A migração dos peixes é extremamente importante para o sucesso reprodutivo, uma vez que ela estimula o desenvolvimento dos ovários e testículos, maturação dos gametas e a desova. Durante o percurso rio acima, uma série de alterações hormonais são desencadeadas, preparando o animal para a reprodução.
Por que os peixes vão até as nascentes dos rios para desovar?
Migração dos peixes é um fenômeno biologicamente complexo e muito importante para preservação das espécies e necessária para o desenvolvimento das gônadas (ovários e testículos), maturação dos gametas e posterior desova.
A subida dos peixes é realizada porque eles buscam encontrar o local ideal para a reprodução. Normalmente os peixes de piracema estão em busca de um local com água quente, rica em oxigênio e turva, uma vez que a água límpida facilita a predação.
É o movimento dos cardumes de peixe que nadam rio acima, contra a correnteza, para realizar a desova no período de reprodução. A palavra vem do tupi e significa algo como “saída de peixes”, como os índios descreviam esse fenômeno que ocorre com milhares de espécies no mundo inteiro.
Nascentes são, portanto, aquelas manifestações superficiais de lençóis que resultam na formação de córregos. Quando a manifestação se resume em acumulação em poças, somente, são formadas as fontes, às vezes termais (água quente), quando a água vem de grandes profundidades.
Uma nascente pode surgir a partir de chuvas, lagos, derretimento de geleiras ou então serem oriundas de aquíferos. A água desses reservatórios subterrâneos, é proveniente da chuva, que passa pelos poros do solo e das rochas, até ficar acumulada em uma camada menos permeável, dando origem às nascentes como conhecemos.
As nascentes têm importante papel ambiental: além de fornecerem água para os córregos e rios que abastecem toda a cidade, elas também são fonte de vida para outros organismos. Para que as nascentes continuem vivas, é necessário cuidar de seu entorno, considerado legalmente como uma Área de Preservação Permanente (APP).
Os peixes são conhecidos principalmente por nadar na água e não saltar da água, não é mesmo? No entanto alguns peixes tendem a pular e alguns podem pular bem alto. Os peixes tendem a pular por vários motivos, o mais comum é quando o peixe está caçando ou sendo caçado.
A palavra piracema vem do tupi e significa “subida do peixe”. O processo recebe esse nome, porque, todos os anos, algumas espécies de peixes nadam rio acima em busca de locais adequados para reprodução e alimentação. A piracema garante que o peixe complete seu ciclo de vida e dê continuidade à sua espécie.
Porque os peixes de água salgada não sobrevivem em água doce?
Os líquidos que circulam no corpo do peixe de água salgada têm aproximadamente a mesma quantidade de sais da água do mar. Se o peixe for colocado em água doce, a concentração de líquidos de seu corpo será maior que a do ambiente.
Durante a piracema, os peixes nadam contra a correnteza. Esse processo é extremamente importante para o sucesso reprodutivo, uma vez que o esforço físico aumenta a produção de hormônios e causa a queima de gordura. Os testículos dos peixes machos nesse período aumentam de tamanho, ficando repletos de sêmen.
Vários peixes realizam a migração em direção à nascente do rio, como o salmão. Esse peixe migra do mar até a cabeceira do rio, o que muitas vezes equivale a mais de mil quilômetros. Além do salmão, podemos citar como exemplo de espécie migradora o curimbatá, dourado, pintado e lambari.
O seu sangue tem mais sal do que a água que os rodeia e, por isso, não precisam de beber água porque ela é rapidamente absorvida pelas escamas e guelras através de um movimento a que chamamos osmose.
Isso porque a maioria dos organismos têm recursos limitados, de forma que priorizar a geração de filhotes pode ter, como consequência, a queda das condições de saúde. O salmão, por exemplo, nada contra a corrente dos rios para a desova e morre logo em seguida.
Infelizmente, aprendemos a associar essas capacidades apenas a outros animais, como cachorros, gatos e até mesmo a alguns dos outros animais explorados para alimentação, como bois, porcos e galinhas. Mas saiba que diversos estudos mostram que, sim, os peixes são capazes de sentir e, inclusive, demonstrar dor!
A respiração branquial ocorre por meio de brânquias, que são estruturas ricamente vascularizadas. É nas brânquias que o oxigênio presente na água passa para o interior do corpo e que o dióxido de carbono que está no corpo do animal passa para a água.
Por que os peixes morrem quando estão fora da água?
“De qualquer forma, um peixe betta fora d'água ainda morreria devido à ausência de umidade e saturação excessiva de oxigênio no ambiente”, completa o biólogo.
Os peixes conseguem respirar debaixo d'água porque possuem órgão respiratório chamado brânquias, que têm função semelhante à dos pulmões nos seres humanos, embora funcionem de forma diferente. No caso dos peixes, as moléculas de exigênio entram pela boca misturadas com as de hidrogênio, na forma de água.
Um exemplo é o peixe-mão-de-veludo, que possui pulmões primitivos que lhe permitem respirar ar quando está fora da água. Outro exemplo é o peixe-anabantídeo, que possui um órgão respiratório especial chamado labirinto, que lhe permite obter oxigênio diretamente do ar.
Os impactos da enchente na situação dos rios podem ter efeito direto na pesca, diminuindo a oferta de peixes. Uma enchente como a registrada em maio no Rio Grande do Sul pode alargar temporariamente o tamanho de rios e, em alguns casos, alterar o curso da água.
Nascente: a nascente é o afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade (abundante) e dá início a um curso d'água. Olho d'água: o olho d'água é o afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente (não contínuo).
Nascente: é o local onde a água subterrânea atinge a superfície, dando origem a um curso d'água. O ponto onde a água aflora é também chamado de olho d'água, mina, fonte, bica ou manancial; Leito: é o espaço ocupado pelas águas.
As nascentes nascem no solo, em pontos em que há armazenamento de água no subsolo. Assim, a partir de lagos, chuvas, aquíferos ou derretimento de geleiras, o líquido rompe a superfície. Antes disso, a água é absorvida e fica, até mesmo, a quilômetros de distância, no lençol subterrâneo.