Perenes: são rios que possuem água durante todo o ano, ou seja, eles nunca secam. São alimentados pelo escoamento superficial e pela água do lençol freático (subterrânea). Intermitentes: também chamados de temporários, esses rios podem ser volumosos durante os períodos chuvosos, porém eles desaparecem durante a seca.
Rios perenes – são aqueles que correm o ano inteiro, ou seja, não apresentam interrupção no fluxo de suas águas sobre nenhum período, seja ele de seca, seja de cheia. Esses rios são alimentados por uma fonte contínua que faz com que o nível de suas águas nunca fique abaixo da superfície terrestre.
Porque acontece o efeito da evaporação, depois da água do rio chegar ao mar ela se evapora e se condensa em nuvens e essas nuvens acabam voltando para onde era a nascente do rio, e com isso chove e a água se vai para o rio de novo, e esse ciclo nunca tem fim.
Segundo a pesquisa, o aumento das temperaturas foi a principal causa da seca nos rios do Brasil. A vazão do Rio São Francisco foi impactada por ondas de calor que se sucedem neste ano. Outro dado alarmante se dá na constatação de que o aumento de temperatura foi maior do que a redução das chuvas.
Na maioria das vezes, um rio nasce depois de chuvas em regiões montanhosas. As águas do rio, que ainda está para nascer, escorrem pela superfície ou se infiltram no solo através dos espaços vazios entre as rochas, até encontrarem uma área impermeável, formando um lençol freático.
Quando uma nascente chega a secar, significa que ela sofreu uma diminuição na capacidade do solo em infiltrar a água da chuva através de sua superfície. Para evitar o secamento das nascentes, pode-se empregar diversas técnicas no solo, incluindo a limpeza da área do olho d'água, por exemplo.
O Amazonas enfrenta uma crise ambiental sem precedentes em 2024, com uma seca que chegou antecipada e já impacta mais de 330 mil pessoas no estado, segundo a Defesa Civil. A escassez de água está isolando cidades e comunidades e prejudicando a economia local.
"Até 2050, cerca de 6 mil milhões de pessoas irão enfrentar escassez de água devido ao aumento da procura por parte do crescimento populacional e dos níveis crescentes de poluição", diz o relatório.
As chuvas são responsáveis por equilibrar a vazante e a cheia. “Se diminui a quantidade de chuvas, como está ocorrendo agora, a vazão vai acontecendo e vai diminuindo o potencial hídrico (a quantidade de águas) nas bacias, que é o que alimenta os rios, além da nascente”, explica Marcos Castro.
O nível do mar muda constantemente ao longo do tempo devido a marés, ondas, correntes, tempestades, até temperatura e salinidade da água. Somada a essas variações momentâneas, o nível do mar também muda em função do volume de água no oceano, a variações na gravidade da Terra e em função do relevo do fundo marinho.
As bacias hidrográficas são constituídas por uma ramificação imensa de linhas de água que se vão juntando em confluências sucessivas até darem origem ao rio principal que, por norma, desagua no mar, porque também os há que desaguam em lagos ou em zonas alagadiças.
Os rios são a principal fonte de água potável para as populações humanas. Mas os rios, juntamente com as zonas húmidas, também são fundamentais para a fauna, é neles que encontram alimento, abrigo, etc.
O Amazonas é o maior e mais caudaloso rio do mundo. Ele se estende por 6992 km desde a cordilheira dos Andes, no Peru, até a sua foz, na ilha de Marajó, no litoral do estado brasileiro do Pará. O Amazonas é o rio principal da bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica da América do Sul.
Ainda segundo o relatório, o mês de agosto de 2024 contabilizou 3.978 municípios em estado de seca com diferentes intensidades, desde fraca a extrema. Isso significa que mais de 70% dos municípios do país estão em uma condição de seca, sendo que destes, 201 encontram-se em situação de seca extrema.
Rios como São Francisco e Tocantins sofrem redução na vazão, impactando abastecimento e geração de energia. A seca, a mais extensa já registrada, prejudica atividades e pode ter impacto internacional, como no lago Baía Grande, compartilhado com a Bolívia.
"Quando o rio está cheio, há um grande volume de terra que é arrastado para o leito, principalmente pela chuva e o desbarrancamento das margens. Por isso, o rio fica com essa aparência barrenta", explicou.
Bactérias, vírus, parasitas e substâncias químicas nocivas podem estar presentes na água, representando um perigo para aqueles que consomem diretamente”, alerta Salla. Outra razão pela qual a água de nascente não é própria para consumo humano é a ausência de tratamento adequado.
Nascente: a nascente é o afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade (abundante) e dá início a um curso d'água. Olho d'água: o olho d'água é o afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente (não contínuo).
Uma nascente pode surgir a partir de chuvas, lagos, derretimento de geleiras ou então serem oriundas de aquíferos. A água desses reservatórios subterrâneos, é proveniente da chuva, que passa pelos poros do solo e das rochas, até ficar acumulada em uma camada menos permeável, dando origem às nascentes como conhecemos.
Eles surgem principalmente devido à ação das águas da chuva. Parte delas se infiltra pelas áreas mais permeáveis e outra parte escorre pela superfície em direção aos terrenos mais baixos, formando pequenos filetes que, à medida que se juntam, criam fios maiores, pequenos riachos e, finalmente, rios.
Assim como o sol nasce todos os dias pela manhã e morre à noite, os rios também vivem um ciclo sem fim. E a isso damos o nome de ciclo da água: a gente nem percebe, mas toda a água líquida que existe no planeta está sempre evaporando. Esse vapor sobe muito, muito alto, até lugares bem frios na atmosfera.