Outros alimentos que podem alterar o pH salivar são os açucarados. Se seus restos estiverem disponíveis para as bactérias, elas metabolizam os açúcares, liberando ácidos, o que causa uma queda no pH e, portanto, um risco maior de cárie dentária.
Como dito, o consumo excessivo de alimentos e bebidas ácidos altera o pH bucal, por isso, é importante moderar a sua ingestão. É essencial fazer a higienização da boca também, mas sempre aguardando alguns minutos para que o efeito da acidez sobre o esmalte não seja intensificado pelo contato com a escova e a água.
Por causa do pH ácido, ingerir comidas e líquidos desse tipo vai impactar muito a alcalinidade da boca, gerando mais acidez nela. Complementar a isso, tais alimentos e bebidas vão afetar a digestão, juntando-se ao suco gástrico.
A saliva ácida também pode ser decorrente da xerostomia, problema mais conhecido como boca seca. Pode ser provocada em função da desidratação orgânica, do consumo de alguns medicamentos ou de alterações no funcionamento das glândulas salivares.
pH da Saliva | Por que controlar? • Dr. Luis Drummond • Odontologia • Clínica Drummond
O que altera a saliva?
Sobre as Alterações Salivares
Entre os mais comuns estão o estresse, doenças autoimunes, diabetes, problemas renais e distúrbios alimentares. Além disso, alguns tratamentos, como a radioterapia na cabeça, e o uso prolongado de antidepressivos e outros medicamentos, também interferem na produção de saliva.
A saliva possui uma série de funções como, por exemplo, contribui para o reparo dos tecidos, controla processos inflamatórios, ajuda na digestão dos alimentos e até mesmo protege estruturas da boca, como os dentes. Além disso, ela possui o mecanismo tampão, ou seja, ela permite que o pH bucal fique equilibrado.
O pH salivar padrão oscila entre 6.8 e 7.2. Entretanto, este pH sofre variações no decorrer do dia em função do tipo de dieta alimentar, hábitos de higiene bucal, fluxo salivar, etc. Em um fluxo salivar muito baixo o pH poderá ficar muito ácido: 5.3, o que favorece a ocorrência de cárie.
- Para a determinação do pH na saliva, é necessário ficar 1 hora em jejum absoluto (inclusive água), não fumar, não chupar balas, não mascar chicletes e não escovar os dentes neste período.
Alimentos gordurosos ou fritos, alimentos muito temperados, cebola e alho, tomate e produtos à base de tomate, frutas cítricas e chocolate podem causar problemas de acidez ou piorá-los. Assim como qualquer outro alimento, é importante escolher bem as bebidas, especialmente após uma refeição.
Reequilibrar o pH da boca para melhorar o fluxo e a qualidade da saliva depende sobretudo de se aumentar a ingestão de água (a indicação é uma média de 30 ml por quilo) várias vezes ao dia e manter uma higienização bucal adequada (com escovação e uso de fio dental) após cada refeição.
Baixa hidratação: Sabe-se que a maioria da saliva é composta por água, sendo em média 99%, enquanto o restante se compõe de proteínas variadas e substâncias inorgânicas. Dito isso, quando o paciente não se hidrata adequadamente, a composição da saliva será afetada, deixando a espessura mais grossa.
Na maioria das vezes, o amargor se deve a problemas de higiene oral: acúmulo de bactérias nos dentes, gengiva e placas bacterianas na língua (saburra lingual), sendo esa última a principal causa da mudança no paladar por má higiene.
A fermentação do bolo alimentar produz ácidos, por exemplo, as bactérias existentes em nossa saliva fermentam os carboidratos dos alimentos produzindo ácido lático, essa reação leva a uma diminuição do pH da boca, ele fica abaixo de 4,5 (ácido).
Quais são os principais produtos que ajudam a controlar o pH bucal?
Folhas escuras, como a couve e o espinafre, por exemplo, também são ricas em fibras e trazem benefícios à saúde bucal. Esses alimentos ajudam a manter o pH da boca neutro e, consequentemente, a prevenir problemas como gengivite e cáries.
A formação do tártaro se inicia com a presença de bactérias nocivas em nossa boca, que se proliferam principalmente devido à falta de higiene bucal. Quando elas se misturam com proteínas ou outras diversas substâncias provenientes de nossa alimentação, ocorre o avanço do processo de desenvolvimento da placa.
Mas é preciso entender que o PH da saliva varia ao longo de todo o dia. Isso se deve aos alimentos que se ingere e também à hidratação do nosso organismo, que oscila para mais ou para menos. Por isso, uma das formas de evitar a saliva ácida é bebendo em média 2 litros de água por dia.
A saliva total mista estimulada pode ser utilizada para a determinação do pH, um parâmetro influenciado por diversos fatores, dentre os quais o tipo de alimento consumido e a condição de higiene bucal. A manutenção desse parâmetro é realizada pelos sistemas tampão bicarbonato, fostato e por proteínas.
Para testar a acidez e a basicidade de sua saliva ou urina, mergulhe a ponta de uma tira de teste de pH nela por apenas três segundos e depois retire-a. Dentro de 15 segundos, a ponta da tira de teste de pH mudará de cor com base no pH do líquido que você testava.
A amílase salivar apenas atua em situações de pH próximo da neutralidade, motivo pelo qual o pH da boca varia entre os 6 e os 7.4. A sua ação prolonga-se mesmo no decurso do processo de deglutição, até à chegada ao estômago, onde é inativada pelo pH ácido do suco gástrico.
O catarro branco geralmente surge devido a infecções ou inflamações respiratórias como bronquite, sinusite, ou doenças mais complicadas como a doença pulmonar obstrutiva crônica. Mas também pode estar relacionado a alterações no sistema digestivo, como refluxo ou alergia alimentar, por exemplo.
Quando ingerimos doces ou alimentos ácidos, como bebidas alcoólicas, refrigerantes, molhos de tomate, vinhos e sucos de frutas, o PH de nossa boca fica naturalmente mais ácido.
As glândulas salivares são órgãos responsáveis pela produção e secreção de saliva na boca. Existem três pares de glândulas salivares principais: as glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais, além de várias glândulas menores distribuídas por toda a cavidade oral.