Nos diálogos socráticos de Platão, Sócrates examina as principais virtudes: sabedoria, piedade, coragem, temperança e justiça. Examinar as virtudes significa, para Sócrates, procurar conhecer a natureza ou essência (τί ἐστιν) de cada uma e a relação que mantêm entre si.
Sócrates nos permitiu falar de cidadania, fidelidade, resiliência, coerência, beleza e muito mais. Da maior ou menor importância que ele atribuía a um ou outro desses valores.
Tradicionalmente, as sete virtudes cristãs ou celestiais combinam as quatro virtudes cardeais clássicas da prudência, justiça, temperança e coragem (ou fortitude) com as três virtudes teologais da fé, esperança e caridade. Estas foram adotados pelos Padres da Igreja como as sete virtudes.
O que Sócrates quis dizer com virtude e conhecimento?
Para Sócrates, o conhecimento é considerado virtude. Segundo o filósofo grego, a busca pelo conhecimento, a reflexão sobre nossas próprias crenças e a busca pela verdade são essenciais para o desenvolvimento moral e ético do ser humano.
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O que são virtudes para Sócrates?
Assim, esse argumento, aparentemente, mostra que, para Sócrates, a virtude nada é senão um meio para se obter as coisas boas (prazerosas) e, consequente- mente, a felicidade.
Qual era a visão de Sócrates sobre a verdade e a virtude?
O pensador afirmava, no entanto, que só o conhecimento (ou seja, o saber, e não simples informações isoladas) conduz à prática da virtude em si mesma, que tem caráter uno e indivisível. Segundo Sócrates, só age erradamente quem desconhece a verdade e, por extensão, o bem.
Entre as virtudes adquiridas pelo homem, estabelecem-se quatro, que são fundamentais, ou capitais, às quais estão subordinadas outras, que são acessórias, ou subordinadas. Desde a antiguidade, classificou-se como virtudes cardiais: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.
A caridade é o «vínculo da perfeição» (Cl 3, 14) e a forma de todas as virtudes. 1845. Os sete dons do Espírito Santo, concedidos aos cristãos, são: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.
Sim, Sócrates defendia a busca pelo conhecimento através do método de questionamento e reflexão, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade deveria ser descoberta por meio do diálogo e da investigação racional, em vez de simplesmente aceitar as crenças tradicionais ou populares.
Sócrates acreditava que a melhor forma de transmitir conhecimento era através da troca direta de ideias através de perguntas e respostas entre duas pessoas. Por isso, não deixou nenhuma obra escrita. Todo o conhecimento a respeito da obra desse grande filósofo é resultado do trabalho de Platão, seu discípulo.
Sócrates ensinava filosofia voluntariamente e passava horas discutindo com os cidadãos de Atenas. Ele nunca cobrou por aulas. Ensinava em lugares públicos e argumentava com qualquer pessoa que o escutasse ou que se submetesse a suas perguntas.
Assim, a felicidade era o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa. Para Sócrates, sofrer uma injustiça era melhor do que praticá-la e, por isso, certo de estar sendo justo, não se intimidou nem diante da condenação à morte por um tribunal ateniense.
A ética socrática é fundamentada no conceito de busca pela verdade, pela virtude e pela sabedoria. Segundo Sócrates, a virtude é o conhecimento e quem conhece o bem agirá sempre de forma moral. Ele defendia a importância do autoconhecimento, da reflexão e do questionamento constante para alcançar a virtude.
Como Sócrates enxergava a questão das virtudes de um ser humano?
Para Sócrates a virtude está enraizada no conhecimento. Que o máximo que uma pessoa poderia almejar como objetivo de vida seria se tornar uma pessoa virtuosa. A virtude segue três etapas, a saber: ser bom em alguma coisa, posteriormente a excelência na ação e chegando a bondade moral.
São elas as seguintes: A coragem, a temperança, a liberalidade, a magnificência, o justo orgulho, a calma, a veracidade, a espirituosidade, a modéstia, a justa indignação e a justiça.
Por exemplo, considerando quais são as virtudes mais importantes, Aristóteles propôs as seguintes nove: sabedoria; prudência; justiça; fortaleza; coragem; liberalidade; magnificência; magnanimidade; temperança.
A inveja é um vício capital que gera outros vícios e é altamente destrutiva, pois corrompe a alma e destrói as relações humanas. A inveja inclui várias causas, como o desejo desordenado de autoexaltação e a incapacidade de reconhecer a bondade e os dons de Deus nos outros.
Segundo o autor, a virtude é entendida por Aristóteles como uma prática e não como sendo mero conhecimento ou algo natural de cada ser humano possui, sendo essa a razão pela qual se faz necessária a sua prática constante como um hábito. A prática da virtude inclina a pessoa para o bem, que é a busca pela felicidade.
Para isso, eles destacam quatro qualidades: sabedoria, justiça, coragem e disciplina. Todas elas são sempre peneiradas pela razão, que nos levaria a buscar sabedoria, agir com justiça, utilizar a coragem e cultivar a disciplina.
Ou seja, o que Sócrates pregava era que nós devemos nos ocupar menos com as coisas (riqueza, fama, poder) e passarmos a nos ocupar com nós mesmos. Poderia objetar-se: com que propósito deveria ocupar-me comigo mesmo? Porque é o caminho que me permite ter acesso à verdade.
Sócrates acreditava na imortalidade da alma e que teria recebido, em um certo momento de sua vida, uma missão especial do deus Apolo Apologia, a defesa do logos apolíneo "conhece-te a ti mesmo". Sócrates também duvidava da ideia sofista de que a arete (virtude) podia ser ensinada para as pessoas.