Desde 1952 sabe-se que uma região do cérebro chamada sistema límbico, recebe informações externas, transformando-as em emoções. Ativa-se um complexo sistema nervoso e humoral que, através de reações físicas e químicas, controla o funcionamento de vários órgãos, inclusive do coração.
As pessoas também podem associar parcialmente o coração a emoções fortes como o amor, porque quando ficamos empolgados ao ver alguém, nosso coração bate mais rápido. Não estamos realmente cientes do que está acontecendo em nosso cérebro. Mas é lá que tudo começa, na verdade.
“O CORAÇÃO É UMA BOA METÁFORA PARA O AMOR, PORQUE TODOS NÓS O SENTIMOS. QUER DIZER, EU ACHO QUE A MAIOR PARTE DAS EMOÇÕES FORTES SE TRADUZ POR ALTERAÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR DE QUE NÓS NOS APERCEBEMOS IMEDIATAMENTE. TAL COMO NOUTROS ÓRGÃOS, MAS NÓS DE FACTO SENTIMOS MUITO NO SISTEMA CARDIOVASCULAR" - RUI ANJOS.
Sentimos no peito o efeito das paixões, alegrias, tristezas, frustrações e medos. A depressão e a ansiedade têm como manifestações comuns desconfortos em forma de dores no peito ou palpitações.
O responsável por esse efeito é a adrenalina. Quando passamos por situações de estresse, como tristeza ou ansiedade, o cérebro envia uma mensagem para o corpo liberar uma dose extra desse hormônio, produzido pelas glândulas suprarrenais.
É no sistema límbico que se processam as nossas emoções: ele é o responsável pelo comportamento humano, onde se incluem os traços da nossa personalidade, os nossos pensamentos e memória, assim como a nossa reação aos estímulos externos.
Os sentimentos são informações que todos seres biológicos são capazes de sentir nas diferentes situações que vivenciam, todo ser é dotado de sentimentos e eles são diferentes entre si. A parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções é o sistema límbico.
Porque sentimos um aperto no coração quando estamos apaixonados?
Até o rosto que enrubesce de repente ao avistar a pessoa amada tem explicação científica: o aumento da produção de óxido nítrico, que provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, nos fazendo sentir calor e ficar com o rosto corado. Alguns apaixonados podem sentir o coração pulsando mais forte: são as palpitações.
O amor é o sentimento mais poderoso pra tudo que importa ao ser humano. Ele é capaz de transformar, acolher, acalmar e, principalmente, fraternizar. Celebre hoje e sempre! E espalhe seu amor a todos que encontrar!
Porque sentimos um aperto no coração quando estamos tristes?
Sudhir. Quando os médicos registram eletrocardiogramas do coração sob este tipo de estresse, o resultado é semelhante ao de um ataque cardíaco. Isso significa que o músculo do coração sofreu fisicamente a partir de uma sensação emocional desencadeada a partir de más notícias.
Coração acelerado: paixão gera aumento do batimento cardíaco
“Com a estimulação do sistema nervoso simpático, ocorre uma maior liberação de neurotransmissores como noradrenalina e adrenalina, que aumentam o ritmo e a pressão arterial”, explica.
EXISTEM VÁRIAS TEORIAS QUE EXPLICAM A RELAÇÃO ENTRE O CORAÇÃO E O AMOR. É o motor do nosso corpo, leva o oxigénio e os nutrientes às nossas células, e consegue bater sozinho fora do corpo humano por alguns segundos ou minutos, mediante as condições.
Para os cristãos, o coração sempre abrigou a essência do ser, permitindo a aproximação entre Deus e os homens. E, como o cristianismo acredita também numa relação direta entre o amor e a espiritualidade, o coração acabou virando símbolo desse sentimento.
É quando acontece a ativação da glândula hipófise, conhecida como ""centro do prazer"". São liberadas substâncias vasoativas (hormônios e neurotransmissores): dopamina, adrenalina e norepinefrina, que trazem a sensação de bem-estar e estimulam o ânimo e a euforia.
São também um reflexo de nossas experiências, pensamentos, crenças, desejos e ações. Assim, a forma como vivemos uma situação irá gerar uma emoção correspondente. Por isso, cada pessoa pode sentir uma emoção diferente diante de um mesmo acontecimento. Por fim, são as emoções que dão origem aos sentimentos.
As emoções vêm pelo que nós pensamos a respeito das situações decorridas. Portanto, o que sentimos depende da forma que vemos ou interpretamos nossas vidas e as emoções ou sentimentos são resultado disso.
Similar a um código Morse, a frequência cardíaca tem relação direta com nossa percepção de mundo, repercutindo em nossos sentimentos e estado emocional. A percepção de uma pessoa a interferências externas, portanto, não está apenas ligada ao sistema nervoso (cérebro).
Quando a tristeza, raiva, ansiedade, depressão, solidão e síndrome do pânico afetam o corpo profundamente, podem colocar em riso o funcionamento desse órgão tão importante.
Os sentimentos são sinalizadores para algumas situações, ou seja, nos alertando e avisando se algo está bem ou não. O cérebro é um sistema e tudo funciona como uma rede. A interpretação das emoções acontece em circuito.
A cabeça guarda a parte mais sofisticada do nosso corpo: O cérebro, o órgão mais importante do sistema nervoso que controla o corpo todo. Ele é responsável pelas ações voluntárias e involuntárias do nosso corpo.
O coração e os vasos sanguíneos constituem o sistema cardiovascular (circulatório). O coração bombeia o sangue para os pulmões para que ele possa receber oxigênio e depois bombeia o sangue rico em oxigênio para o corpo.
Ainda assim, algumas pesquisas e tradições filosóficas têm abordado essas conexões. O coração é reconhecido como um órgão muito sensível aos estados emocionais.