A principal causa envolve fatores genéticos, ou seja, há uma hereditariedade importante no transtorno bipolar. Além disso, há outros fatores fisiopatológicos, como é o caso de algumas alterações de neurotransmissores, principalmente serotonina, noradrenalina e dopamina.
As pessoas com transtorno bipolar podem passar rapidamente de uma fase de euforia extrema para uma fase de depressão profunda, o que pode afetar significativamente sua qualidade de vida e relacionamentos interpessoais.
Os 100 participantes, que passaram a ter transtorno bipolar tiveram escores significativamente mais elevados para “raciocínio aritmético.” No entanto, a maioria dos estudos anteriores que mediram a inteligência em relação ao transtorno bipolar não encontraram nenhuma diferença significativa em comparação com a ...
O Transtorno Bipolar compromete, inicialmente, conexões nervosas e, ao longo da doença, há perda de células e atrofia de regiões específicas do cérebro. A perda de conexões, em neuroquímica, é associada com degeneração.
A mente de uma pessoa com transtorno bipolar é marcada por oscilações extremas de humor, variando entre episódios de mania, com elevada energia e euforia, e episódios depressivos, caracterizados por tristeza profunda e falta de interesse.
“As pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios de humor de dois polos diferentes. Um dos polos, chamado de episódio de mania, é caracterizado por crise de euforia, grandiosidade, autoestima inflada, com uma alta energia para enfrentar o dia, mesmo sem ter dormido bem.
Interpretações variam entre as que afirmam que a bipolaridade, se grave suficiente, é considerada deficiência mental, e as que entendem uma semelhança com enfermidades como hipertensão, diabetes, entre outras, que não garantiriam o ingresso pelas cotas.
Os bipolares tenderam a apresentar mudanças mais rápidas de humor, afirmar-se verbal ou fisicamente e ser mais instáveis emocionalmente quando comparados com o grupo de indivíduos sem transtornos de humor.
Talvez na relação com uma pessoa bipolar, a imprevisibilidade e a inconstância (os altos e baixos), tragam situações de estresse e desgaste a mais, mas também a intensidade com que as pessoas bipolares se entregam nas coisas que fazem podem trazer momentos muito bons e gratificantes na relação.
Os perigos ocorrem quando a condição vem acompanhada de sintomas psicóticos, uma vez que a pessoa pode tomar decisões ou ficar presa a pensamos que trariam risco de vida. Então, quando se trata de um quadro de mania psicótica, é possível que o paciente ache que é invencível, se expondo a situações perigosas.
A principal característica de uma pessoa com esse tipo de transtorno é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem instáveis afetivamente.
Quais são os gatilhos para quem tem transtorno bipolar?
O transtorno bipolar é uma doença médica de base cerebral que pode ter como gatilho situações de vida traumáticas, como um divórcio, perda de emprego ou assédio moral.
Círculos de amizade podem ficar comprometidos e o isolamento social, em determinados períodos, pode trazer grande sofrimento. “Esse comportamento é comum a todos os bipolares: a sensibilidade exagerada aos acontecimentos, ao estresse, ao que se diz e à opinião alheia e, consequentemente, ao isolamento.”
Quem tem transtorno bipolar é considerado doente mental?
Transtorno bipolar ou transtorno afetivo bipolar é uma condição de saúde mental que causa mudanças extremas de humor. Conhecido anteriormente como psicose maníaco-depressiva, se caracteriza pela alternância de períodos em que a pessoa fica mais exaltada (mania), de episódios de depressão (hipomania) e de normalidade.
A pessoa passa por um ou mais períodos de tristeza excessiva e perda de interesse na vida e um ou mais com períodos de euforia, extrema energia e normalmente irritabilidade, com períodos de humor relativamente normal entre eles. O médico baseia o diagnóstico em um perfil de sintomas.
O que mais irrita uma pessoa com transtorno bipolar?
Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.
O Transtorno afetivo bipolar é um distúrbio psiquiátrico complexo. Sua característica mais marcante é a alternância, às vezes súbita, de episódios de depressão com os de euforia (mania e hipomania) e de períodos assintomáticos entre eles.
"A bipolaridade é uma doença extremamente variável e não tem uma regra. O relacionamento amoroso, por exemplo, depende da gravidade da doença e do momento da doença, explica o psiquiatra Elie Cheniaux, coordenador do laboratório sobre transtorno bipolar da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em pessoas bipolares, o risco de apresentar comportamento suicida chega a ser 28 vezes maior do que no resto da população. A expectativa de vida de homens bipolares é 13 anos menor e das mulheres, 12 anos menor do que da população em geral, segundo estudo feito na Dinamarca.
Uma grande característica é um descontrole em alguma área, por exemplo, compulsão por compras, sexo, trabalhar dias sem dormir, e mesmo assim sentir–se com energia. Podemos dizer que a pessoa fica eufórica, e por isso os comportamentos podem ser até mesmo arrogantes, com falas ou pensamento de grandeza.
Pessoas com transtorno bipolar, caracterizado por fortes oscilações no humor, têm seis vezes mais risco de morrer prematuramente em razão de acidentes, violência e suicídio.
O transtorno de bipolaridade altera significativamente o nível de energia das pessoas. Dessa forma, é comum demonstrar muita disposição num dia em que esteja no estado de euforia, enquanto, até mesmo no dia seguinte, o indivíduo passe ao estado de depressão e fique desanimado para realizar qualquer atividade.