Na terceira-idade, o organismo humano reduz a sua capacidade de regular sua própria temperatura, por isso, as trocas de calor, que normalmente levam o sangue para todas as partes do corpo e aquecem os tecidos, ficam prejudicadas fazendo com que os idosos sintam mais frio do que os jovens.
De uma maneira geral, uma das mudanças fundamentais que ocorrem no corpo ao longo do envelhecimento é a diminuição da capacidade de homeostasia. Segundo o dr. Leonardo, a homeostasia é a capacidade de manter o equilíbrio do corpo, que impacta diretamente a troca de calor, contribuindo para a sensação aumentada de frio.
Algumas pessoas são mais intolerantes ao frio, ou seja, sentem com mais intensidade quando a temperatura cai. No entanto, a sensação de frio persistente é um sinal de alerta de que algo no organismo não está funcionando corretamente ou indica alguma doença.
3 CAUSADORES DE SENSIBILIDADE À TEMPERATURA - FIBROMIALGIA
Por que tem gente que não sente calor?
Mas existe um grupo de pessoas que sofre justamente com o contrário: são incapazes de transpirar. Se para você a ideia parece um sonho, é melhor pensar duas vezes. Chamada displasia ectodérmica anidrótica, esta condição é uma doença genética e caracteriza-se pela ausência das glândulas sudoríparas.
Fala-se de hipotermia quando a temperatura corporal é igual ou inferior 35oC; O organismo perde mais calor do que aquele que consegue produzir e, por isso, não consegue que a sua temperatura retorne ao valor normal; Em situações limite, a hipotermia pode ser fatal.
Na terceira-idade, o organismo humano reduz a sua capacidade de regular sua própria temperatura, por isso, as trocas de calor, que normalmente levam o sangue para todas as partes do corpo e aquecem os tecidos, ficam prejudicadas fazendo com que os idosos sintam mais frio do que os jovens.
Os banhos ou duches devem ser tomados com água morna e não quente para diminuir a temperatura do corpo. Na rua, o ideal é o idoso caminhar pela sombra e fazer várias pausas em locais frescos (climatizados) para não desidratar.
O Projeto de Lei 5628/19 eleva de 60 para 65 anos a idade da pessoa considerada idosa para efeitos legais. A proposta em análise na Câmara dos Deputados altera o Estatuto do Idoso e a Lei do Atendimento Prioritário.
Os idosos têm menor capacidade de produção de calor do corpo devido a diminuição da massa muscular e, frequentemente, apresentam mobilidade reduzida, aumentando o risco.
"Se a temperatura média de um idoso é 35,5ºC ou 36ºC, e ele passa a ter 36,9ºC ou 37ºC, esse já é um sinal de que ele precisa ser acompanhado mais de perto", pontua Altona.
Ou seja: se o indivíduo mais velho fica normalmente com 36ºC e, num certo dia, passa para 37,1ºC, isso já pode representar um quadro febril — mesmo que o diagnóstico da febre só aconteça na casa dos 38ºC nos mais jovens.
Em idosos, uma saturação de 90 a 92% é aceitável. Em jovens, pessoas de até 60 anos, aceita-se uma taxa de 95 a 96% como valor normal. Se um indivíduo jovem estiver com 90 a 92% de saturação, ele está em hipóxia, o que é detectado pelo oxímetro.
A geriatra esclarece que o inverno pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e respiratórias, e ainda causar desconfortos, como dores musculares e nas articulações. Já o verão pode levar a um quadro de desidratação, agravar demências e enfermidades neurodegenerativas.
Em 2015, outro estudo na revista The Lancet concluiu que o frio matava 14 vezes mais que o calor com base em 74 milhões de óbitos registrados em 13 países. Por ano, indicou o estudo, 140 mil pessoas morrem de calor, mas dois milhões morrem por consequências do frio.
Pessoas com mais de 60 anos sofrem uma diminuição do número e da sensibilidade de receptores corporais que controlam a sede. Sem perceber, eles sentem menos vontade de beber água - mas o corpo continua necessitando de uma boa quantidade de líquidos par que todo o organismo funcione bem.
Evitar exposição ao Sol entre 10h e 16h; Lavar as narinas e os olhos com soro fisiológico várias vezes ao dia; Arejar a casa durante o dia: entre 10h e 16h é o período de maior concentração de calor. O uso de umidificadores pode ser útil nesse período, mas cuidado!
Sono excessivo em idosos pode indicar condições sérias de saúde, como o desenvolvimento de demência ou outras patologias. Por isso, é importante procurar uma geriatra para um diagnóstico preciso. A médica pode analisar fatores como rotina de sono regular, qualidade do sono e higiene do sono.
Assim, idosos têm uma proteção menor contra a perda de temperatura e são mais afetados quando os termômetros ficam em baixa. Outros quadros podem ampliar a sensação de frio, como problemas nas articulações ou na circulação. Como o sangue não atinge as células como deveria, o aquecimento corporal fica prejudicado.
E isso depende da taxa metabólica de repouso, ou seja, do quanto se gasta de energia quando se está parado. "O frio que a pessoa sente ou não está relacionado à quantidade de calor produzido internamente. Se a pessoa, mesmo parada, produz mais calor, ela vai sentir menos frio", resume Wanner.
Segundo Figueiredo, algumas pessoas, mesmo sem sentir calor demais, apresentam um quadro excessivo de suor – a hiperidrose –, que pode estar associado a momentos de ansiedade e alta carga de estresse: "Em alguns casos, apenas o tratamento cirúrgico (simpatectomia) pode surtir efeito, porém, um médico precisa ser ...