Próximo a essa gordura existem pequenos vasos sanguíneos. "E aí começa a acontecer um acúmulo de resíduos gordurosos. Em um momento, esse acúmulo é tão expressivo a ponto de obstruir a circulação pulmonar. É o que a gente chama de tromboembolismo pulmonar gorduroso", diz o cardiologista.
Josué Montedonio, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, afirma que a embolia pulmonar é geralmente causada por um coágulo de sangue, embora outras substâncias também possam formar êmbolos e bloquear uma artéria, como, por exemplo, micropartículas de gordura.
Fatores como imobilização, trações, desidratação, medicamentos e antecedentes pessoais podem levar a um aumento do risco da formação de trombos (coágulos) para os pulmões”.
Como evitar embolia pulmonar em cirurgia plástica?
Usar meia elástica de compressão
A meia elástica pós-operatória adequada - a chamada "meia anti-trombo" é capaz de estimular o retorno sanguíneo dos membros inferiores de volta ao coração mesmo com o paciente em repouso, auxiliando a impedir a formação de trombos.
Clube da Plástica : A Embolia Pulmonar - cirurgia plástica
Quanto tempo depois da cirurgia pode dar embolia pulmonar?
O maior risco de trombose acontece nas primeiras 48 horas após a cirurgia. No entanto, é fundamental ficar em alerta por mais 15 a 20 dias, período em que ainda pode surgir a trombose. "Fique atento se notar inchaço ou dor na panturrilha; pele quente, avermelhada ou enrijecimento das pernas.
Deve-se controlar os fatores de risco, praticar exercícios físicos e interromper o tabagismo. Deve-se evitar a imobilidade, ou seja, não ficar sentado ou parado na mesma posição por muitas horas seguidas, especialmente em casos com um ou mais fatores de risco mencionados acima.
Os sintomas da embolia pulmonar compreendem dispneia, dor torácica pleurítica, tosse e, em casos graves, atordoamento, pré- síncope, síncope ou parada cardiorrespiratória. Os sinais também são inespecíficos e podem incluir taquipneia, taquicardia e, em casos mais graves, hipotensão.
Qual a chance de sobreviver a uma embolia pulmonar?
Esse trombo tende a desprender-se, passar pelo coração e seguir até a artéria pulmonar ou a seus ramos, causando a sua obstrução. Essa situação é extremamente grave e apresenta letalidade de, aproximadamente, 30%, quando não tratada adequadamente.
Como Evitar a Trombose Após Cirurgia Plástica? Realizar uma recuperação ativa, evitando a imobilidade exagerada causada após a cirurgia. Sugere-se estar sempre movimentando as pernas e caminhar, em casa, no plano, a cada hora, por 3-5 minutos.
No caso da cirurgia plástica, o descolamento de áreas extensas de pele, como acontece na abdominoplastia e na lipoaspiração, é um fator que aumenta as chances de uma trombose.
Quando os coágulos são maiores, mais de uma artéria é afetada e pode se deslocar para as veias causando o seu entupimento, o que pode comprometer ou parar completamente a circulação da artéria pulmonar. A interrupção do percurso sanguíneo é gravíssima e pode levar à morte.
Algumas pessoas leigas acham que a anestesia mais segura é a local. No entanto como na lipoaspiração utiliza-se altas doses de anestésico local há risco de intoxicação que pode causar convulsões, arritmia e até parada cardíaca.
Quais são as causas da embolia pulmonar? Há três condições que podem levar o sangue a coagular dentro de um vaso: lesão da parede vascular, alterações na coagulação sanguínea e no fluxo sanguíneo. Este último pode ter sido o caso de Luana devido às paradas cardiorespiratórias.
Uma cirurgia que foi considerada por muitos anos como a mais arriscada é a lipoaspiração. Isso porque, devido aos movimentos de vai e vem que são feitos nesse procedimento, por muito tempo ocorriam muitas vítimas fatais. O que muita gente não sabe é que isso acontecia pela falta de perícia do médico.
“Situações que levem a alterações hormonais, como gestações e pessoas que utilizam algum tipo de hormônios sexuais [contraceptivos orais], ampliam a incidência da embolia”, destacou o pneumologista.
O que fazer para evitar embolia pulmonar na cirurgia?
Hidratação: Manter-se hidratado é essencial em todos os momentos da vida, principalmente quando nosso corpo está se recuperando de uma situação e precisa de forças, como é a etapa pós-cirúrgica. A água auxilia na fluidez do sangue pelo corpo e pode diminuir as chances de surgimento de coágulos.
Nas pessoas com episódios recorrentes de pequenos êmbolos pulmonares, os sinais como falta de ar crónica, inchaço dos tornozelos ou das pernas e debilidade, tendem a desenvolver-se de forma progressiva ao longo de semanas, meses ou anos.
O que pode causar embolia pulmonar após cirurgia plástica?
Um dos eventos adversos de qualquer cirurgia é a Trombose Venosa Profunda (TVP). A TVP se caracteriza pela formação de trombos, ou seja, de coágulos de sangue. Estes coágulos podem se soltar e circular pelas veias. Caso o trombo atinja os pulmões, por exemplo, pode levar a uma embolia pulmonar.
Evite o excesso de peso - pessoas obesas têm duas vezes mais risco de tromboembolismo venoso. Quanto maior o peso, maior o risco. Evite a imobilidade - faça atividade física regularmente e evite ficar imóvel por longos períodos, seja sentado, agachado ou com as pernas cruzadas.
A embolia pulmonar é geralmente causada por um coágulo de sangue, embora outras substâncias também possam formar êmbolos e bloquear uma artéria. Os sintomas de embolia pulmonar variam, mas, geralmente, incluem falta de ar.
As cirurgias com maior risco de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) são geralmente aquelas que envolvem maior tempo de imobilização, maior dano vascular, ou ambos.
Os coágulos, frequentemente provenientes das pernas, podem viajar pela corrente sanguínea até os pulmões, causando sintomas repentinos como falta de ar, dor no peito e tosse com sangue. É uma emergência médica que requer diagnóstico rápido e tratamento para evitar danos permanentes aos pulmões ou falha cardíaca.
✅Caminhadas: As caminhadas são uma excelente forma de exercício aeróbico, já que melhora a circulação sanguínea, fortalece os músculos das pernas e reduz o risco de coágulos.