A Índia não conta com infraestrutura básica de saneamento, o que se traduz num dos piores problemas sanitários do mundo, onde grande parte da população não tem acesso a banheiros ou a rede de esgotos, nem a água tratada. Assim, fatalmente, os hábitos de higienização dos indianos destoam dos parâmetros ocidentais.
Diariamente são produzidos no país cerca de 120 mil toneladas de fezes. Somente em um dia a Índia produz aproximadamente 1,2 bilhão de litros de urina. Todo excremento diário produzido na Índia, se fosse transformado em gás metano, poderia gerar a capacidade explosiva que equivale a 18 bombas atômicas.
Geralmente nenhuma delas têm papel higiênico, no máximo um balde com água e um potinho pra se limpar. É daí que vem o costume de sempre comer e cumprimentar com a mão direita: a mão 'limpa'.
Fazer dancinhas e determinados gestos em lugares sagrados é totalmente proibido. Mesmo que você esteja animado para visitar o lugar, seja discreto. Além disso, fique muito atento a placas, sinalizações e leis locais, uma vez que em certos lugares não é permitido tirar fotos e selfies podem ser até penalizadas.
Tocar em objetos sagrados ou pessoas sem permissão
A Índia possui uma cultura religiosa muito forte, brasileiros costumam “ver com a mão”, ou seja, tocar para apreciar algo e entender do que é feito. Uma dica: não faça isso.
O papel higiênico realmente não entra na lista de compras das famílias indianas, mas isso não significa que seja impossível de encontrar. Eles são vendidos em muitos quiosques e mercearias nas maiores cidades e principalmente naquelas em que há uma grande presença de turistas. Sempre tenha um rolo com você.
Mas posso dizer que a grande maioria mantém o costume do banho de balde, especialmente em cidades menores e nos vilarejos. Essa preferência pelo banho de balde, mesmo após o advento da água encanada e do chuveiro, não derivou de um único fator.
O governo indiano afirma que gasta cerca de US$ 350 milhões por ano com a construção de sanitários, mas cerca de 638 milhões de habitantes preferem fazer suas necessidades fisiológicas em lugares isolados, no campo, ou em esquinas escondidas nas cidades.
Essa tinta é um pó chamado Kum Kum (mistura de alume, iodo, canfora e tumeric extraído do açafrão) que somente as mulheres casadas usam no meio exato da cabeça. Essa pintura demonstra que a mulher casada é a outra metade do seu marido.
Embora a sociedade indiana valorize a higiene nas famílias, a maioria dos espaços públicos padece da falta de higiene cívica, uma vez que são considerados espaços impessoais.
Segundo dados oficiais, em 2011, cerca de 53% dos 330 milhões de lares da Índia careciam de uma latrina e 60% da população de 1,25 bilhão de habitantes fazia as necessidades a céu aberto.
Mangas longas e calças - para ambos os sexos – são sempre bem-vindos. Os indianos acham estranho homens adultos que usam shorts/bermudas, pois lá são roupas de crianças.
Regra geral, a Índia é um país pacífico e seguro, mas o viajante deve estar sempre atento à sua segurança e dos seus bens. Existe por parte das autoridades um sentimento de preparação para uma permanente ameaça terrorista e irrupção de casos de violência comunal em vastas zonas, o que pode dificultar qualquer viagem.
Tradicionalmente, a cultura indiana valoriza a higiene pessoal, mas observa menos a do ambiente comunitário. Lá, deve-se sempre tomar banho antes de entrar numa cozinha ou depois de fazer o número 2. Nas ruas, ambulantes fazem e servem comida a menos de 1 metro das valas onde o esgoto corre a céu aberto.
A Índia não conta com infraestrutura básica de saneamento, o que se traduz num dos piores problemas sanitários do mundo, onde grande parte da população não tem acesso a banheiros ou a rede de esgotos, nem a água tratada. Assim, fatalmente, os hábitos de higienização dos indianos destoam dos parâmetros ocidentais.
"Se você é da casta Mehatar, você precisa fazer esse trabalho. Não dizem isso diretamente, mas é o que você é contratado pra fazer e o que é esperado, até dos moradores. Se há fezes para limpar, eles vem nos chamar para fazê-lo."
O muçulmano deverá lavar-se até um ponto acima do cotovelo. Com mãos molhadas começando as mãos abertas sob a cabeça junto à linha do cabelo, limpar até ao fim da cabeça, onde o cabelo acaba e regressar. Isto só é feito uma vez.
Também é importante frisar que papel higiênico jogado no vaso sanitário pode levar mais de 100 anos para se desintegrar em aterros sanitários, prejudicando o meio ambiente. Por isso, algumas ONGs e movimentos sociais recomendam evitar a prática e optar pelo descarte no lixo.
A arquitetura das residências indianas está profundamente emaranhada com valores culturais, frequentemente centrados nas ideias de família e relações comunitárias. Geralmente, uma única casa abriga uma grande família e atende às necessidades de várias faixas etárias sob o mesmo teto.
Na Índia, uma garrafa de 330 ml de água mineral tem custo médio para o consumidor de 0,21 centavos de dólar, enquanto que na rica Suíça, o preço é 15 vezes maior. A mesma quantidade de água engarrafada custa, em média, US$ 3,40.
Nem todo indiano é vegetariano. Na Índia tem islâmicos, cristãos e judeus que comem carne. Os hindus, dependendo da casta à que pertencem, não comem carne de espécie alguma.