O sistema nervoso periférico central, que capta as questões sensoriais, nas pessoas autistas pode estar alterado e, assim, experienciar menos dor. Não quer dizer que elas não sintam aquele estímulo, mas a relação delas com o perigo, causado por aquele estímulo, e a dor é diferente.
A sensibilidade reduzida à dor nos autistas de alto funcionamento contrasta com a visão predominante na literatura científica, a qual sugere que a resposta à dor no autismo pode variar, dependendo do perfil cognitivo e que a insensibilidade a ela é observada somente nos de baixo funcionamento; fato este não verificado ...
O principal sinal da analgesia congênita é o fato do indivíduo não sentir nenhuma dor física desde o nascimento e por toda a vida. Devido a este fato, o bebê pode auto mutilar-se arranhando-se e cortando-se constantemente.
Muitas pessoas com o espectro do autismo têm dificuldade em processar informações sensoriais do dia a dia. Pessoas autistas são mais sensíveis aos sons, cheiros, sabores e toque. Muitas crianças com autismo são também hipersensíveis, ou seja, apresentam o Transtorno do Processamento Sensorial.
“Pessoas com autismo podem ter maior probabilidade não apenas de detectar, mas de detectar e identificar diferentes características em seu ambiente”, diz Russo. Essa força também é observada em crianças minimamente verbais, de acordo com um estudo de 2015.
Funcionamento mental ou cognitivo prejudicado. Alguns indivíduos com autismo severo também podem ter outro distúrbio comportamental ou mental. O funcionamento cognitivo é diminuído, e algumas pessoas têm um QI abaixo de 70.
O cérebro autista se desenvolve de um modo diferente do comum. Num cérebro autista as áreas do cérebro relacionadas a comunicação, socialização e processamento emocional, entre outras, não se desenvolvem adequadamente.
Crianças com autismo leve podem ter dificuldade em interagir com outras pessoas e isso pode ser notado até mesmo na escola, com a dificuldade de manter amizades e participar de conversas.
Uma das mais presentes e responsável por crises em autistas é a hipersensibilidade auditiva, que é quando a criança apresenta desconforto ou mostra-se assustada quando ouve sons altos. Existem relatos de pessoas dentro do espectro que afirmam sentir dor física quando estão expostos a barulhos altos.
A insensibilidade congênita à dor com anidrose (CIPA) é uma doença autossômica recessiva rara que tem como principais sintomas a falta de percepção da dor sensorial e a incapacidade de suar.
Exatamente, além de extraordinário, o cérebro comanda todo o organismo humano, e não dói. Curiosidades do corpo humano são aprendidas nos cursos da área da saúde.
As causas e fatores de risco do autismo ainda não são claras pelos estudos científicos, mas existem gatilhos imunológicos relacionados ao ambiente e ao estilo de vida do paciente que se cruzam com a hereditariedade.
As comorbidades mais frequentes entre autistas são TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), ansiedade e TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo), transtorno de controle do impulso, depressão e alteração do ciclo do sono. “TDAH é a que mais se falava no pré-pandemia.
O autismo leve, também chamado de transtorno de espectro autista de grau 1, é caracterizado por sintomas como evitar atividades em grupo, dificuldade para se relacionar com outras pessoas, entender piadas e ironias, iniciar conversas, compreender e/ou usar a linguagem corporal.
Como o autismo atinge principalmente a comunicação e a linguagem, essas dificuldades serão mais visíveis no desenvolvimento das habilidades sociais, dificuldades na fala, linguagem, comunicação não verbal e comportamento inflexível, por exemplo.
No autismo, o azul estimula o sentimento de calma e de maior equilíbrio para as pessoas. Ou seja, em uma sobrecarga sensorial, o azul auxilia para o bem-estar da criança, trazendo mais tranquilidade e leveza ao Autista. As cores laranja e amarela, por serem muito próximas, pode ajudar no estímulo social dos pequenos.
Além disso, os estudos apontam que a idade média com que uma pessoa diagnosticada com autismo morre é de apenas 36 anos, sendo que para a população em geral a expectativa de vida ultrapassa os 70 anos.
Algumas pessoas autistas podem apresentar mais interesse em movimentos repetitivos. Por exemplo: elas gostam de acompanhar a rotação da máquina de lavar, das hélices do ventilador ou das rodas dos carros.
Um estudo recente do MIND Institute, ligado à Universidade da Califórnia, detectou que a gravidade dos sinais de autismo de uma criança pode mudar significativamente entre a idade de 3 e 11 anos. Ou seja, o estudo reforça que existem evidências de mudanças, e não exatamente piora.
Ferreira e Thompson (2002) informam que o autista apresenta dificuldade de compreender seu corpo em sua globalidade, em segmentos, assim como seu corpo em movimento. Quando partes do corpo não são percebidas e as funções de cada uma são ignoradas, pode-se observar movimentos, ações e gestos pouco adaptados.
Muitas vezes, a forma de uma pessoa autista expressar seus sentimentos amorosos é demonstrada em comportamentos de colaboração na vida cotidiana, oferecer informações intelectuais valiosas e resoluções práticas do cotidiano.