Quais as características de uma pessoa com dislexia?
– confusão entre direita e esquerda; – desatenção e dispersão; – dificuldade em copiar de livros e da lousa; – dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc.
Necessidade de reler várias vezes o mesmo texto para o compreender; Dificuldade na escrita, com erros de trocas de letras e esquecimento ou confusão em relação à pontuação e gramática; Confundir instruções ou números de telefone, por exemplo; Dificuldade no planejamento, organização e manejo do tempo ou tarefas.
Ela possui três graus de severidade: dislexia leve, moderada e severa. Assim, cada um determina o nível de dificuldade que o disléxico possui com a escrita e a leitura.
A dislexia é considerada um distúrbio de aprendizagem, sendo que seu principal sintoma é a dificuldade para ler e/ou escrever. O disléxico tem uma maior dificuldade para relacionar corretamente letras e sons, assim como formar ou escrever palavras na ordem ideal das sílabas.
Pessoas com dislexia processam informações em seus cérebros de forma diferente da maioria das pessoas. Eles pensam de uma maneira diferente. A maioria das pessoas pensa principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro, enquanto os disléxicos pensam predominantemente no hemisfério direito.
Muitas crianças com dislexia confundem letras semelhantes, como b e d, ou w e m, ou n e h. Elas também podem inverter as letras de uma palavra que estão escrevendo, como escrever me em vez de em.
– lentidão em copiar o que está na lousa; – desatenção e dispersão em atividades de leitura; – confusão em definir direita e esquerda; – falta de coordenação motora.
Visual (ou diseidética): é a dificuldade de diferenciar os lados esquerdo e direito, o que causa problemas em reconhecer palavras em forma visual e resulta em trocas, inversões ou distorções das letras, causando erros de escrita e dificuldade na leitura.
Muito confundido com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a dislexia é uma doença genética relacionada a um problema de ordem neurobiológica, que afeta o lado esquerdo do cérebro, o qual é responsável pela leitura e pela escrita e onde funciona a memória de curto prazo.
Demorar muito tempo para ler um livro e, ao ler, saltar os finais das palavras. Dificuldade em pensar o que escrever; em fazer anotações; em seguir o que os outros dizem e com sequências; e no cálculo mental e na gestão do tempo. Renitência em escrever mensagens, por exemplo.
Por isso, além da avaliação com o médico neurologista, o diagnóstico do distúrbio pode incluir a avaliação psicológica e/ou psicopedagógica, exame de audiometria, exame oftalmológico, testes de fluência verbal e avaliação do desempenho cognitivo.
A inteligência emocional e empatia são pontos fortes frequentemente encontrados em indivíduos com dislexia. Essas habilidades são valiosas em diversas situações.
Os dois são transtornos de desenvolvimento e são confundidos com frequência. Para deixar claro: o TDAH afeta habilidades de atenção do indivíduo e a dislexia está ligada especificamente às habilidades de linguagem e escrita. Ambos, quando não diagnosticados na infância, podem trazer dificuldades na idade adulta.
A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. O cérebro, por razões ainda não muito bem esclarecidas, tem dificuldade para encadear as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às sílabas formadas.
A pessoa com dislexia pode trocar letras, especialmente as que possuem grafia parecida (como d/b, p/b ou j/i), pular ou inverter sílabas na hora de escrever, confundir palavras que têm sons semelhantes, pular palavras ou linhas durante a leitura e ter problemas para se localizar entre a esquerda e a direita no texto.
Pessoas com dislexia apresentam um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos lingüísticos relacionados à leitura. O disléxico tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa sequência temporal.
Em outras palavras, os sintomas da dislexia não estão presentes igualmente ou no mesmo grau. Um disléxico tem dificuldade com a leitura, outro pode ter muitos erros na escrita, alguns têm os dois e outros têm mais dificuldade com a comunicação oral.
Portanto, pessoas com essa condição têm dificuldade para nomear as letras, por exemplo, referindo-se ao b como d ou vice-versa. Além disso, elas podem ter dificuldade para selecionar o fonema apropriado, utilizando um fonema que tem um som similar (Vera / fera; inimigo / iminigo).
Dificuldade em decodificar sons e letras: a criança não consegue olhar para uma palavra e reconhecê-la a partir do contato visual direto; até com palavras que são consideradas de alta frequência ou seja que tem contato no dia a dia, como seu nome, rótulos de produtos (ex.: Danone, Nescau, etc)
A dislexia está relacionada principalmente à carga genética. Alterações cerebrais, dificuldades de comunicação entre os neurônios e desenvolvimento tardio do sistema nervoso central são algumas causas que podem explicar a existência do transtorno.
Os principais tipos de dislexia são o visual, auditivo e misto. Os sintomas podem ser facilmente reconhecidos, como desatenção, dispersão, dificuldade no processo de aprendizado, atraso na fala... Porém, é importante consultar um médico para que o diagnóstico seja realizado de forma precisa.
Existem três graus de dislexia: leve, moderado e severo. É importante ressaltar que uma vez disléxico, sempre disléxico. No entanto, com intervenções adequadas, como terapia e técnicas específicas, é possível alterar o grau da dislexia ao longo do tempo.