A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus.
O risco do uso de alcool líquido 70% está relacionado aos acidentes com queimaduras, pois a forma líquida pode se espalhar antes e durante a combustão, o que não ocorre com o álcool na forma de gel.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o álcool líquido 70% está proibido de ser comercializado em supermercados e farmácias no território brasileiro a partir desta quarta-feira (1). O motivo para a mudança é a o grande número de acidentes registrados causados pela alta inflamabilidade.
O Projeto de Lei 1744/24 libera a comercialização, na forma líquida, de álcool etílico 70%. Desde abril, o produto voltou a ser proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para eliminar germes da superfícies, a Anvisa tem uma série de recomendações de desinfetantes que podem substituir o álcool 70% líquido. São eles: Hipoclorito de sódio a 0.1% (concentração recomendada pela OMS); Alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 0,1%;
Anvisa proíbe venda de álcool 70%: entenda por que produto é perigoso
Qual a diferença do álcool etílico para o álcool 70?
O álcool etílico possui densidade igual a 0,789 g/cm³, ou seja, a massa de álcool presente numa solução 70 °INPM é maior do que a presenta na solução 70 °GL. Elas somente seriam iguais se a densidade fosse igual a um. De todo modo, ambas são eficientes para a assepsia e ajudam a minimizar o contágio da Covid-192.
O álcool 70% pode ser preparado misturando-se três parte de álcool 92,8% com uma parte de água fervida ou filtrada, valendo por 24 horas. Ouça o texto abaixo! O álcool 70% é usado para limpeza de vários lugares, principalmente de estabelecimentos comerciais que servem alimentos.
Os produtos podem ser identificados no mercado pelo seu número de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que se inicia pelo algarismo 2.
Caso o produto seja encontrado em maiores quantidades em supermercados, farmácias, empórios ou outros estabelecimentos, o órgão vai recolher os frascos, autuar e multar os comércios. Segundo o diretor, a multa será de 100 Unidades Fiscais (UFs) do Estado (R$ 3.536,00), além do prejuízo pelo recolhimento do produto.
O álcool 70% (mais hidratado) é um bactericida mais eficaz do que o álcool 96%, pois o grau de hidratação é um fator importante para a atividade antimicrobiana.
Resta claro que farmácias e drogarias somente poderão comercializar o álcool puro ou diluído, na forma física líquida até 50mL (considerado medicamento de baixo risco com a indicação como antisséptico sujeito à notificação na Anvisa, conforme IN nº 265/23) ou na forma de gel, espuma e lenços a partir de 01/05/2024, ...
Este produto é amplamente empregado na higienização de superfícies e objetos, destacando-se pela praticidade em comparação com outros agentes de limpeza.
Quando usamos o álcool 70% para higienizar as mãos, removemos essa proteção, pois o álcool é um solvente que tem a capacidade de dissolver as gorduras (lipídios). Desta forma, nossa pele perde água e torna-se ressecada. Isso acontece também quando lavamos as mãos com água e sabão muitas vezes.
A diferença está na concentração de álcool puro contida na mistura. Quando vamos ao supermercado e vimos, por exemplo, uma embalagem de álcool 46%, significa que aquela mistura contém 46% de álcool puro e 54% de água. No caso do álcool 70%, ele contém 70% de álcool puro e 30% de água.
O álcool à 70% é classificado como desinfetante de nível intermediário e tem sido utilizado, nos serviços de saúde, na desinfecção de mobiliários e equipamentos, termômetros, estetoscópios, ampolas e frascos de medicamentos, fibra óptica de endoscópios, dentre outros.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
O álcool etílico líquido abaixo de 70% ou seja, abaixo de 54 GL, continua com permissão de venda livre. Seguem ainda permitidos no mercado o álcool etílico 70% em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado e aerossol.
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
A Anvisa ainda esclarece que os produtos saneantes à base de álcool podem ser tanto o álcool etílico como o isopropílico, desde que mantidas a concentração 70%, podendo apresentar-se na forma líquida ou gel.
Descrição. Indicado para Indústrias Químicas, Limpeza, e uma grande quantidade de produtos que não envolvam o consumo humano e veterinário. É largamente empregado como um ingrediente de preparados, é excelente solvente, é empregado com freqüência como veículo para misturas e também como um solvente preservativo.
Em recomendação publicada durante a pandemia, a Anvisa diz que produto deve ser armazenado "longe de fontes de calor, em local limpo, fresco e entre 15ºC e 30ºC de temperatura.