Segundo publicação de Mentz14, apesar da técnica utilizada na lipoaspiração, ocorre lesão nos tecidos gordurosos e nos vasos sanguíneos, causando uma enxurrada de êmbolos de gordura para a corrente sanguínea.
Na primeira, microfragmentos lipídicos atingiriam a circulação com a ruptura de vênulas e danos aos adipócitos provocados pela lipoaspiração. Esses êmbolos gordurosos provocariam o bloqueio mecânico da luz vascular de capilares pulmonares e órgãos distantes.
No caso da cirurgia plástica, o descolamento de áreas extensas de pele, como acontece na abdominoplastia e na lipoaspiração, é um fator que aumenta as chances de uma trombose.
Fatores como imobilização, trações, desidratação, medicamentos e antecedentes pessoais podem levar a um aumento do risco da formação de trombos (coágulos) para os pulmões”.
Clube da Plástica : A Embolia Pulmonar - cirurgia plástica
Quanto tempo depois da lipo pode dar embolia?
O maior risco de trombose acontece nas primeiras 48 horas após a cirurgia. No entanto, é fundamental ficar em alerta por mais 15 a 20 dias, período em que ainda pode surgir a trombose.
Vários fatores podem aumentar o risco de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP). Esses fatores podem variar de pessoa para pessoa e incluem: Cirurgia: Cirurgias de grande porte ou prolongadas podem aumentar o risco de TVP e EP devido à imobilização durante o procedimento e à possível lesão vascular.
Os sintomas da embolia pulmonar compreendem dispneia, dor torácica pleurítica, tosse e, em casos graves, atordoamento, pré- síncope, síncope ou parada cardiorrespiratória. Os sinais também são inespecíficos e podem incluir taquipneia, taquicardia e, em casos mais graves, hipotensão.
Quais as chances de uma pessoa sobreviver a uma embolia pulmonar?
Esse trombo tende a desprender-se, passar pelo coração e seguir até a artéria pulmonar ou a seus ramos, causando a sua obstrução. Essa situação é extremamente grave e apresenta letalidade de, aproximadamente, 30%, quando não tratada adequadamente.
Como Evitar a Trombose Após Cirurgia Plástica? Realizar uma recuperação ativa, evitando a imobilidade exagerada causada após a cirurgia. Sugere-se estar sempre movimentando as pernas e caminhar, em casa, no plano, a cada hora, por 3-5 minutos.
Uma cirurgia que foi considerada por muitos anos como a mais arriscada é a lipoaspiração. Isso porque, devido aos movimentos de vai e vem que são feitos nesse procedimento, por muito tempo ocorriam muitas vítimas fatais. O que muita gente não sabe é que isso acontecia pela falta de perícia do médico.
Como qualquer procedimento cirúrgico, a lipoaspiração tem seus riscos. As complicações que podem ocorrer são infecções, hematomas, embolia pulmonar, trombose e, até mesmo, perfurações em órgãos. Embora possam ocorrer, esses problemas são raros.
Algumas pessoas leigas acham que a anestesia mais segura é a local. No entanto como na lipoaspiração utiliza-se altas doses de anestésico local há risco de intoxicação que pode causar convulsões, arritmia e até parada cardíaca.
Quais são as causas da embolia pulmonar? Há três condições que podem levar o sangue a coagular dentro de um vaso: lesão da parede vascular, alterações na coagulação sanguínea e no fluxo sanguíneo. Este último pode ter sido o caso de Luana devido às paradas cardiorespiratórias.
Entre elas: fazer caminhadas regularmente, não fumar, manter o peso controlado, quando estiver em pé e parado fazer movimentos como se estivesse andando, se estiver acamado realizar movimentos com os pés e as pernas, e se ficar sentado por muito tempo movimentar os pés como se estivesse andando.
Quanto tempo depois de uma cirurgia pode dar embolia pulmonar?
As primeiras 48 horas após a cirurgia são as mais importantes, pois é neste período que os trombos costumam se formar. Mas, isso pode acontecer até 14 dias depois.
Os médicos costumam diagnosticar a embolia pulmonar procurando por uma obstrução da artéria pulmonar através da angiografia por tomografia computadorizada (TC) ou cintilografia pulmonar.
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São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue.
As partículas de gordura e/ou triglicerídeos que caem na circulação venosa, mecanicamente, obstruem a circulação pulmonar ou provocam uma reação bioquímica inflamatória local, situações que causam danos ao endotélio, ocasionando espasmo pulmonar, hemorragias, edema e comprometimento pulmonar.
A trombose na lipoaspiração pode ser prevenida, evitando-se cirurgias demasiadamente longas e com grandes volumes de aspirado. Segundo o Manual MSD, a embolia pulmonar é tratada com medicamentos anticoagulantes. Se o caso for de alto risco, a cirurgia ou terapia guiada por cateter deve ser considerada.
O que acontece se não usar a cinta depois da lipo?
A cinta pós lipoaspiração é um dispositivo importante para ajudar na recuperação após uma cirurgia de lipoaspiração. Ela ajuda a minimizar o inchaço, a dor e o desconforto, além de promover uma cicatrização mais rápida e reduzir o risco de flacidez.