Aumento salarial, reestruturação da carreira e condições precárias de trabalho são os motivos que levam professores universitários a entrar em mais uma greve, prevista para o dia 15 de abril.
Entre as principais reivindicações dos professores estão a manutenção e aumento do orçamento para as universidades e institutos federais, recomposição salarial, a restruturação de carreira, revogação de portarias consideradas nocivas pela categoria e melhoria nos planos de aposentadoria.
Em greve por todo o país, docentes de instituições de ensino superior insistem no pedido de reajuste salarial ainda em 2024 e, nesse contexto, demandam o pagamento de algum percentual a partir do segundo semestre.
Docentes consideram proposta do governo insuficiente. Em busca de melhores condições de trabalho, professores e servidores técnicos-administrativos de universidades e institutos federais de todo o Brasil permanecem em greve.
Sim, tanto professores(as) como funcionários(as) de escola podem fazer greve. Ainda que não efetivado no serviço público, o servidor em estágio probatório tem assegurados todos direitos previstos aos demais ser- vidores. Não há, assim, qualquer restrição ao exercício do seu direito constitucional à greve.
A realização da greve é um mecanismo utilizado pelos trabalhadores de diferentes partes do mundo para alcançar melhorias em sua situação de trabalho, como em questões de segurança, benefícios trabalhistas ou salariais.
Na mesma toada, o nosso Supremo Tribunal Federal-STF assim decidiu: “os salários dos dias de paralisação não deverão ser pagos, salvo no caso em que a greve tenha sido provocada justamente por atraso no pagamento aos servidores públicos civis, ou por outras situações excepcionais que justifiquem o afastamento da ...
Eis aqui o candente relato da greve dos professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina que iniciou no dia 18 de maio de 2011 e resistiu 62 dias. Foi a maior e a mais contundente já promovida e a que maior apoio da opinião pública conquistou.
Entre as principais reivindicações, está na pauta o tema das carreiras, reparação salarial devido aos anos de congelamento promovido pelos governos Temer e Bolsonaro, como também a recomposição orçamentária para melhores condições de trabalho e funcionamento das Instituições Federais de Ensino.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) já definiu o calendário letivo de 2024. No próximo ano, as aulas na rede estadual terão início no dia 15 de fevereiro. O término está previsto para 17 de dezembro. As datas foram publicadas na edição da última sexta-feira (17) no Diário Oficial do Estado.
7- Uma greve pode durar quanto tempo? Na verdade, não existe limite estipulado por lei. O que determina essa duração são as negociações entre empregadores e empregados.
COMUNICADO Nº 99/2024/CNG/ANDES-SN - INFORMA AGENDA DO CNG DO ANDES-SN NA SEMANA DE 24 A 27 DE JUNHO DE 2024. COMUNICADO Nº 97/2024/CNG/ANDES-SN – ENCAMINHA MATERIAL DE SISTEMATIZAÇÃO DO RETORNO DAS AGS DA RODADA DE 17 A 21 DE JUNHO DE 2024.
Combinados a mudanças na estrutura da carreira docente, resultam em aumentos de 12,8% a 31,2% a depender da etapa na carreira. A proposta alcança ativos, aposentados e pensionistas. O salário de entrada de um professor doutor com dedicação exclusiva irá subir dos atuais R$ 10,4 mil para R$ 13,8 mil, em maio de 2026.
Entre as pautas da greve iniciada no dia 15 de abril, os professores pedem um reajuste total de 22,71% com primeira parcela de 7,06% já no segundo semestre de 2024.
A greve é historicamente um dos meios mais importantes para que os trabalhadores combatam o sistema do capital, que oprime e explora a todos que vivem de seu trabalho.
A greve dos 300 mil aconteceu em São Paulo, entre março e abril de 1953, e resultou em um aumento salarial de 32%. Ouça o texto abaixo! A greve dos 300 mil foi um grande greve de trabalhadores que aconteceu em São Paulo entre os dias 25 de março e 23 de abril de 1953.
Além das reivindicações originais, os grevistas pedem melhores condições de trabalho, mais investimentos para a educação pública e reestruturação da carreira docente. No dia 2 de outubro, a greve tornou-se a mais longa da história das universidades federais, superando a de 2012, que durou 124 dias.
Foi a primeira reunião entre grevistas e a secretaria desde o início da paralisação em 8 de março. De acordo com a Secretaria de Educação, foi proposta a abertura de uma mesa de negociações sobre as reivindicações apresentadas pelos sindicalistas desde que a greve seja suspensa.
Baixos salários, precarização de direitos, salas superlotadas, falta de materiais básicos nas escolas, como giz ou papel higiênico, são alguns dos graves problemas que fazem parte do dia a dia da categoria.
Fazer greve não é ficar de folga ou tirar férias. Fazer greve, porém não é opcional. Participar do movimento nos é imposto pela condição de fazermos parte da categoria profissional que legal e regularmente representada aprovou e deflagrou a greve.