Quando um pneu está em uso, sua temperatura aumenta naturalmente, devido ao atrito com a estrada e a compressão contínua do material. Esse aquecimento é normal e, até certo ponto, esperado, pois a borracha do pneu é projetada para operar de forma eficaz dentro de uma certa faixa de temperatura.
Conforme o pneu aquece, o ar interno também aquece e expande, alterando a pressão. “Dessa forma, para se alcançar a pressão desejada, quando o veículo trafegar em velocidades mais altas, a pressão inicial dos pneus ainda frios deverá ser menor”, afirma o gerente de produtos Fabrio Magliano, da Pirelli.
Para usufruir do potencial máximo da durabilidade de um pneu, é necessário que a temperatura dos talões (medida na base dos mesmos) mantenha-se próxima de 80ºC. Acima desta temperatura inicia-se um processo de degradação térmica dos talões que reduz progressivamente a vida útil do pneu.
Um pneu quente aumenta a pressão do pneu e pode causar acidentes. Por exemplo: se você coloca 30 libras com o pneu quente, a pressão pode chegar a até 40. Se precisar calibrar o pneu quente, não esvazie para atingir o valor recomendado, deixando o pneu com quatro libras a mais do que diz o manual.
Os mesmos fabricantes informam que um pneu que esteja quente por efeito da rodagem, das condições de uso (peso, velocidade, etc.) e principalmente do uso dos freios demora cerca de quatro horas para resfriar e voltar à temperatura ambiente – seja ela qual for.
Como calibrar o pneu corretamente? Dá diferença calibrar o pneu quente?
Como calibrar o pneu quando ele está quente?
Como calibrar pneus quando estão frios ou quentes? No entanto, se a calibragem for verificada enquanto os pneus estão quentes, adicione 0,3 bar (4,35 PSI) à pressão recomendada pelo fabricante do veículo. A pressão deve então ser verificada e reajustada com os pneus frios.
A primeira informação básica que você precisa saber é que, para calibrar os pneus, eles precisam estar frios. Quanto maior a temperatura, maior será a pressão e vice-versa, o que influencia diretamente na calibragem correta. Por isso, o ideal é que o veículo percorra uma pequena distância para realizar o procedimento.
Assim como a calibragem baixa pode ser um indicativo de desgaste prematuro dos componentes dos veículos da frota, pneus inflados demais aumentam a probabilidade de acidentes.
O índice de temperatura escrita no pneu indica a capacidade do pneu dissipar o calor e como lida com o acúmulo dele. Há três possíveis índices: A, B e C, A sendo o melhor e C o pior. O índice só se aplica a pneus inflados corretamente de acordo com o valor de pressão descrito no manual do carro.
O aquecimento do pneu é um dos aspectos mais indesejáveis na sua utilização. As temperaturas atingidas nalgumas zonas dos pneus (especialmente na zona dos talões) são por vezes da ordem dos 100 – 120ºC.
Na verdade há estatísticas em escala europeia que indicam que a média é entre 25.000 e 50.000 km para motoristas que geralmente dirigem de forma normal, com picos que podem alcançar 75.000 km no caso de uma condução mais relaxada, mas esse número pode cair para abaixo de 10.000 km se o motorista não abrir mão de tirar ...
Por exemplo, um pneu de índice de carga standard deve poder suportar 2.4 bars, mas é comum encontrar pneus que se acomodam com uma pressão com até 3 bars. Estes valores estão no livrete do veículo e no autocolante da porta do condutor.
A temperatura máxima que um pneu pode suportar sem comprometer sua integridade e segurança varia conforme a estrutura de fabricação e o material, mas geralmente está em torno de 80°C.
O que acontece quando o freio esquenta? A alta na temperatura dos freios do seu carro pode ter consequências perigosas. A principal é a diminuição da eficiência na frenagem, tornando-a menos precisa e aumentando o risco de acidentes.
Isso acontece por conta do superaquecimento. Esse superaquecimento pode ser causado por freadas bruscas constantes ou também pelo acionamento frequente e por longos períodos do pedal, como nas descidas de serra, por exemplo.
Você aumenta a pressão do pneu, reduz o consumo de combustível, mas reduz a vida útil do pneu, que custa caro. Então, o que você reduziu de combustível não dá para pagar o que você vai gastar a mais com pneu. Além disso, quando você coloca a pressão acima da recomendada, você vai aumentar a dureza do carro.
O recomendado é rodar no máximo 2 a 3 km antes de calibrar, assim a temperatura do pneu estará mais próxima à ambiente, garantindo uma calibragem correta.
Diferente do que muitos imaginam, saber de quanto em quanto tempo é preciso fazer a calibragem é bem simples: em geral, o ideal é que você faça o processo a cada 15 dias, em condições normais de uso. Em algumas condições específicas, a frequência para calibrar os pneus pode mudar um pouco.
Se precisar mesmo calibrar com os pneus quentes, coloque uns 10% a mais na pressão, assim, quando os pneus esfriarem, a pressão cairá para o valor correto.
O ideal é que você calibre os pneus pela manhã, ao menos uma vez por semana, com os pneus em temperatura ambiente, em local próximo de onde seu carro estiver estacionado. Evite rodar mais que 2 ou 3 km e em alta velocidade antes de calibrar.
Essa é a unidade de medida mais utilizada no Brasil para a calibragem de pneus. A sigla significa Pound Force per Square Inch, ou Libra Força por Polegada Quadrada, que é a resultante de uma força aplicada a uma área de uma polegada quadrada.
Por que se recomenda sempre calibrar os pneus a frio?
Os pneus devem ser calibrados quando estão frios, pois após rodarem por alguns quilômetros a temperatura aumenta e isso faz com que a pressão deles aumente. Se forem calibrados com a pressão correta nesta situação, podem ficar abaixo do recomendado quando o pneu esfria.