De todos os terremotos que acontecem no mundo, 90% rolam por lá. O Japão fica no encontro da placa das Filipinas, da Eurasiática, da Norte-americana e da placa do Pacífico. Essa última, a principal responsável pelos desastres. “O Japão está sob a zona de subducção da placa do Pacífico.
O que explica a grande ocorrência de terremotos no Japão?
Os terremotos – fenômenos naturais decorrentes do principalmente do movimento das placas tectônicas na crosta terrestre – são especialmente comuns no Japão, que se situa no Círculo de Fogo do Pacífico, uma região notória por sua alta atividade sísmica.
A agência de gestão de desastres relatou oito pessoas feridas, várias delas devido à queda de objetos. Localizado no cruzamento de diversas placas tectônicas, o Japão é um dos países com maior atividade sísmica do mundo, com cerca de 1.500 terremotos por ano, a maioria de pequena magnitude.
Um terremoto de magnitude 7,6 (numa escala de 10) atingiu o Japão no primeiro dia de 2024, deixando pelo menos 57 mortos. Prédios desabaram em diversas províncias, na região central do país. Em maio de 2023, um outro sismo já havia assustado a população, na capital Tóquio.
O Problema Geográfico do Japão, o país dos terremotos
Porque o Japão está mais sujeito a terremotos?
“O Japão está situado nas fronteiras de quatro placas tectônicas, o que o torna uma das áreas mais propensas a terremotos no mundo”, disse Shoichi Yoshioka, professor da Universidade de Kobe no Japão.
O Japão será neutro em carbono até 2050, declarou seu primeiro-ministro, fazendo uma promessa ambiciosa de acelerar drasticamente as metas de combate ao aquecimento global do país, mesmo planejando construir mais de uma dúzia de usinas a carvão nos próximos anos.
1. Valdivia, Chile, 1960 (9,5) O maior tremor já registrado na história ocorreu na América do Sul, perto da cidade de Valdivia, no Chile. Por cerca de dez minutos, a terra tremeu ao longo da costa chilena, promovendo tsunamis e causando a morte de 5,7 mil pessoas, assim como destruição de inúmeras estruturas.
Preparativos. Análise da resistência sísmica da casa, reforma para reforçar a casa, fixação dos móveis e similares, uso de filme anti-estilhaço nos vidros, etc. (2) Armazenagem de água, alimentos, etc. Estocar água e alimentos para mais de três dias.
Ainda com relação às questões relacionadas ao relevo, o país está localizado próximo ao contato entre quatro placas tectônicas (Placa das Filipinas, Placa do Pacífico, Placa Euroasiática e Placa Norte-Americana).
O Brasil está situado no centro da Placa Sul-Americana, o que indica uma posição relativamente confortável com relação a abalos sísmicos de elevada intensidade, capazes de desencadear tsunamis. O país, entretanto, não está livre da ocorrência de tremores de terra.
Qual o segredo do Japão para resistir a um terremoto que seria devastador em outros lugares?
Os edifícios modernos de tijolos, construídos segundo os padrões europeus, desmoronaram. O desastre levou à elaboração do primeiro código de construção resistente a terremotos do Japão. A partir de então, os novos edifícios precisariam ser reforçados com aço e concreto.
O Japão também desenvolveu um sistema de alerta líder mundial que dá às pessoas tempo para se prepararem para um abalo. Uma rede de sismógrafos foi instalada em todo o país, que detecta as ondas iniciais e calcula o tamanho potencial e o local do terremoto.
Andorra. Andorra é o país mais seguro contra desastres naturais devido à sua localização montanhosa e isolada, que o protege de muitos eventos climáticos extremos.
Cerca de 90% dos terremotos no mundo ocorrem na região conhecida como Cinturão de Fogo do Pacífico: uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica que inclui o oeste do continente americano e o leste da Ásia, onde está o Japão.
Brasil registra aumento de terremotos em 2024. O Brasil teve 108 terremotos em 2024, a maioria imperceptível. Minas Gerais liderou em abalos, com destaque para Frutal. O país sente reflexos de tremores de países vizinhos, como recente abalo no Chile sentido em São Paulo.
Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Mantenha-se afastado de janelas e espelhos. Tenha cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objetos. Se está num local com grande concentração de pessoas fique dentro do edifício, até o sismo cessar.
O Japão é país mais propenso a terremotos no mundo. (Fonte: Getty Images). O país mais propenso a terremotos no mundo é o Japão. Localizado no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, o país está em uma região geologicamente ativa, onde quatro placas tectônicas se encontram.
“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.
Antes das ocorrências deste fim de semana, o maior abalo sísmico da história do Brasil tinha sido registrado na região da Serra do Tombador, em Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955, com 6,2 graus na Escala Richter.
2024). O tremor fez disparar um alerta de tsunami na região. Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o epicentro do terremoto ocorreu na costa leste da ilha de Kyushu, uma das principais ilhas do Japão, localizada no sul do país. A profundidade foi de cerca de 30 quilômetros.
Tais fatores contribuem para que a expectativa de vida do Japão seja de 84 anos, a mais alta do mundo. Pelo fato da população japonesa estar cada vez mais envelhecida, as oportunidades de trabalho aumentaram muito para estrangeiros.
A economia japonesa é altamente industrializada, apresentando grande aparato tecnológico. O país se destaca nos segmentos de eletroeletrônico, informática, robótica, automobilístico, entre outros. O Japão detém o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, atrás somente dos Estados Unidos.