Isso acontece porque machos recém-chegados com frequência têm apenas um objetivo: ter seus próprios filhotes com a mãe. Em sociedades de leões, por exemplo, matar filhotes faz com que suas mães voltem a ficar férteis mais rápido, aumentando a chance de que os novos machos se reproduzam.
O infanticídio é bastante comum entre os animais, e pode ocorrer com diversas espécies além dos cães e gatos, como golfinhos, leões e ratos, por exemplo.
Matar um filhote é também uma maneira de evitar que seus pais tenham que investir energia para cuidar da cria. O infanticídio é com frequência cometido por machos adultos. Normalmente, a proteção que um filhote recebe do pai cumpre um papel importante em assegurar a sobrevivência do bebê.
As populações de leões tiveram grandes perdas nos últimos anos, não sendo encontradas em muitos países africanos. Uma das ameaças aos leões é o ser humano, que, muitas vezes, mata essa espécie como forma de proteger seus rebanhos ou ainda para exibi-los como troféus.
Os leões apresentam alguns cuidados com os filhotes. Alguns animais já foram observados deixando os filhotes aos cuidados de “babás” para poderem caçar. Nas primeiras semanas, os filhotes permanecem em esconderijos cobertos por arbustos, os quais mudam de local constantemente.
Isso coloca a fêmea de volta no cio e pronta para acasalar novamente rapidamente. O macho pode então protegê-la contra outras cópulas, garantindo que os filhotes sejam dele. O infanticídio também ocorre em leões e chimpanzés.
Pesquisas concluíram que os leões com pelos mais escuros apresentam maior nível de testosterona, uma expectativa de vida mais longa e uma maior taxa de sobrevivência após sofrerem ferimentos.
Ele explica que a ameaça mais comum a um filhote de leão vem de sua própria espécie, em geral de um macho que não é pai de nenhum deles. Uma fêmea sozinha tem chances praticamente nulas de proteger seus filhotes de outros leões, mas em geral elas se juntam em grupos, e unidas, podem enfrentar quem ameaça seus filhotes.
É o caso, por exemplo, de quando o hamster come filhotes. Também conhecido como canibalismo filial, o ato de comer as próprias crias em determinadas situações é comum a várias espécies. Não apenas em mamíferos, como felinos, ursos e pequenos roedores, mas também entre peixes, aves e insetos.
Quanto aos predadores, muitas vezes as fêmeas podem preferir elas mesmos se alimentarem dos filhotes, do que dar a chance a um predador de fazê-lo, e se fortalecer ainda mais por isso, ou apenas abandoná-los, para que possa sobreviver e, dessa forma, garantir que haja novas ninhadas no futuro.
Porém, isso é compensado com o sucesso reprodutivo, que promove a continuidade da linhagem. Já um filhotinho doente tem menos chances de sobreviver. Assim, entre gastar energia com ele, diminuindo a própria chance de sobrevivência, e a de outro, ou utilizá-lo como recurso energético, os gatos comem os filhotes.
O suricato é o animal que mais mata membros da própria espécie. A violência dos próprios suricatos é a causa da morte de 19,3% desses animais. Entre os 20 mais violentos, há quatro espécies de macacos e cinco espécies de lêmures - além de um parente próximo destes últimos, o mangusto -, duas marmotas.
Caso o nível de estresse dela aumente, as chances de ela comer aos seus filhotes é enorme. Por mais que isso possa parecer estranho e anormal, é um comportamento comum na natureza. Se o animal se sente ameaçado, vai comer a cria como forma de proteger a si próprio, aos filhotes e à matilha.
Ratel, o medo do leão O Ratel, popularmente conhecido como “Texugo do mel”, é a da espécie da família Mustelidade, que possui espécies geralmente de pequeno porte e pesando até 50Kg. Esse animal possui como habitat natural o continente Africano e no Oeste e sul Asiático.
É possível domesticar um leão? Em teoria sim. Domesticar um animal consiste em pegar um grupo de uma espécie e selecionar apenas aqueles que são mais dóceis com o ser humano para reproduzir. Então, seria necessário pegar um grupo grande de leões e classifica-los quanto a agressividade .
A cena trata de um infanticídio na natureza. Conforme a Ong Biodiversidade Brasileira, está é uma prática comum. "Esse comportamento ocorre porque os pais possam economizar energia. Eliminando o indivíduo com menor chance de sobrevivência, os adultos buscam aumentar a chance dos outros filhotes", reporta a instituição.
Até nesse momento há uma ordem precisa: o leão macho, líder do grupo, é o primeiro a comer. Depois, nessa ordem, as fêmeas mais fortes, as mais fracas e os filhotes. Não se pode dizer que não há agressividade na hora de dividir a comida – as leoas chegam a lutar entre si pelo direito de comer primeiro.
Embora o leão seja conhecido como o rei da selva, é dos homens que os mamíferos da savana africana têm medo. Em um estudo publicado na revista Current Biology, pesquisadores descobriram que o som da voz humana assusta mais os animais desse bioma que os rugidos de leões.