Tomás de Aquino, Descartes, Locke, Leibniz e Kant era teístas cristãos professos. Sócrates, Platão e Aristóteles eram deístas (ou seja, eles criam na existência de Deus, mas que Ele não se revelou de maneira especial para a humanidade e não estaria direta e permanentemente envolvido nas questões humanas).
Platão concebe Deus como "artífice do mundo", porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas. Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.
Para se envolver com a filosofia dos filósofos que acreditam em Deus, é necessário estudar as obras desses pensadores, como Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Descartes, Leibniz, Kant e Kierkegaard.
A discussão filosófica no ocidente da existência de Deus começou com Platão e Aristóteles, que formularam argumentos que hoje podem ser classificados como cosmológicos.
Não podendo invocar a religião tradicional, Platão tenta dar uma demonstração da existência dos deuses, bem como de sua providência e incorruptibilidade, tomando por testemunho a regularidade e a permanência do movimento dos corpos celestes.
O LIVRO DOS 24 FILÓSOFOS - Diálogo fictício sobre Deus - Lúcia Helena Galvão - Nova Acrópole
O que é Deus para Kant?
Deus se compreende dentro daqueles princípios ou conceitos da Razão que contendo o incondicionado, referem-se a algo em que toda experiência se integra, mas que, em si mesmo, não é nunca objeto da experiência (I. KANT, CRP, A 311 B 367).
Os deuses são a expressão do princípio divino. Esse princípio divino pode trazer aos homens o supremo bem que é a virtude. A religião pra Sócrates é a sua filosofia. Seu Deus é a inteligência que pode conhecer todas as coisas e que pode também ordenar essas coisas.
Ao mesmo passo, a idéia de Deus encerra uma função reguladora. É, pois, mister frisar que Kant jamais negou a existência de Deus. Ele apenas afirmou que a razão pura não consegue dar uma res- posta positiva nem negativa, fundada cientificamente, a respeito da existência de Deus.
A ideia de Deus é a ideia de um ser perfeito, que em sua realidade objetiva exibe um ser infinito. O fato da realidade objetiva da ideia de Deus exibir um ser infinito é fundamental para a prova da existência de Deus, porque é justamente partindo da ideia de infinito que podemos nos conhecer como finito.
"A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e o produto da fraqueza humana", escreveu Albert Einstein em uma de suas cartas mais famosas, datada de janeiro de 1954, quando tinha 75 anos.
Jesus foi um homem que não só amava o saber, mas também o compartilhava, assim como Sócrates, sem cobrar nada em troca, além da atenção aos seus ensinos.
A primeira via que leva à demonstração da existência de Deus, baseia-se no movimento ou motor primário, ou seja, no mundo todas as coisas estão em constante movimento, transformação, isto é perceptivo a todos, sendo assim, há algo que move todas as coisas, não tem como alguma coisa mover-se por sim mesma.
Tomás de Aquino, Descartes, Locke, Leibniz e Kant era teístas cristãos professos. Sócrates, Platão e Aristóteles eram deístas (ou seja, eles criam na existência de Deus, mas que Ele não se revelou de maneira especial para a humanidade e não estaria direta e permanentemente envolvido nas questões humanas).
O excelente teólogo reformado Louis Berkhof afirma: “Para nós, a existência de Deus é a grande pressuposição da teologia”. De fato, nenhum teólogo poderia negar a existência de Deus, pois isso o faria automaticamente ficar sem profissão.
De acordo com o conceito filosófico Deus é espírito, concreto; e se indagarmos mais de perto o que seria o espírito, então o conceito fundamental de espírito seria aquele desenvolvido em toda a doutrina religiosa.
Kant não atribuiu a si mesmo o papel de um pioneiro filosófico defensor do protestantismo; sua inclinação pela Igreja territorial protestante, à qual pertencia exteriormente, não era grande; em geral ele não considerava sua posição histórica desde o ponto de vista da vida eclesial.
É possível provar racionalmente a existência de Deus?
Segundo Kant, há uma impossibilidade em provar racionalmente a existência de Deus, porque o conhecimento humano encontra-se limitado ao âmbito fenomênico (espaço-temporal).
De acordo com o professor Cristiano Novaes, para os filósofos René Descartes e Immanuel Kant, a verdade enquanto palavra pode ser definida. “A verdade é a correspondência do que está no pensamento com o que existe no mundo, nas coisas. É a adequação do intelecto, do inteligido e das coisas”, disse.
Por essas duas razões, Tomás de Aquino ensinou que os seres humanos têm um conhecimento natural de Deus, ou, em outras palavras, que podemos conhecer a existência de Deus usando nossa razão natural ou inteligência humana. Esse é o tipo de conhecimento que estamos explorando aqui, nosso conhecimento natural de Deus.
Portanto, Santo Tomás de Aquino atribui a predicação de Deus e da criatura, somente por analogia, evidenciando entre eles uma distância infinita da qual nenhum conceito transpõe, já que Deus transcende infinitamente a criatura.
Para ele, Deus representa a essência do Bem, portanto, é fato afirmar que Deus é o ser, Deus é o bem, Deus é vida, Deus é ação. Segundo Platão, “nós somos uma criação admirável, saída das mãos de Deus, só ele maneja os fios e dirige nossa própria vida, por isso, as coisas humanas não são dignas de grande afã”.
Jesus foi um filósofo profético, um pensador judeu entre os pensadores judeus em um mundo judeu helenizado, profético em seu tom e filosófico em seu raciocínio. Um lugar em que vemos isso em ação é perto do final do Evangelho de Mateus.
Para Spinoza, Deus é imanente – o entendimento divino (conhece e entende tudo). Não obstante, para Spinoza é significativo a diferença entre qualitativo e quantitativo, ou seja, o entendimento humano tem um alcance limitado, é finito.