Na civilização romana a barba integrava um importante ritual de passagem. Todos os rapazes, antes de alcançarem a puberdade, não poderiam cortar nenhum fio de cabelo ou barba. Quando atingiam o momento de passagem entre a infância e a juventude, raspavam todos os pêlos do corpo e os ofereciam aos deuses.
usando pinças feitas de madeira ou de conchas. Os romanos costumavam depilar todo o pelo do corpo, mas eles também podiam raspá-los, já que tinham lâminas de bronze.
Outro hábito peculiar da sociedade egípcia, era deixar a barba crescer em manifestação de luto e sentimento de pesar, para honrar seus mortos. Os sacerdotes raspavam os pelos do corpo todo de três em três dias. Significava pureza do corpo para cultuarem seus deuses e deusas.
Os homens começaram a raspar o rosto pelo menos desde a época dos sumérios e os egípcios, que usavam lâminas de barbear feitas de cobre ou bronze. Eles também foram associados muitas vezes ao poder: para parecer mais respeitável, o faraó Hatshepsut usou uma barba artificial quando governou o Egito.
O ato de barbear provavelmente tem suas origens na África, há 100.000 anos, quando os homens das cavernas começaram a arrancar seus pelos faciais usando uma pinça bruta feita de conchas ou de pedra entalhadas.
Na civilização romana a barba integrava um importante ritual de passagem. Todos os rapazes, antes de alcançarem a puberdade, não poderiam cortar nenhum fio de cabelo ou barba.
Muitos homens crentes não têm barba (por escolha). Além disso, vale a pena mencionar que alguns homens não podem manter a barba devido a suas ocupações (como trabalhar com alimentos, produtos químicos etc.). A maioria dos homens citados na Bíblia tinha barba, até mesmo Jesus.
Na cultura judaica a barba também remete à divindade, simbolizando o respeito a Deus. Isso é representado em diversas histórias bíblicas que relatam a raspagem da barba como o pagamento de uma promessa ou um ato de humilhação. Até os dias atuais, os judeus ortodoxos mantêm sua barba longa com essa representação.
A barba, que já foi vista como um símbolo de piedade religiosa, agora representa uma atitude política e é um sinal de como as coisas estão mudando rapidamente no país. Tradicionalmente, usar barba é uma prática de muçulmanos devotos que seguem à risca os preceitos do profeta Maomé.
Fisiologicamente, a função da barba é de aquecer e proteger o rosto mecanicamente, filtrar o ar da respiração, além de funcionar como dimorfismo sexual entre seres humanos.
Porque os asiáticos não tem barba? Antigamente a barba já foi vista no Japão como símbolo de poder, principalmente entre os samurais que queriam causar uma aparência séria e perigosa. Alguns samurais até mesmo usaram barbas falsas para causarem uma boa impressão.
Entre os judeus, e de modo geralno oriente, sempre foi atribuída grande importância à barba, como sinal de excelsa civilidade – e para o homem não havia maior ofensa do que tratá-la alguém com indignidade. Tocar-lhe alguém com a mão, mostrando desprezo, era grande insulto (1 Cr 19.4 – 2 Sm 10.4,5 – 20.9).
Talvez a barba seja o símbolo de poder e virilidade mais arraigado no imaginário da humanidade. No Egito Antigo, os membros mais abastados da sociedade cultivavam os pelos faciais para demonstrar sua superioridade. Na Grécia, os cidadãos também andavam sempre barbudos.
Não se sabe ao certo, mas a História da Barba nos remete a 30 mil anos atrás, quando os nossos ancestrais descobriram ser possível remover a barba com o uso de lascas de pedra afiada. Já no Egito Antigo, os homens nobres cultivavam a barba como um sinal de status.
De acordo com a portaria nº 310, de 1995, do extinto Ministério do Exército, é vedado o uso de barba aos oficiais e praças do Exército. Os motivos são higiene e uniformização. Assim como o uso de fardas iguais, a estética do rosto também é uma forma de uniformização.
Muitos ultra-ortodoxos judeus deixam a barba crescer por uma interpretação rabínica do livro Levítico, em 19.27, que estabelece: "Não cortarás categoricamente as extremidades de vossas cabeças, nem danificarás a ponta de tua barba".
A ligação de outras singularidades amish com os textos sagrados não é tão direta. Algumas das regras para viver nessas comunidades incluem o veto ao estudo além do ensino fundamental, o uso de barba sem bigode pelos homens e a proibição de instrumentos musicais.
Barba na Bíblia é honra, na Assembleia de Deus, em alguns casos se torna pecado, o que não é legal. Isso não tira de maneira alguma. o mérito da Assembleia de Deus, que é uma brilhante igreja, a maior igreja evangélica que temos no Brasil né, liderando assim.
Tradicionalmente, os judeus ao longo dos tempos usam barbas, a fim de não chegar nem perto de destruir as partes proibidas de suas barbas. Isso também acontece na Europa Oriental, onde a grande maioria dos judeus deixavam crescer completamente a barba até meados do século XIX.
Na Mesopotâmia antiga, por volta de 3000AC, as barbas longas eram a regra. E elas eram bem estilizadas. Era comum homens de classes mais altas tingirem suas barbas com hena e depois pulverizá-las com pó de ouro ou ornamentá-las com tecidos. As barbas dessa época eram meticulosamente e artisticamente enroladas.
O Império Romano, como outros períodos da história humana, tinha aproximadamente o mesmo número de homens e mulheres. Mas suas estruturas de poder eram notadamente patriarcais e militares. Esse pode ser o motivo pelo qual o assunto é de grande interesse para os homens.