O órgão proibiu a comercialização, distribuição e uso de determinados lotes do detergente Ypê após a empresa ter identificado um "desvio" no monitoramento de qualidade que revela um “potencial risco de contaminação microbiológica”. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira.
Como ação de fiscalização, a Anvisa estabeleceu o recolhimento do produto. A decisão da Anvisa também estabelece a suspensão de todas as unidades fabricadas nos meses de julho, agosto, setembro, novembro e dezembro do ano de 2022, com final de lote identificado por 1 ou 3.
O motivo da suspensão é que, de acordo com a Anvisa, os lotes em questão apresentam risco de contaminação microbiológica. A determinação é de que todas as unidades de detergente produzidas entre julho e dezembro de 2023 com lote final 1 e 3 sejam retiradas do mercado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização, distribuição e uso de determinados lotes do detergente Ypê. Segundo o órgão, foi identificado o risco de contaminação biológica, que, de acordo com a fabricante, não oferece risco à saúde ou segurança do consumidor.
É verdade que a Anvisa suspendeu a venda do detergente Ypê?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização, distribuição e uso de lotes de detergente Ypê. O texto publicado no Diário Oficial da União (DOU) cita um “potencial risco de contaminação microbiológica”.
Anvisa suspende lotes do detergente Ypê e alerta para risco de contaminação microbiológica
Qual o problema com o detergente Ypê?
Anvisa suspende lotes de detergente Ypê por risco de contaminação biológica. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu a comercialização, distribuição, e uso de alguns lotes de todas as versões do detergente Ypê, da empresa Química Amparo, em razão do "potencial risco de contaminação microbiológica" ...
O órgão proibiu a comercialização, distribuição e uso de determinados lotes do detergente Ypê após a empresa ter identificado um "desvio" no monitoramento de qualidade que revela um “potencial risco de contaminação microbiológica”.
A fabricante do produto, a Química Amparo, admitiu que houve variação na fórmula química usada para fabricar alguns lotes do detergente, e a consequência imediata foram alterações no odor característico. Nas redes sociais, os consumidores afirmam que o detergente está com “cheiro podre”.
Por meio da Resolução -RE Nº 1.726/2024, a ANVISA suspendeu a comercialização, a distribuição e o uso diversos lotes do produto DETERGENTE LAVA LOUÇAS YPE.
Ypê é uma empresa brasileira de produtos de higiene e limpeza pertencente à Química Amparo, com sede na cidade de Amparo, interior do estado de São Paulo.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão de diversos lotes de todas as versões do detergente Ypê , da empresa Química Amparo, por um “risco potencial de contaminação microbiológica”. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (7).
Fábricas espalhadas pelo Brasil. Também segundo o site da empresa, a Ypê tem fábricas em Salto (SP), Simões Filho (BA), Anápolis e Goiânia (GO), Itajubá (MG) e Itapissuma (PE), além de um centro de distribuição em Extrema (MG).
A contaminação biológica se refere à presença indesejada de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, em um ambiente, que possa infectar um organismo vivo trazendo prejuízos para sua saúde. Esses microrganismos são considerados patogênicos, ou seja, capazes de causar doenças. [1].
O detergente de coco costuma ser mais indicado para essa tarefa porque é mais espesso, não mancha as roupas e o coco, além de cheiroso, ajuda a deixar os tecidos mais macios.
Para que serve cada detergente Ypê? Os detergentes de capim-limão, limão e maçã têm uma tecnologia de odor que ajuda a neutralizar cheiros, como peixe, ovo, cebola e alho – lembre desse detergente para depois das ceias em datas especiais! Já as versões coco e clear care têm como foco a sensação de suavidade nas mãos.
O primeiro é que "o produto é destinado para limpeza de artigos e é enxaguável, portanto o contato com a pele é breve". Já o segundo é que "altos níveis de contaminação, se ocorrerem, são facilmente identificáveis pelo consumidor devido ao mau cheiro e turbidez, o que inviabiliza o uso".
Empresa comunicou à Anvisa que faz o recolhimento voluntário de todas as versões afetadas do produto desde o mês passado. A resolução aponta que foi identificado um "desvio" no resultado de análise de monitoramento da produção, o que pode provocar um "potencial risco de contaminação microbiológica".
Os resultados mostraram que o detergente apresenta toxicidade aguda para Eisenia fetida, com mortalidade significativa em concentrações de 4 e 8 g/L-1. Também foram observados outros efeitos como clitelo inflamado e expulsão de fluido celômico e sanguinolento.
Pode ocorrer tosse, emissão de saliva, incapacidade em engolir, vômito de sangue e falta de ar. Em casos graves, que impliquem substâncias cáusticas, a pessoa pode ter uma pressão arterial muito baixa (choque), dificuldade respiratória ou dor torácica, conduzindo possivelmente à morte.
Além disso, o órgão regulador informou que a contaminação foi identificada em todas as versões dos detergentes Ypê Clear Care, Coco, Capim Limão, Limão, Maçã e Neutro, fabricadas nos meses de julho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 2002, com lotes finalizados por 1 ou 3.
Todos os lotes cuja data de fabricação foi nos meses de julho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 2022 e que tenham um final "1" ou "3" estão suspensos e não devem ser utilizados.