Risco de acidentes O risco do uso de alcool líquido 70% está relacionado aos acidentes com queimaduras, pois a forma líquida pode se espalhar antes e durante a combustão, o que não ocorre com o álcool na forma de gel.
Segundo a agência, o produto é altamente inflamável e já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados. Sua proibição visa diminuir esse risco. Já o álcool em gel (de até 500g) e o álcool líquido 46% estão autorizados e prosseguirão sendo vendidos.
Ao GLOBO, o médico Álvaro Pulchinelli, diretor técnico na toxicologia forense e médico toxicologista do Grupo Fleury, explicou que o item na versão líquida é altamente inflamável, o que de fato representa um risco em especial para crianças.
hidrolipídico presente na pele, o que pode levar a desidratação e ao ressecamento da área tegumentar (pele) exposta e evoluir para casos de dermatites de contato; • Irritantes: causam irritações aos olhos e às mucosas.
Anvisa proíbe venda de álcool 70%: entenda por que produto é perigoso
Porque não vai vender mais álcool 70?
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
O risco do uso de alcool líquido 70% está relacionado aos acidentes com queimaduras, pois a forma líquida pode se espalhar antes e durante a combustão, o que não ocorre com o álcool na forma de gel.
Versão líquida é proibida no varejo desde 2002, mas recebeu autorização temporária devido à crise sanitária da Covid-19. O álcool 70% líquido não vai mais poder ser vendido de forma livre, como em farmácias e supermercados, ou doado a partir de maio no Brasil.
Por que o adequado é usar álcool 70% e não outros tipos de álcool qual a forma correta de Utilizá-lo?
O álcool 70° é o tipo mais indicado para a prevenção do vírus. Lembre-se que o álcool para as mãos é diferente do álcool para a limpeza. A versão em gel 70° para as mãos possui hidratante em sua composição, o que evita o ressecamento e queimaduras, que o líquido pode causar.
O álcool 70% possui concentração ótima para o efeito bactericida, porque a desnaturação das proteínas do microrganismo faz-se mais eficientemente na presença da água, pois esta facilita a entrada do álcool para dentro da bactéria e também retarda a volatilização do álcool, permitindo maior tempo de contato.
O que muitos esquecem (ou até mesmo não sabem) é que o álcool também é um tipo de droga, porém lícita. Isso significa que ele pode ser comercializado para maiores de 18 anos e consumida em locais permitidos e está sujeito ao controle e à regulamentação do Estado.
Portanto, quando dizemos “álcool 70%” significa que a composição consiste em 70% de álcool (etílico ou isopropílico) + 30% de água. Essa concentração, portanto, seria a diferença básica do álcool 70% para o álcool 90%.
Esse tipo de álcool ficou proibido de ser vendido por 22 anos devido ao grande número de acidentes registrados por causa da alta inflamabilidade. Mas vale lembrar que a venda do álcool em gel 70% continua liberada, só o líquido será proibido.
Qual o melhor álcool para desinfetar as mãos 70 ou 96?
Qual a principal diferença entre eles para quem vai usar? O álcool em gel é essencialmente destinado para assepsia de pele (mãos, punhos e antebraço) e o álcool líquido é especialmente indicado para higienização de superfícies e objetos. Ambos usados na concentração de 70% terão ação microbicida.
A diferença está na concentração de álcool puro contida na mistura. Quando vamos ao supermercado e vimos, por exemplo, uma embalagem de álcool 46%, significa que aquela mistura contém 46% de álcool puro e 54% de água. No caso do álcool 70%, ele contém 70% de álcool puro e 30% de água.
Quando usamos o álcool 70% para higienizar as mãos, removemos essa proteção, pois o álcool é um solvente que tem a capacidade de dissolver as gorduras (lipídios). Desta forma, nossa pele perde água e torna-se ressecada.
- A concentração de pelo menos 70% é exigida porque a presença de aproximadamente 30% de água, nessa solução, propicia a desnaturação de proteínas e de estruturas lipídicas da membrana celular, e a consequente destruição do micro-organismo, com maior eficiência do que em porcentagens menores ou maiores de etanol.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
Em 2002, a Anvisa proibiu a venda do álcool líquido 70% pelo elevado número de acidentes domésticos causados por ele. Altamente inflamável, o produto causou uma série de queimaduras severas, feitas principalmente pelo chamado “fogo invisível”.
O álcool 46°INPM bactericida é indicado para limpeza e desinfecção de superfícies. Possui em sua formulação o quaternário de amônio, que atua como bactericida, aliado ao álcool para rápida evaporação. Possui teor alcoólico recomendado para uso doméstico, podendo ser utilizado como limpador de uso geral.
Versátil: Este álcool pode ser usado para desinfetar objetos pessoais, como telefones celulares, chaves e carteiras. Ele mata rapidamente os germes e é uma solução prática para quem está em movimento. Sem perfume: Ao contrário de outros desinfetantes, este álcool não tem cheiro forte ou desagradável.
Na desinfecção de superfícies e materiais, os álcoois etílico e o isopropílico são os principais desinfetantes utilizados em serviços de saúde, podendo ser aplicado em superfícies ou artigos por meio de fricção; e a concentração de uso varia de 60% a 90% em solução de água volume/volume(2).