Relevo nordestino A altitude média do Planalto da Borborema é de 500 metros, no entanto, há picos que chegam até 1260 metros. Esse relevo impede a circulação de correntes de ar úmidas do oceano para o interior, ocasionando a falta de chuvas no Sertão.
Essa falta de chuva é causada devido sua localização próxima à linha do Equador, visto que o Planalto de Borborema, que se encontra entre a zona da mata e o agreste, faz uma barreira entre a umidade do oceano e o sertão.
Quais são as causas para a falta de chuva no Sertão nordestino?
A região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do sul. Logo, permanece durante muito tempo, no sertão nordestino, uma massa de ar quente e seca, não gerando precipitações pluviométricas (chuvas).
A falta de chuvas é explicada pela perda de umidade das massas de ar que entram pelo sul. Os ventos também chegam quase sempre secos. Isso acontece porque eles perdem a umidade na porção leste do planalto da Borborema. Mais: isso explica a falta de chuvas significativas nessa área.
Sobre as causas da seca na região, existem alguns motivos principais: em primeiro lugar, o relevo interplanáltico (isto é, depressões localizadas entre planaltos) desfavorece a circulação de massas de ar úmidas, ocasionando a falta de chuvas.
Fatores atmosféricos O Nordeste é uma área de alta pressão - com correntes de ar que transferem o calor para latitudes maiores -, situação que favorece a estabilidade do tempo e a ausência de chuvas.
As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE. Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de julho, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia.
O contato com diferentes formações vizinhas, como o cerrado e as florestas amazônica e atlântica, contribuiu para a formação desse cenário de condições tão específicas da Caatinga, onde puderam surgir espécies endêmicas.
Na Região Nordeste ocorreram áreas com seca grave, que retrocederam a partir de março de 2024. O fenômeno também contribuiu ativamente para os eventos de inundação de excepcional magnitude no mês de maio, o que caracterizou o maior desastre já ocorrido no Rio Grande do Sul.
As mudanças climáticas, intensificadas pela emissão de gases causadores do efeito estufa, mudaram o regime de chuvas. Segundo o engenheiro agrônomo Eduardo Rosa, do MapBiomas, já não chove mais como chovia na área da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Quando a precipitação ocorre próximo à América do Sul, gera um braço de circulação atmosférica sobre o Nordeste, o que gera a seca. "É por isso que o El Niño é muito temido. Porque ele normalmente contribui para diminuir a chuva pela circulação atmosférica que causa", completa.
Como já falamos, as chuvas escassas são uma característica do clima semi-árido, que predomina no Nordeste. Além disso, a temperatura do mar – que é mais baixa em relação a outras regiões – colabora para a seca.
A Grande Seca de 1877–78, a mais grave já registrada, causou cerca de meio milhão de mortes e imigração em massa para outras regiões. Outra em 1915 foi devastadora também.
A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, ocupa 11% do território nacional e abriga uma fauna e flora únicas, com muitas espécies não encontradas em nenhum outro lugar do planeta. "Já foram identificadas cerca de 1,5 mil espécies vegetais, mas estima-se que possam chegar a até 3 mil espécies na Caatinga.
O nome Caatinga vem do tupi-guarani e significa mata branca, uma referência à cor dos troncos das plantas que perdem sua folhagem nos períodos mais secos.
Estudo realizado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade) mostra que o Pantanal é o bioma brasileiro com maior índice de espécies preservadas. De todas as espécies que integram a fauna pantaneira, 93,7% são consideradas “menos preocupantes” de sofrerem processo de extinção.
A Mata Atlântica é considerada uma das áreas mais ricas em biodiversidade do mundo. Contudo, 90% de sua extensão original está destruída, tornando-a o bioma brasileiro mais ameaçado.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Cuiabá (MT) foi a capital mais quente do país e Mato Grosso do Sul o estado com maior número de municípios com temperaturas acima dos 40°.
1963 - Grande parte do Brasil enfrenta uma forte e intensa estiagem, seguida de recordes de calor. Este foi o ano mais seco da história em várias cidades, como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. No Paraná a seca durou até janeiro do ano seguinte.
Qual a cidade do Nordeste que mais sofre com a seca?
3) Ceará O Ceará ocupa a posição de estado mais seco do Nordeste brasileiro atualmente. Dos 184 municípios cearenses, 148 enfrentam seca ou estiagem, correspondendo a 80% do total.