Em indivíduos mais jovens, tais eventos tendem a ser mais graves, pois envolvem porções maiores do coração ou do cérebro. “Os entupimentos, normalmente, são mais graves e súbitos e de artérias maiores. Isso leva a infartos de pior prognóstico ou mesmo morte súbita.”
“O infarto num jovem pode ser fatal pois ele não possui a rede de circulação colateral que os idosos possuem. Quando uma artéria é entupida no coração jovem, grande parte do músculo cardíaco é comprometida pela ausência desses vasos colaterais que auxiliam no suprimento sanguíneo”, explica a médica.
O médico lista três causas mais comuns para a ocorrência de ataques cardíacos em jovens: Colesterol alto; Anomalia nas artérias; Drogas sintéticas ou semissintéticas.
Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.
Os fatores de risco levam em consideração um estilo de vida mais sedentário e menos saudável em relação à alimentação e sono. Ainda, homens são mais propensos a infartarem do que mulheres, conforme aponta Mateus Veloso, cardiologista do Sírio-Libanês em Brasília.
Por que dizem que os mais jovens não suportam o infarto?
Qual o maior causador de infarto?
A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.
Por que os ataques cardíacos estão aumentando em jovens adultos?
Evidências crescentes mostram que mais jovens adultos estão tendo problemas cardíacos em comparação com décadas passadas. A causa seria a piora dos hábitos de vida, principalmente a má alimentação e a falta de exercícios. Algumas pesquisas sugerem que as infecções por Covid-19 estão aumentando os danos.
– Evite o estresse no trabalho; – Alimente-se com calma; – Mantenha os índices de colesterol e a pressão arterial sob controle; – Abandone hábitos prejudiciais, como excesso de bebidas alcoólicas e cigarro.
É infarto ou crise de estresse? Embora sejam minoritários, cerca de 15% dos casos de infarto são causados por uma situação de estresse repentino e muito forte, desencadeado pelo fechamento das artérias coronarianas.
Estudos apontam que as taxas de sobrevivência de pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos são de aproximadamente 90% a 97%. Essa não é uma realidade histórica. De acordo com a Universidade de Harvard, décadas atrás, um ataque cardíaco era frequentemente mortal, matando até metade de suas vítimas em poucos dias.
De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.
“A prevalência de infarto do miocárdio em mulheres está aumentando. Segundo relatório de 2021, da Associação Americana de Cardiologia, a sobrevida depois do infarto é de 8,2 anos para homens e apenas 5,5 anos para mulheres. Elas sobrevivem menos tempo.
Segundo o cardiologista do Centro de Especialidades Metropolitano, o CRE Metropolitano, Edilson de Castro Araújo, a principal característica do infarto é a dor no peito caracterizada por uma sensação de peso e que pode se espalhar para o braço e pescoço, entretanto, a população deve se atentar também a outros sintomas.
Se o paciente sofre uma isquemia cardíaca e evolui com uma arritmia maligna fora de um ambiente hospitalar, as chances de sobreviver são muito pequenas. A fibrilação ventricular precisa ser revertida com um desfibrilador em questão de minutos.
Entre os sintomas ocasionados pelo estresse estão a pressão alta, a ansiedade, a depressão, doença do refluxo gástrico, problemas intestinais, dores de cabeça, AVC e infarto. “A persistência dos níveis elevados de pressão arterial pode levar, com o tempo, a um caso de insuficiência cardíaca, além do infarto.
Dados mostram que a doença emocional já atinge 121 milhões de pessoas no mundo. Para o Dr. Abrão Cury, cardiologista do HCor – Hospital do Coração, “a depressão pode fazer com que ocorra o estreitamento das artérias, por meio de contrações involuntárias, e assim aumentam as possibilidades da ocorrência de infartos”.
Quais são as causas? A obstrução das artérias pode ser provocada por diversos fatores: hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, consumo alcoólico excessivo, alto nível de estresse, sedentarismo e consumo de drogas ilícitas.
As situações estressantes podem nos deixar furiosos, mas esta explosão de nervos pode comprometer temporariamente a saúde do coração, o que está relacionado com o aumento de risco de um episódio de infarto (ataque cardíaco) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido popularmente como derrame.
“Controlar a pressão e diabetes, manter uma dieta balanceada, deixar de fumar, praticar atividades físicas e tentar reduzir a carga de estresse são medidas que tendem a diminuir o risco de doenças cardiovasculares, principalmente de infarto”, afirma Danielli Lino, membro do Grupo Condutor do Infarto Agudo do Miocárdio ...
O AAS inibe a ação da enzima cicloxigenase (COX), que por sua vez diminui a produção de tromboxano A2, um tipo de lipídeo indutor de agregação plaquetária e de vasoconstritores, que juntos formam um ambiente propício para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Para pacientes de risco, a ingestão de uma dose de ácido acetilsalicílico (AAS) a cada três dias pode ser tão eficiente na prevenção de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica quanto consumir o medicamento diariamente.
“A incidência no público mais jovem vem aumentando consideravelmente por causa de fatores como estilo de vida sedentário, má alimentação, tabagismo e estresse”, diz Jasvan Leite, cardiologista do Hospital do Coração (Hcor).
A principal causa de morte súbita em adultos jovens é a arritmia cardíaca, ou seja, quando os batimentos do coração passam a acontecer em um ritmo diferente do normal. Porém, esse descompasso não acontece do nada, sendo gerado por alguma condição prévia.
De acordo com a entidade, as principais causas de mortes entre adolescentes brasileiros de 10 a 15 anos são, nesta ordem: violência interpessoal, acidentes de trânsito, afogamento, leucemia e infecções respiratórias.