Quais complicações relacionadas a fratura de fêmur podem provocar óbito em pacientes?
Complicações médicas: Os idosos com fraturas do fêmur têm maior risco de desenvolver complicações médicas, como pneumonia, trombose venosa profunda e infecção do trato urinário.
A causa da mortalidade é o tromboembolismo pulmonar, que se caracteriza como um coágulo, localizado na veia da perna, que se solta pela corrente sanguínea e chega até o pulmão do paciente.
Complicações e lesões associadas às fraturas do eixo médio do fêmur no adulto podem ser fatais e podem incluir hemorragia, lesão de órgão interno, infecção da ferida, embolia gordurosa e síndrome do desconforto respiratório do adulto.
A fratura de fêmur – especialmente no colo – pode interromper o fornecimento de sangue para o tecido ósseo, que sofre risco de necrose local. Em pacientes idosos, os riscos decorrentes da fratura são ainda maiores.
Proporcionalmente, o fêmur é o osso mais longo presente no corpo de uma pessoa. Ele tem grande participação na sustentação de peso. Por isso, ter essa estrutura fraturada pode reduzir muito a qualidade de vida até que ela se recupere. Geralmente, após a cirurgia, o paciente leva meses para voltar a andar.
COMPLICAÇÕES COMUNS NA FRATURA DIAFISÁRIA DE FÊMUR TRATADA COM HASTE INTRAMEDULAR
Qual é o maior risco de uma fratura no fêmur?
Complicações médicas: Os idosos com fraturas do fêmur têm maior risco de desenvolver complicações médicas, como pneumonia, trombose venosa profunda e infecção do trato urinário.
As complicações imediatas das fraturas incluem hemorragias, choque, lesão nervosa e contaminação. As principais complicações tardias das fraturas incluem: Osteomielite. Lesão nervosa.
“A fratura do fêmur em idosos é uma patologia grave. Após 48 horas, o aumento de mortalidade já passa a ser considerável e por isso é necessário realizar a cirurgia o quanto antes, preferencialmente, no mesmo dia para garantir a sobrevida do paciente.
A fratura no quadril é considerada uma das mais perigosas para o ser humano. Também conhecida como fratura do fêmur proximal, este tipo de lesão atinge 1,6 milhão de pessoas no mundo por ano; e estima-se que até o ano de 2050 este número deverá ser 6,3 milhões, devido ao envelhecimento natural da população.
A sua incapacidade funcional, a fragilidade e a restrição da mobilidade ocasionada pela fratura podem oferecer complicações, como úlceras por pressão, problemas respiratórios e urinários. Por isso, a cirurgia de fêmur em idosos precisa de atenção especial.
O que pode acontecer quando uma pessoa quebra o fêmur?
De acordo com ele, romper o fêmur — osso da coxa que se articula com o quadril e os ossos da canela — é a situação que mais pode gerar prejuízos. “Ao quebrar o fêmur a pessoa precisa ficar sem pisar o pé no chão, com isso, pode perder a capacidade de marcha para sempre”, alerta.
Quais os cuidados com paciente com fratura de fêmur?
Não apoie o peso do corpo sobre o membro operado. Ande com o auxílio de muletas até a liberação médica; Não realize movimentos rotatórios na perna operada; Evite ficar deitado o dia todo.
Quais as complicações frente a uma fratura de fêmur no idoso?
Fratura de fêmur resulta em trauma, dor, sangramento e imobilidade. Assim, é possível que processos fisiopatológicos associados à fratura, como, por exemplo, inflamação aguda, estresse, hipercoagulabilidade e estado catabólico possam contribuir para o aumento desses riscos.
Enquanto uma mulher com fratura do fêmur proximal tem 1,5 vezes mais chance de morrer que uma sem fratura no período de dois anos, o homem tem sete vezes mais(11).
“O paciente com mais idade tem diminuição da densidade mineral óssea, tanto no colágeno quanto na deposição de cristais de cálcio, por isso fica menos resistente e mais suscetível a fraturas”, explica o o ortopedista Alexandre Povoa Barbosa, especialista em joelho, ombro e quadril, do Hospital Moriah, em São Paulo.
A fratura da diáfise femoral geralmente provoca uma dor intensa imediata. Mesmo em uma fratura fechada, se você estiver com esse osso quebrado, não será capaz de colocar peso sobre a perna lesionada.
Fratura: a fratura de punho é a lesão mais preocupante. Dependendo de sua gravidade pode haver cominuição, que é o esfarelamento de parte do osso atingido; ou soltar um fragmento de osso que pode prejudicar nervos que passam através do punho e mesmo causar lesão nas artérias e veias da mão.
Qual é uma das consequências mais graves das fraturas de grandes ossos como o fêmur?
As principais complicações são: Falha da síntese: é perda do alinhamento do osso e da fixação da fratura; ocorre principalmente em pacientes com osteoporose grave e/ou com idade muito avançada, fraturas com diversos fragmentos, e em casos de técnica cirúrgica inadequada.
Porque a maioria dos idosos morre após quebrar o fêmur?
Por que há um alto índice de mortalidade por fratura do fêmur em idosos? Com o processo natural do envelhecimento, a população idosa perde massa óssea e muscular. Além disso, os déficits de equilíbrio tornam os idosos suscetíveis a quedas, o que contribui para o elevado número de fraturas femorais nessa população.
A fratura no fêmur, apesar de ser um problema relativamente comum, pode gerar complicações e sequelas nos pacientes - sobretudo os idosos, como é o caso de FHC. Segundo o ortopedista, Bruno Takasaki Lee, dependendo do caso, existe até mesmo risco de morte.
Os principais sintomas relacionados às fraturas de fêmur são: dor súbita no quadril ou na coxa. deformidade na perna afetada (principalmente encurtamento e rotação externa) incapacidade de andar ou mesmo de se levantar.
Além disso, a osteoporose também se torna um agravante, visto que a doença causa um enfraquecimento muito mais avançado dos ossos. Cerca de dois terços das vítimas de fratura no fêmur proximal têm osteoporose.
O risco de morte é especialmente alto nos primeiros 3 meses após a cirurgia sendo 5x maior na mulher e 8x maior no homem quando comparado com a população normal. Este risco diminui ao longo do tempo, mas nunca volta ao normal.
Quais as complicações de fratura mais comum em idosos?
A fratura no idoso tem como consequência a frequente perda da independência, não conseguindo mais o nível de atividade pré-fratura, declínio na saúde e o aumento do risco de internação em instituições para idosos.