Feijão, arroz, batata e cenoura já têm alta superior a 10% em 2024. Publicado em 14 de março de 2024 às 14h50. Os preços dos alimentos consumidos nos domicílios das famílias brasileiras vêm subindo acima da inflação desde outubro do ano passado.
A laranja pode ficar ainda mais cara em 2024, após uma alta de 35,64% nos últimos 12 meses, de acordo com os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O principal motivo é uma doença chamada greening, que não tem cura e se alastrou pelos pomares do Brasil neste ano.
Açaí (14,20%), alho (7,90%), mamão (6,40%), laranja pera (5,49%), ovo de galinha (4,59%), leite longa vida (2,63%) e refrigerante e água mineral (1,23%) completam a lista dos dez itens alimentícios com maiores altas de preços.
Alimentos in natura se destacam como os dez itens que mais subiram esse ano | NOVO DIA
O que vai ficar mais caro em 2024?
Luz, saúde, mercado, educação: suas contas vão ficar mais caras ano que vem. O ano está acabando e muitos já estão de olho nos reajustes de preços de produtos e serviços que vão ficar mais salgados em 2024.
Não apenas pelo excesso, mas, sim, a chuva que prejudica o processo de colheita. Considerando duas condições sazonais, isso já tem uma variação de preço. E o que aconteceu em 2024 foi que essas duas condições climáticas (temperatura e chuva) foram intensificadas pela condição do El Niño ", conta.
“Isso porque o frio torna mais lento o desenvolvimento dos frutos”, completou. O clima é um desafio. O verão 2023/24 registrou termômetros lá no alto, que estressaram os bananais. Além disso, em fevereiro, chuvas volumosas ocorreram, causando alagamento em algumas localidades.
Em 2024, o alho ficou 32% mais caro no mercado, com quilo custando R$ 50. A cebola, com alta de 20%, está a R$ 15 o quilo. A principal razão para a alta da cebola é o clima, que afetou a produção.
Em relatório, pesquisadores do Cepea reforçam a preocupação quanto à perda de grãos já colhidos. “Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24”, aponta.
Dieese: valor da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais pesquisadas. Em junho de 2024, o custo da cesta básica na cidade de São Paulo foi o maior entre as 17 cidades, chegando a R$ 832,69, alta de 0,71% em relação a maio.
O Ministério da Fazenda revisou para cima a projeção da inflação para este ano e o próximo. O relatório anterior estimava um IPCA de 3,7% em 2024 e 3,2% em 2025.
De acordo com o secretário de Agricultura de Caxias do Sul, Valmir Antonio Susin, os altos preços deste ano estão relacionados à safra prejudicada no ano passado devido às fortes chuvas que atingiram a região.
Contexto econômico. As flutuações de preço de alimentos nos primeiros meses de 2024 é uma consequência das mudanças climáticas (segundo análise do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE), mas também da inflação (aponta levantamento do Observatório PUC-Campinas).
Feijão, arroz, batata e cenoura já têm alta superior a 10% em 2024. Os preços dos alimentos consumidos nos domicílios das famílias brasileiras vêm subindo acima da inflação desde outubro do ano passado.
Escassez de mão de obra, mudanças climáticas e doenças do mamão têm deixado a produção e mercado mais sensíveis, ressalta. “Precisamos nos movimentar e buscar acordos lá fora, na União Europeia, para vendermos mais, pois existe um mercado exterior muito grande.
Um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Wageningen, na Holanda, alertou que a banana, fruta mais consumida no Brasil e no mundo, corre risco de ser extinta nos próximos anos. O responsável, de acordo com a AgTechNavigation, seria a expansão de uma praga, a murcha de fusarium.
Quem for ao sacolão provavelmente vai se assustar com o preço da banana-prata, a mais consumida pelos brasileiros. A fruta está bem mais cara em todo o país em 2024.
Escalada dos preços da batata pode ser atribuída à diminuição na oferta nacional, influenciada por fatores climáticos adversos. Publicado em 11 de junho de 2024 às 11h09.
Publicado em 23 de abril de 2024 às 06h09. De acordo com um relatório publicado pela Oxford Economics, os preços globais de alimentos devem cair em 2024. Segundo a firma de análise econômica, a previsão é de que o preço das commodities caia, reduzindo o valor do varejo de alimentos para o consumidor.
Economistas anteveem aumento nos preços dos alimentos em 2024 sob consequência do fenômeno climático El Niño. A alta nos preços dos alimentos afeta, principalmente, a inflação dos mais pobres, revertendo em parte os ganhos de 2023.