Alguns produtos chamam a atenção, pela sua importância no consumo e pela grande variação de preços. Entre eles, podem ser citados arroz, feijão, batata, banana prata, laranja pera e tomate, com variações de preços entre 15% e 33%, nos três primeiros meses de 2024.
Feijão, arroz, batata e cenoura já têm alta superior a 10% em 2024. Publicado em 14 de março de 2024 às 14h50. Os preços dos alimentos consumidos nos domicílios das famílias brasileiras vêm subindo acima da inflação desde outubro do ano passado.
Mudanças climáticas podem aumentar preços de alimentos ainda em 2024. A resiliência dos produtores de alimentos vai ter um grande desafio, caso as variações súbitas de clima, com sequência de períodos de calor e frio intensos e o impacto da seca, que facilita disseminação de fogo, continuem a afetar o país.
Fiscalista garante: preços dos alimentos vão subir 12% em 2024
Vai faltar arroz no Brasil em 2024?
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
Escalada dos preços da batata pode ser atribuída à diminuição na oferta nacional, influenciada por fatores climáticos adversos. Publicado em 11 de junho de 2024 às 11h09.
Em linhas gerais, o preço do arroz se manteve firme ao longo de 2023. O preço do arroz subiu mais de 38% até dezembro de 2023, passando de R$ 91,82 na última cotação de 2022 para R$ 126,80.
Economistas anteveem aumento nos preços dos alimentos em 2024 sob consequência do fenômeno climático El Niño. A alta nos preços dos alimentos afeta, principalmente, a inflação dos mais pobres, revertendo em parte os ganhos de 2023.
O economista prevê que a alimentação no domicílio deverá avançar a 0,44% em setembro, após queda de 1,51% em julho e perspectiva de recuo também para agosto. A projeção da Quantitas é de alta de 5% para a inflação da alimentação no domicílio neste ano. Para o IPCA como um todo, Fernandes estima alta de 4,2% em 2024.
Ministro do Desenvolvimento Agrário afirmou que há um movimento de conversão da produção de milho e de soja para o arroz; meta é que os 5kg cheguem aos R$ 20. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse nesta 5ª feira (11. jul. 2024) que o governo espera uma diminuição no preço do arroz.
Pesquisadores estimam que a produção de trigo e milho poderá diminuir a partir de 2030. Na busca pelo alimento do futuro, os agricultores estão redescobrindo culturas antigas, como amaranto e feijão-caupi, e desenvolvendo híbridos, como avocado e melão, que usam menos água. E há também a fruta-pão.
De acordo com o secretário de Agricultura de Caxias do Sul, Valmir Antonio Susin, os altos preços deste ano estão relacionados à safra prejudicada no ano passado devido às fortes chuvas que atingiram a região.
O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto. Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, a compra de arroz será feita por meio de leilões públicos, ao longo de 2024.
A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) afirma que não há risco de falta de arroz nos supermercados e pediu à população que não faça estoque do item para não haver um desequilíbrio entre oferta e demanda. Não há risco [de falta de alimento]. O que há é excesso de fake news.
Maior demanda interna e externa pelo óleo bruto elevaram o preço do produto no varejo. Em agosto de 2024, o custo da cesta básica na cidade de São Paulo foi o maior entre as 17 cidades, chegando a R$ 786,35, o que significou -2,89% a menos que em julho. Na comparação com agosto de 2023, o valor subiu 5,06%.
“A baixa oferta da banana está relacionada diretamente com as variações climáticas. As regiões produtoras sofreram com ondas de calor intenso entre agosto e novembro, além do atraso da chuva. Isso causou uma demora na aparição de cachos, perdas e abortamentos.
Não apenas pelo excesso, mas, sim, a chuva que prejudica o processo de colheita. Considerando duas condições sazonais, isso já tem uma variação de preço. E o que aconteceu em 2024 foi que essas duas condições climáticas (temperatura e chuva) foram intensificadas pela condição do El Niño ", conta.
Na avaliação de Thiago de Oliveira, coordenador da seção de economia da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais (Ceagesp), no geral, 70% da formação dos preços dos alimentos se refere às condições climáticas e 30% se deve à pressão de consumo e à sazonalidade da produção.
Quando os preços dos alimentos vão baixar em 2024?
Após a provável deflação (queda) no acumulado de 2023, os preços dos alimentos consumidos em casa devem subir no Brasil em 2024 sob impacto do fenômeno climático El Niño.
O mamão brasileiro tem predomínio no mercado europeu, o que faz com que os movimentos de preços verificados aqui também ocorram nos preços das vendas externas. Ou seja, quando a oferta cai por aqui, o preço doméstico sobe e o de exportação também.