Além disso, quando o motivo é alteração genética, pode acometer qualquer criança – segundo a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genoma, 80% das crianças nascidas com o nanismo são as primeiras da família, ou seja, é uma mutação nova, independente dos pais terem ou não.
O nanismo ocorre por mutação genética. Em alguns casos, a criança herda a acondroplasia de um dos pais com o transtorno, mas a maioria dos casos – cerca de 80% – é causada por uma nova mutação na família. Isso significa que os pais são de estatura média e não têm o gene anormal.
Estima-se que a incidência da acondroplasia seja de 1 a cada 25.000 crianças nascidas. Se apenas um dos pais for portador da condição, a probabilidade de o filho também nascer com acondroplasia é de 50%.
Nanismo é um transtorno que se caracteriza pela deficiência no crescimento, resultando numa pessoa com baixa estatura, se comparada com a média da população de mesma idade e sexo. Mais de 200 condições diferentes podem causar alterações no ritmo do crescimento.
O nanismo proporcional – ou hipofisário -, é causado por distúrbios metabólicos e hormonais; geralmente a produção do hormônio do crescimento ou a resistência do organismo a esse hormônio são os principais culpados. Nesse caso, todas as partes do corpo são menores que o normal, mas são proporcionais à estatura.
Anão é um termo popular para descrever pessoas com baixa estatura. O nanismo é um termo que engloba várias doenças que cursam com baixa estatura. A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo, mas não é a única. Existem outras doenças genéticas que causam baixa estatura acentuada.
Em alguns casos, o nanismo pode ser identificado ainda na gestação. A partir do 6º mês, é com ecografia e ultrassonografia que o médico identifica uma alteração no desenvolvimento do bebê.
Durante o período gestacional é possível observar através da ultrassonografia de rotina, a partir do terceiro trimestre, o encurtamento de ossos longos como o fêmur e o úmero (FINKEN et al., 2018), desproporção entre o crescimento do crânio e do tronco, polidrâmnio e proeminência frontal.
Há dois tipos de nanismo: Pituitário - causado por um problema na hipófise, glândula responsável pelo hormônio do crescimento. Geralmente estes indivíduos sofrem um atraso no desenvolvimento sexual na sua adolescência e, quando adultos, podem chegar a medir até 1,50m.
O nanismo pode afetar mulheres e homens indistintamente que, salvo raríssimas exceções, mantêm a capacidade intelectual preservada e podem levar vida normal e de boa qualidade.
Se ambos os pais têm acondroplasia, há risco de 50% de ter um filho com acondroplasia; chance de 25% de que a criança não herde o gene e tenha estatura média; e risco de 25% de que a criança herde um gene anormal de cada um dos pais, o que pode levar a graves problemas esqueléticos, que, muitas vezes, resultam em morte ...
– Deformidade dos membros inferiores grosseira (pernas tortas e curtas), com predomínio do arqueamento dos joelhos; – Deformidade em rotação interna das pernas e marcha com pés virados para dentro. – Coluna vertebral tem hiperlordose lombar; – Inteligência é normal.
Quais são as causas do nanismo? O nanismo normalmente tem causas genéticas que podem ou não ser hereditárias. Algumas vezes, a baixa estatura resulta de uma parada prematura do crescimento esquelético, causada por uma insuficiência do hormônio do crescimento, secretado pela hipófise (nanismo hipofisário).
Há hipóteses de que o distúrbio do crescimento é causado pela ausência de uma proteína chamada pericentrina, determinada por um gene localizado no cromossomo 21 denominado por PCNT.
O aconselhamento genético é um recurso indicado para os casais que pretendem ter filhos e têm história de acondroplasia na família. No entanto, o fato de existirem mutações genéticas espontâneas torna muito difícil falar em prevenção absoluta do transtorno.
Deficiência do hormônio do crescimento: esse tipo de nanismo ocorre por uma menor produção do hormônio do crescimento (GH) pela glândula hipófise ou hipotálamo, mas também pode ocorrer por deficiência de outros hormônios, como os hormônios da tireóide ou hormônios sexuais, alterações genéticas, ou lesão no cérebro, por ...
A altura de pessoas com essa condição não ultrapassa os 1,45 metro, para homens, e 1,40 metro, para mulheres. No Brasil, o nanismo foi reconhecido como uma deficiência em 2004, por meio do Decreto 5.294/04. Com a norma, foram garantidos diversos direitos a essas pessoas para sua inclusão e acessibilidade.
Existem dois tipos de nanismo, classificados de acordo com suas causas. O nanismo “proporcional” ou pituitário é causado por alteração no funcionamento da glândula pituitária, próxima ao cérebro, e responsável por produzir vários hormônios que contribuem para o crescimento.
Os sinais do nanismo em cachorros podem variar, mas existem alguns padrões físicos comuns, como ossos mais curtos do que o normal, especialmente nas pernas, e uma cabeça desproporcionalmente grande em relação ao corpo.
Nanismo desproporcional: o tipo mais comum de nanismo desproporcional é a acondroplasia, uma síndrome genética que impede o crescimento normal dos ossos longos (fêmur e úmero, especialmente), porque acelera o processo de ossificação das cartilagens formadoras de ossos.
Qual a forma correta de chamar uma pessoa com nanismo?
Anão, por exemplo, é o termo pejorativo mais utilizado. Historicamente, a expressão é utilizada desde 1865. O jovem Gabriel Yamin, de 15 anos, que tem nanismo, conta que percebe os olhares na rua, mas encara bem a situação.
Descrição Física. São humanóides com em torno de 1,3 m a 1,5 m, variando o peso de 75 a 85 kg em média; são fortes e muito robustos, dando lhes a capacidade de realizar grandes caminhadas carregando muito peso. Os anões na sua maioria possuem cabelos, ruivos, e no caso dos anões a barba.
A pessoa com nanismo tem direito à aposentadoria? Sim. De acordo com os artigos 1º, 2º e 3º da Lei Complementar nº 142/2013, a pessoa com deficiência, se for segurada do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), tem direito à aposentadoria, de acordo com o tempo de contribuição e a idade do beneficiário.