Desta forma, podemos definir físico-quimicamente, o leite como um sistema coloidal composto por uma fase contínua (formada por uma solução de água, lactose, sais minerais solúveis e vitaminas hidrossolúveis) e várias fases dispersas como os glóbulos de gordura, as micelas de caseína e as proteínas do soro (Figura 1).
Os coloides apresentam partículas com intervalos de um e 100 nanômetros, sendo que os seus compostos não podem ser filtrados. Têm massa elevada, são relativamente grandes e apresentam relação entre a área e o volume da partícula.
Os coloides são misturas heterogêneas, ou seja, apresentam mais de uma fase, que são formadas sempre por um material chamado disperso (substância em menor quantidade) e outro chamado dispersante (substância em maior quantidade). Um exemplo de disperso são as proteínas, e um exemplo de dispersante é a água.
Os coloides podem apresentar como dispersante um meio sólido, líquido ou gasoso. Alguns exemplos de coloides são o sangue, o leite, a maionese, o isopor, as nuvens, a gelatina... e muitos outros!
No caso citado da gelatina, quando ela é resfriada na geladeira, seu meio deixa de ser líquido. Ela se torna então um coloide denominado gel. O gel é exatamente o contrário do sol: Nesse tipo de coloide as partículas formam uma complexa malha tridimensional, que mantém o dispersante em uma estrutura semirrígida.
As soluções são transparentes, as suspensões são opacas e nos coloides ocorre o chamado efeito Tyndall, que é o reflexo da luz. Isso significa que quando um feixe de luz, num ambiente escuro, atravessa um coloide ou uma suspensão, sua trajetória fica visível.
Como se formam os coloides? As partículas dispersas em uma mistura de soluto e solvente, que possuem um tamanho médio compreendido entre 1 e 100 nanômetros (nm), recebem a denominação de partículas coloidais. Estas, uma vez presentes em água, dão origem aos coloides (suspensões coloidais).
Coloides: partículas do solo de reduzido tamanho (entre 10-4 e 10-7 cm). Apresentam cargas superficiais que podem reter nutrientes (íons) de forma trocável. produzidas pela decomposição da palha, em condições aeróbias, por bactérias e fungos.
Químico escocês, conhecido pelo seu estudo sobre difusão dos gases e por ter sido pioneiro no estudo dos coloides, nascido em 1805, em Glasgow, e falecido em 1869.
Por que o sangue o iogurte e o creme dental são coloides?
Porque possuem partículas dispersas.
Os coloides são dispersões que possuem um dos componentes, ao menos, com dimensões entre 1 micrometro e 1 nanômetro, ou seja, dimensões não visíveis a olho nu.
Por exemplo, o leite é um coloide no qual vemos apenas uma fase branca, mas, sob o olhar do microscópio, percebemos que existem gorduras dispersas na água.
Desta forma, podemos definir físico-quimicamente, o leite como um sistema coloidal composto por uma fase contínua (formada por uma solução de água, lactose, sais minerais solúveis e vitaminas hidrossolúveis) e várias fases dispersas como os glóbulos de gordura, as micelas de caseína e as proteínas do soro (Figura 1).
Os coloides ainda estão presentes em diversos processos de produção de bens de consumo, incluindo o da água potável, os processos de separação nas indústrias, de biotecnologia e de ambiente. São também muito importantes os coloides biológicos, tais como o sangue, o humor vítreo e o cristalino.
O leite, apesar de parecer uma mistura homogênea, é um exemplo de coloide. Os coloides são classificados como misturas heterogêneas com, pelo menos, duas fases e são compostas por dispersante e disperso.
Em um sistema, quando as partículas são muito pequenas e não podem ser vistas a olho nu, dizemos que é uma Solução Coloidal ou colóide. Definindo: Solução coloidal é uma solução onde as partículas dispersas têm um tamanho médio compreendido entre 1 e 100 nanômetros (nm), denominadas partículas coloidais.
Em química, coloides (ou sistemas coloidais ou ainda dispersões coloidais) são sistemas nos quais um ou mais componentes apresentam pelo menos uma das suas dimensões dentro do intervalo de 1nm a 1µm.
Sistemas coloidais estão presentes no cotidiano desde as primeiras horas do dia, na higiene pessoal — sabone- te, xampu, pasta de dente e espuma ou creme de barbear —, maquiagem, — cosméticos —, e no café da manhã, — leite, café, manteiga, cremes vege- tais e geléias de frutas.
Ademais, os coloides podem ser classificados em: espuma líquida, espuma sólida, sol, gel, aerossol líquido, aerossol sólido, emulsão, emulsão sólida e sol sólido.
Por que não existe colóide no qual o disperso e o dispersante?
02 Não existe coloide no qual o disperso e o dispersante são gasosos porque misturas de gases são sempre homogê- neas, e coloides são dispersões heterogêneas.
São chamadas de misturas coloidais ou coloides. Por exemplo, a maionese, quando observada a olho nu (macroscopicamente) parece homogênea, mas se observada ao microscópio o seu aspeto é heterogêneo. São chamadas de misturas coloidais ou coloides.
A gelatina é extraída por hidrólise parcial do colágeno presente nas peles, tendões e ossos de porcos, vacas e galinhas ou na pele e escamas de peixes.
No caso das soluções, o disperso é chamado de soluto e o dispersante de solvente. As soluções não podem ser separadas por nenhum processo de filtração. * Dispersões Coloidais ou Coloides: alguns exemplos são a maionese e a gelatina.