadamente ou como realizar uma festa.
1. Abreviação da expressão nordestina "oxente", a qual foi originária da expressão "ô gente", usada em diversas ocasiões: espanto, alegria, aborrecimento, raiva, etc.
É como se fosse o “uai” do mineiro ou o “oxe” dos pernambucanos. A palavra não tem bem um significado próprio, mas pode ser empregada em qualquer lugar.
Oxê é um odu do oráculo de ifá, representado no merindilogum com cinco conchas abertas pela natureza e onze fechadas. Nesta caída responde Oxum, Iemanjá e Iami. Consulente com grandes possibilidades de relacionamento duradouro, busca o prazer em tudo que faz, amável e responsável.
Não há um registro definitivo do surgimento de oxente no linguajar nordestino. Na internet, até se encontra a tese de que é uma derivação da expressão do inglês "oh shit" ("que m...", em tradução livre), que teria chegado com militares americanos estacionados no Nordeste brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial.
Ser baiano “é barril”, é não cair em “baratino”, é “brocar” em tudo o que faz e “se picar“ quando chega a hora. Ser baiano é “não comer reggae” de ninguém, é “largar o doce” quando é preciso, é “pegar a visão” para não errar e “namoral”, ser “boca de 09” na vida e não “pegar ar” com qualquer coisa.
Segundo as teorias, a palavras oxente surgiu no Rio Grande do Norte, mais precisamente, Parnamirim. Isso porque, pelo que dizem, havia na cidade uma base militar, montada durante a 2ª Guerra Mundial. Nessa base militar, quem fazia frente eram os americanos, e para se expressar, falavam “Oh, shit” com muita frequência.
Suas oferendas devem ser feitas próximas de pés de coqueiros ou nos pontos de força dos Orixás que os regem. Saudação Baiano: “Salve o Senhor do Bonfim!”
O dialeto baiano ou baianês tem origem no período em o Brasil era colônia de Portugal e tinha Salvador como capital. Como a cidade abrigava a maioria das instituições administrativas brasileiras sofreu in- fluência de diversos povos, como europeus, indígenas e africanos.
Na década de 20, nas comunidades pobres da cidade, a bola era feita com bexigas de boi e crinas de cavalos. O líquido viscoso que era liberado pela bexiga durante o processo de confecção da bola era chamado de baba, termo que passou a apelidar a prática do futebol amador e com o tempo se popularizou por toda a cidade.