O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.
Qual o verdadeiro motivo do conflito na Faixa de Gaza?
As raízes do conflito na Faixa de Gaza também se encontram em fatores políticos e religiosos. O controle sobre esse território é de extrema importância para Israel, uma vez que a região faz fronteira com o país e é utilizada como uma forma de defesa contra possíveis ataques vindos da Palestina.
Os palestinos que viviam ali não concordavam com a dominação ocidental, e os conflitos eram constantes. Eles consideram que a Faixa de Gaza é uma parte do Estado da Palestina que querem criar — que, na verdade, engloba Israel como um todo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o propósito da ofensiva de Israel em Gaza é "destruir as capacidades governamentais e militares do Hamas" — e falou repetidas vezes do seu objetivo de eliminar o grupo islâmico que controla o território.
A questão territorial é central para o conflito. A disputa por áreas como a Cisjordânia e Jerusalém Oriental reflete aspirações nacionais e reivindicações históricas tanto dos israelenses quanto dos palestinos. A delimitação de fronteiras permanece uma questão intratável.
Essa rivalidade se iniciou com o crescimento da população judia na Palestina e resultou em uma série de conflitos a partir de 1948. Israel afirma que suas ações são em defesa de sua própria população, e os palestinos acusam Israel de sustentar um regime de perseguição.
O Hamas quer um estado muçulmano. O Hamas, em árabe, significa “Movimento de Resistência Islâmica”. Esse grupo, no seu estatuto, não aceita a presença de judeus e israelenses na região. Eles defendem a aniquilação deles para a criação do Estado Palestino.
A Faixa de Gaza é uma região que forma, com a Cisjordânia, a Palestina. O território da Palestina busca reconhecimento internacional como um Estado. O território gazeu serviu como abrigo para um grande número de refugiados que fugiram da Palestina após a fundação do Estado de Israel.
Israel afirmava que seu bloqueio a Gaza se justifica como forma de tentar forçar o Hamas a observar o cessar-fogo. A tensão aumentou depois que os israelenses realizaram uma incursão no sul de Gaza, no início de novembro, para destruir túneis que, segundo eles, eram usados para contrabando de armas.
1 “O conflito entre o Estado de Israel e o grupo militante palestino Hamas deflagrado em 7 de outubro de 2023”. Fatos que corroboram a rivalidade sino-estadunidense no Oriente Médio, ponto central de ambas as rotas comerciais em tela, são as presenças de forças militares dessas potências na região.
Ḥarakat al-Muqāwamah al-ʾIslāmiyyah) é uma organização política e militar palestina de orientação sunita islâmica, que governa a Faixa de Gaza (parte dos territórios palestinos atualmente submetida a bloqueio aéreo, terrestre a marítimo por Israel).
A Faixa de Gaza, no passado, era um local habitado pelos Filisteus, um povo originário do Sul da Europa e celebrizado pelo episódio da Bíblia que conta a destruição do seu templo por Sansão. Desde o século VII d. C., passou a ser um território predominantemente muçulmano, embora ali também se tenham fixado judeus.
Os conflitos entre árabes e israelenses surgiram da disputa pela região da Palestina e pelo reconhecimento internacional do Estado da Palestina. A origem dessa tensão está diretamente relacionada com o surgimento do sionismo como movimento político dos judeus no final do século XIX.
Os principais problemas atualmente obstruindo um acordo são a fronteira, segurança, direitos marítimos, o status de Jerusalém e a liberdade de acesso à locais religiosos.
Os palestinos consideram a criação de Israel como um evento traumático, pois muitos foram forçados a deixar para trás suas casas, propriedades e vidas estabelecidas há gerações. A expulsão foi realizada por tropas israelenses, que alegavam a necessidade de criar espaço para o novo estado judeu.
Em termos gerais, segundo Fancelli, seria possível definir os grupos da seguinte maneira: – Israelenses: cidadãos do Estado de Israel, que foi criado no fim da década de 1940. – Palestinos: povo etnicamente árabe, de maioria muçulmana, que habitava a região entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.
O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.
Com isso, o governo de Israel fechou seu posto de fronteira com a Faixa de Gaza, alegando que a Fatah não poderia mais garantir a segurança na região, e impôs um bloqueio ao território palestino, proibindo todas as exportações e permitindo, unicamente, limitada ajuda humanitária.
Com aproximadamente 41 km de extensão e largura que chega a até 12 km, a Faixa de Gaza possui área de 365 km². A leste e a nordeste, faz fronteira com Israel, enquanto, ao sul e sudoeste, faz divisa com o Egito, mais especificamente com a península do Sinai.
Geólogos e economistas confirmaram que nos territórios palestinos existem “reservas consideráveis de petróleo e gás natural”. Estes recursos estão localizados na Área C da Cisjordânia e na costa do Mediterrâneo, ao longo da Faixa de Gaza.
O termo Filístia nunca foi utilizado para denominar a região central daquela terra prometida a Abrão que teve, até o segundo século d.C., os sucessivos nomes de Canaã, Israel, Judá e Judeia, mas não Filístia ou Palestina.
Israel disse então que o conflito é simplesmente uma “disputa imobiliária”. O Ministério das Relações Exteriores acusou a Autoridade Palestina e grupos militantes de “apresentar uma disputa imobiliária entre indivíduos, como uma causa nacionalista, para incitar a violência em Jerusalém”.
Porque Gaza será desamparada, e Asquelom, assolada; Asdode ao meio-dia será expelida, e Ecrom, desarraigada. Ai dos habitantes da borda do mar, do povo dos quereteus! A palavra do SENHOR será contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus, e eu vos farei destruir, até que não haja morador.
Muitos cristãos afastaram-se, especialmente a partir de 2007, quando o Hamas assumiu o controle total de Gaza. Israel, como muitos outros países, designa o movimento como um grupo terrorista. Juntamente com o Egito, impôs um bloqueio a Gaza após a tomada do poder.
Atacarás o meu povo de Israel como uma nuvem de tempestade que vem cobrir a terra”. A leitura se torna ainda mais complexa porque há uma referência a esse trecho no capítulo 20 do livro do Apocalipse, fundamentando o que seria, dentro da ideia de fim dos tempos, o ataque final à terra de Israel.