Os imigrantes japoneses, portanto, vieram para o Brasil para trabalhar com a plantação de café; e com a expansão cafeeira, o norte do estado do Paraná foi colonizado, trazendo para a região um grande número de migrantes.
Assaí, no norte pioneiro do Paraná, é marcada pela comunidade asiática, principalmente a japonesa. Pela cidade, é possível encontrar diversos detalhes que homenageiam a imigração, como um castelo com quatro andares. Assaí é ainda o município brasileiro com a maior proporção de pessoas autodeclaradas amarelas.
A cidade de São Paulo é a que conta com a maior comunidade japonesa do Brasil. O bairro da Liberdade tem toda a atmosfera do Japão, com fachadas escritas com ideogramas e a arquitetura tradicionalmente oriental.
Londrina tem a segunda maior comunidade japonesa do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo. A cidade conta com cerca de 30 mil descendentes de japoneses.
Fiquei surpreso com o tanto de japoneses em Londrina!
Quando os japoneses chegaram em Londrina?
O início da povoação de Londrina data de 1930, quando chegaram os primeiros compradores de terra e os colonos nacionais, alemães e japoneses, procedentes do Estado de São Paulo, orientados por agenciadores da Companhia de Terras Norte do Paraná.
Em que região os japoneses mais se fixaram no Brasil?
Grande parte dos imigrantes japoneses se fixou no Estado de São Paulo, por causa das colônias e bairros típicos que já se encontravam estabelecidos. Mas os imigrantes japoneses não restringiam sua fixação somente no Estado de São Paulo, eles se dispersaram por todo o território brasileiro.
Exemplo disso é a cidade de São Paulo (SP), que conta com a maior comunidade japonesa do Brasil. Basta adentrar o bairro da Liberdade para se sentir no Japão, pois, por lá, as fachadas são escritas com ideogramas e a arquitetura é tradicionalmente oriental.
A vinda de imigrantes japoneses para o Brasil foi motivada por interesses dos dois países: o Brasil necessitava de mão-de-obra para trabalhar nas fazendas de café, principalmente em São Paulo e no norte do Paraná, e o Japão precisava aliviar a tensão social no país, causada por seu alto índice demográfico.
Onde fica a maior concentração de asiáticos no Brasil?
A população coreana brasileira é estimada em 50.000 e a população sino-brasileira em torno de 300.000. Mais de 60% dos brasileiros asiáticos estão concentradas no estado de São Paulo.
Maringá é uma cidade muito marcada pela colônia japonesa – grande parte de sua população possui raízes no Japão. Então, naturalmente a cidade foi estreitando laços diplomáticos e culturais com a terra do sol nascente.
Atualmente, cerca de 60% dos descendentes de japoneses no Brasil são católicos. O deslocamento da sociedade nipônica para o norte do Paraná trouxe relevante contribuição na área dos esportes, entre as quais destacamos: judô, aikidô, jiu-jitsu, caratê, kendo, sumo, gateball e beisebol.
Qual foi a participação dos japoneses na construção de Londrina?
Os japoneses são personagens marcantes na história da ocupação de Londrina. Foram eles os primeiros a adquirir lotes na região colonizada pela Companhia de Terras Norte do Paraná – CTNP, mais especificamente no território que um dia se tornaria a cidade de Londrina.
Uma notável diáspora japonesa, chamados Nikkei, vive em alguns países, nomeadamente no Brasil, que abriga a maior comunidade japonesa fora do Japão (2 084 000) Estados Unidos(1 304 286) China(131 534) Filipinas(120 000) Canadá(98 900) Peru(90 000) Argentina(34 000) e outros países.
De acordo com o embaixador Alfredo Camargo, o Brasil possui a maior comunidade japonesa fora do Japão. Atualmente, são mais de 2 milhões de nipo-brasileiros.
Com o tempo, ao decorrer das gerações, a ancestralidade asiática deve ser mais expressiva entre a população brasileira, sobretudo nos estados de São Paulo e Paraná, que especialmente se tornaram destinos desses grupos de imigrantes. Cerca de 70% dos brasileiros asiáticos concentram-se no estado de São Paulo.
O relatório indica que os brasileiros vêem os japoneses como "corteses e diligentes", e que o que mais lhes atrai do Japão é a ciência e a tecnologia locais (47%), a comida japonesa (24%), a história e a cultura tradicional (15%).
Além do mais, a sua maioria (72,23%) se acha radicada no Estado de São Paulo, sendo que na cidade São Paulo se encontram 26,55% dessa população. A região Sul abriga 11,69% do total da população de origem japonesa, e no Estado do Paraná se concentra a grande maioria.
No Paraná, as primeiras colônias japonesas começaram a se estabelecer em Curitiba a partir de 1912 e no Norte e Noroeste do Estado a partir de 1914. O Paraná conta com a segunda maior colônia de descendentes de japoneses do Brasil, estimada em cerca de 200 mil pessoas, atrás apenas de São Paulo.
No início do século XX, o Japão estava superpovoado e a população predominantemente rural sofria de grande pobreza. Na mesma época, o governo brasileiro estava incentivando a imigração, sobretudo para fornecer mão de obra para as fazendas de café do interior do estado de São Paulo.
Além do sushi, a chegada dos imigrantes possibilitou a incorporação de uma variedade de frutas, verduras e legumes, como caqui, maçã, pera, acelga, espinafre japonês, brotos de feijão, broto de bambu, rabanete, abóbora cabotiá entre uma diversidade de produtos, enriquecendo a culinária nipo-brasileira.
Nissei: São os filhos de imigrantes japoneses. Muitos nissei são filhos de pai e mãe japoneses. Mas a pessoa que tem apenas o pai ou apenas a mãe nascidos no Japão também é considerada nissei. Sansei: Esta palavra é utilizada para se referir aos netos de imigrantes japoneses.