Atualmente, há quatro linhas privatizadas: a 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda) do trem e a 4 (Amarela) e 5 (Lilás), todas operadas pela CCR, por meio de seus braços de mobilidade ViaQuatro e ViaMobilidade.
A concessão da Linha 7-Rubi da CPTM, que liga Jundiaí, no interior do estado de São Paulo, à estação Brás, no centro da capital, deverá ser encurtada após ser passada para as mãos dos novos donos, o que está previsto para acontecer em 28 de junho.
Outro plano de concessão é o da Linha 2 (Verde) junto à Linha 19 (Celeste), que ligará o Centro da capital a Guarulhos. A ideia de Tarcísio é privatizar todas as linhas do Metrô e da CPTM até o fim de seu mandato, em 2026.
A Linha 5-Lilás começou a funcionar em 2002 e foi privatizada em 19 de janeiro de 2018 após leilão vencido pela CCR. Passou a ser operada em regime de concessão a partir de 4 de agosto de 2018.
Quem é o novo dono da Sabesp? O novo dono da Sabesp, após a privatização, é o Grupo Equatorial. A Equatorial Energia adquiriu 15% das ações da Sabesp, tornando-se o principal acionista.
A privatização aumenta a intensidade do trabalhado dos metroviários, reduzindo a segurança. A privatização serve apenas para administrar a linha e não resulta na sua ampliação.
Os passagei- ros tiveram que desembarcar pelos trilhos. A Linha 4-Amarela, que é privatizada e opera- da pela concessionária ViaQuatro, não suportou a quantidade de pessoas e estações foram fecha- das.
O Metrô de São Paulo reportou, no período, prejuízo de R$ 1,167 bilhão, ante R$ 759 milhões em 2021, aumento de 53,8% em relação ao período comparativo. A receita operacional líquida foi de R$ 2,164 bilhões no acumulado de 2022, aumento de 40,1%, comparado a 2021 que alcançou R$ 1,545 bilhão.
Cidades onde a iniciativa privada cuida da maior parte do sistema são raras. Dois exemplos são o metrô de Buenos Aires, na Argentina, e o do Rio de Janeiro.
SE PRIVATIZAR, A QUALIDADE E A SEGURANÇA DO SERVIÇO VAI PIORAR. As linhas privatizadas registram o TRIPLO de falhas. Quem é usuário das linhas 8 e 9 da Via Mobilidade sabe disso.
Nas linhas da ViaMobilidade, a 8-Diamante foi a que teve uma queda maior, de 49%. Passou de 53 falhas, registradas em 2022, para 27 em 2023. Já a Esmeralda registrou 13,9% a menos em um ano. Em 2022 foram 79 falhas.
As linhas 4, 5, 8 e 9, operadas pela iniciativa privada […] Isso só reforça a convicção de que estamos indo na direção certa, que temos que estudar [a desestatização de linhas]”, disse Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes.
Numa tacada só, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), privatizou a construção do Trem Intercidades Eixo Norte (TIC), ligando São Paulo a Campinas, e a Linha 7-Rubi da CPTM.
No último sábado, 4, a ViaMobilidade, concessionária formada pelo Grupo CCR e a Ruas Invest Participações, assumiu a operação da Linha 5-Lilás, privatizada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) no início deste ano.
Michael Sotelo Cerqueira é o novo diretor-presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A eleição ocorreu em reunião do Conselho de Administração da CPTM, realizada no dia 28 de agosto de 2024.
A CPTM atende os moradores de 18 municípios, incluindo a Capital. Sua história começa em 28 de maio de 1992, após mudanças na Constituição de 1988, quando a empresa herdou as linhas que eram administradas pela Fepasa, de origem estadual, e CBTU, proveniente do Governo Federal.
A ViaQuatro é a concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4- Amarela do metrô de São Paulo, o primeiro contrato de Parceria Público-Privada assinado no País. A concessionária já investiu US$ 450 milhões entre sistemas, equipamentos e trens.
A linha 7-Rubi da CPTM, que tem a estação Luz como ponto de chegada e partida, é a mais longa de toda a rede metroferroviária paulista, com quase 61 quilômetros de extensão.
A companhia garantiu a concessão das linhas em junho de 2021. O contrato prevê o controle das linhas por 30 anos e investimentos de R$ 3 bilhões para operação, conservação, manutenção, modernização e ampliação das instalações existentes, além de aquisição de novos trens.