Resposta: A China é uma República Democrática Socialista que tomou o Tibete de forma compulsória e agressiva afirmando que aquele território nunca foi independente, mas os tibetanos afirmam que a relação deles com a China nunca foi de subordinação até tomarem suas terras.
Após período sob domínio mongol, em 1720, o Tibete, antigo objeto de cobiça dos chineses, foi conquistado pela dinastia Ching. A partir daí se iniciaram os conflitos entre China e Tibete – de um lado, a afirmação de soberania legítima dos chineses sobre a região, e, de outro, a luta pela independência.
A população da região autônoma do Tibete reivindica sua independência do governo chinês, que alega questões históricas para manter o comando do local. A economia também motiva a disputa, já que o Tibete alega uma crescente migração de chineses para a região.
Em 1959, durante a ocupação chinesa do Tibete, o 14º Dalai-lama foi levado para a Índia por motivos de segurança, graças aos esforços diplomáticos de Jawaharlal Nehru, então primeiro-ministro indiano.
Atual titular do cargo, Tenzin Gyatso divulgou nesta segunda um pedido de desculpa depois que viralizou um vídeo no qual ele aparece puxando o rosto de um menino para beijá-lo na boca. Dalai Lama não é uma pessoa, e sim um título espiritual concedido a quem segue na linhagem de líder religioso do budismo tibetano.
Uma polêmica envolvendo Dalai Lama chamou atenção nesta segunda-feira (10). O líder espiritual teve de se desculpar após um vídeo em que ele beija uma criança na boca e depois pede para ela “chupar” sua língua, em um evento no norte da Índia.
Atualmente, o Tibet tem 1.787 locais para a prática do budismo tibetano, mais de 46 mil monges e freiras residentes, e 358 budas vivos. Há quatro mesquitas e mais de 12 mil muçulmanos nativos, além de uma igreja católica e 700 crentes.
"De acordo com o folclore tibetano, um rei cruel do século XIX tinha uma língua negra, então as pessoas estiravam a língua para mostrar que não eram como ele, e nem sua reencarnação", relata o estudo.
Tibetanos: Os tibetanos ocupam o centro-leste do continente asiático, um território dominado pelo governo chinês, que oprime de forma violenta o movimento de autonomia dessa nação. Os mais de seis milhões de tibetanos, de tradição budista, não aceitam a ocupação da China e solicitam a criação de um país.
Quem é o Dalai Lama atualmente? O Dalai Lama está na sua 14ª reencarnação, e o atual é conhecido pelo nome religioso de Tenzin Gyatso ou então Jetsun Jamphel Ngawang Lobsang Yeshe Tenzin Gyatso. O nome original de Tenzin Gyatso é Lhamo Thondup, e ele nasceu em Taktser, no Tibete, em 6 de julho de 1935.
A infraestrutura do Tibete ainda é bastante precária em razão do baixo desenvolvimento econômico e do isolamento geográfico local. A cultura do Tibete é fortemente baseada nos preceitos locais do budismo, a religião mais praticada pela população da província.
O regime comunista chinês liderado por Mao Tse Tung interveio no Tibete em 1950 sob pretexto de "libertar o país do imperialismo inglês", quarenta mil soldados chineses entraram em outubro do mesmo ano em Lhassa, capital histórica tibetana, e em 1951 o país ficou sob controle total da China.
Qual a principal consequência do conflito do Tibete?
Com essa revolta, o líder espiritual Dalai Lama foi forçado a se retirar do país e encontrou exílio na Índia. Recentemente, aumentaram os apoios por parte dos organismos internacionais para a consolidação da independência do Tibet, porém, isso vai contra os interesses da China.
A Administração Central Tibetana (ACT), oficialmente a Administração Central Tibetana de Sua Santidade o Dalai Lama, é uma organização política sem fins lucrativos com sede na cidade de Dharamshala, na Índia, que reclama ser o governo legítimo por direito do Tibete.
Por conta dessa história conturbada, fazer turismo no Tibete exige a emissão do visto chinês e a contratação de uma agência de viagem local, que solicitará a autorização especial de entrada na região. Por conta desses procedimentos diferenciados, o mais recomendável é fazer turismo no Tibete em grupo.
Lhasa, 6 ago (Xinhua) -- Lhasa, capital do Tibet, viu um afluxo de visitantes que estão de férias na véspera do tradicional Festival de Shoton, também conhecido como "festival de banquete de iogurte."
A maior parte dos tibetanos observa o budismo tibetano, ou um grupo de tradições nativas conhecidas coletivamente como Bön, que foram absorvidas pelo budismo tibetano.
O Tibete, em 1949, era um país completamente subdesenvolvido. Não tinha sistema rodoviário. As únicas rodas eram as da oração. Era uma teocracia feudal agrícola baseada na servidão e na escravidão.
O líder dos tibetanos no exílio, Penpa Tsering, afirmou nesta quinta-feira (13) que o vídeo em que o Dalai Lama dá um selinho forçado em um menino durante um evento público e pede que ele chupe sua língua, muito criticado no mundo inteiro, foi "apenas" um "comportamento inocente e afetuoso de avô".
Este contexto é relevante porque, durante uma tentativa de levante nacionalista ocorrida em 1959, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde vive até hoje e formou o governo tibetano do exílio.
O Dalai Lama não vive no Tibete. Depois de uma revolta malsucedida contra a ocupação chinesa do Tibete em 1959, ele fugiu para a Índia, onde estabeleceu um governo no exílio em Dharamsala, liderando milhares de tibetanos que o seguiram até lá.