Quais as arritmias que apresentam riscos de morte súbita?
“Temos as arritmias benignas que normalmente ocorrem na parte superior do coração (átrios) e, apesar de interferirem nos batimentos cardíacos, dificilmente levam à morte. Já as arritmias cardíacas malignas geralmente ocorrem na parte inferior do coração (ventrículos) e podem ocasionar a morte súbita.
A arritmia ventricular como o próprio nome indica, possui origem nos ventrículos como taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. São arritmias graves, com frequências cardíacas muito elevadas e que podem cursar com Morte Súbita ou Síncope (desmaio).
A principal causa é aquela que ocorre após um infarto agudo do miocárdio. Nessa situação, o paciente pode ter o que chamamos de fibrilação ventricular, quando o coração bate desordenado e muito rápido, até 600 vezes por minuto, e isso faz com que o sangue não possa ser bombeado pelo coração, levando à morte súbita”.
Em alguns casos, a arritmia pode levar à morte súbita, que ocorre de forma inesperada e num prazo de uma hora desde o início dos sintomas, pode evoluir para parada cardiorrespiratória e falecimento.
Um coração saudável, em repouso, bate entre 50 e 100 vezes por minuto. Se esse ritmo cai ou se eleva com muita frequência, ou se a pessoa apresenta sintomas significativos como tontura, falta de ar, é hora de procurar um médico.
Existem vários tipos de arritmias, mas as mais comuns são a taquicardia, quando o coração bate rápido e a bradicardia, quando as batidas são muito lentas. Existem também os batimentos fora de compasso, que se manifestam com pulsação irregular, como as extra-sístoles e a fibrilação atrial.
Se a arritmia persistir, pode causar morte. As arritmias também podem agravar os sintomas das cardiopatias subjacentes, como a dor torácica e a falta de ar.
A maioria das arritmias malignas são alterações nas contrações dos ventrículos (arritmias ventriculares). Essas arritmias ventriculares ocorrem mais frequentemente em pessoas idosas, com doenças cardíacas graves e hipertrofia ventricular.
O que a pessoa sente antes de ter uma morte súbita?
“Muitas pessoas podem experimentar dor no peito, náusea, mal-estar, fraqueza ou falta de ar horas antes de ocorrer a parada cardíaca“, explica o cirurgião cardíaco Alexandre Siciliano, do Hospital São Lucas de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Quando o coração acelera, ele encurta a diástole. Assim, o órgão envia menos sangue para o corpo, causando cansaço e desmaios. Uma frequência cardíaca perto dos 180 bpm é sinal de alerta total e perigo de morte.
Fatores de risco Excesso de cafeína, fumo, álcool e outras drogas podem acelerar os batimentos cardíacos. Quem tem histórico de infarto também tem mais chance de sofrer com arritmia. Sedentarismo, diabetes, sobrepeso e hereditariedade são fatores de risco para a doença.
Quando o batimento cardíaco é considerado perigoso?
Chamamos de taquicardia quando a frequência cardíaca está acima de 100 batimentos por minuto. Essa condição possui diversas causas, podendo ser tanto fisiológicas quanto patológicas.
“Temos as arritmias benignas que normalmente ocorrem na parte superior do coração (átrios) e, apesar de interferirem nos batimentos cardíacos, dificilmente levam à morte. Já as arritmias cardíacas malignas geralmente ocorrem na parte inferior do coração (ventrículos) e podem ocasionar a morte súbita.
Assim, demandam rapidez no atendimento. Considera-se batimento cardíaco acelerado quando a pessoa tem mais de 100 batimentos por minuto. Se for um episódio de início agudo e duradouro, associado ou não com sintomas como fraqueza, tontura, desmaios e falta de ar, a pessoa deve procurar atendimento médico de emergência.
O que uma pessoa com arritmia cardíaca não pode fazer?
Isso inclui evitar o uso de estimulantes, como cafeína e álcool, evitar o estresse excessivo, praticar atividade física regularmente e manter uma dieta saudável. O tratamento adequado pode ajudar a prevenir complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e morte súbita.
Qual arritmia é a mais grave e exige atuação imediata?
Já a taquicardia ventricular pode, em algumas situações, prejudicar o funcionamento do coração, resultando em sensação de batedeira, tontura e até desmaios, requerendo atendimento imediato. Em casos extremos ela pode levar à parada cardíaca e morte cardíaca súbita.
Quais arritmias cardíacas que você associa a parada cardiorrespiratória?
As arritmias cardíacas podem se manifestar como extrassistolia atrial, juncional ou ventricular e, eventualmente, como taquicardia paroxística supraventricular de curta duração ou ventricular, tanto em mulheres normais como em cardiopatas1-4.
Os sintomas da arritmia cardíaca geralmente só surgem quando se trata de uma doença maligna, que faz com que surjam cansaço e sensação de fraqueza, tontura, mal estar, desmaios, batimentos cardíacos acelerados ou lentos, sensação de nó na garganta, falta de ar, dor no peito, palidez e suor frio.
A arritmia cardíaca é marcada pela falta de ritmo dos batimentos do coração. Este compasso irregular dos batimentos pode vir acompanhado de sintomas como sensação de fraqueza, tontura, mal estar, falta de ar, dor no peito, palidez ou suor frio.
Quando se preocupar com a arritmia cardíaca? Quando os batimentos cardíacos estiverem acima de 100 batimentos por minuto ou abaixo de 50 batimentos por minuto, é importante procurar um cardiologista.