Episódios de psicose induzida por fármacos são comuns em serviços de emergência e centros de crise. Há muitas fármacos precipitantes incluindo álcoolanfetaminas, canábis (maconha), cocaína, alucinógenos, inalantes, opioides, fenciclidina (PCP) e sedativos/hipnóticos.
A causa da psicose é um desequilíbrio químico cerebral. A doença pode estar relacionada a diversos fatores. São exemplos: genética, depressão profunda, uso de substâncias alucinógenas e doenças que afetam o sistema nervoso central, como Alzheimer, AVC, AIDS e Parkinson.
Episódios de psicose induzida por substâncias são vistos com frequência nos setores de emergência e de pronto atendimento. Vários tipos de substâncias podem desencadear esses episódios, incluindo álcool, anfetaminas, canabis, cocaína, alucinógenos, opioides, fenciclidina (PCP) e sedativos.
O abuso de substâncias químicas e a dependência química causam alterações cerebrais e podem desencadear um surto psicótico, pois acontecem alterações cerebrais de diversos neurotransmissores que podem acelerar o processo de desequilíbrio emocional”, afirma.
O psiquiatra pode prescrever medicamentos antipsicóticos para ajudar a controlar os sintomas psicóticos, como alucinações e delírios, além de monitorar de perto a resposta do paciente aos medicamentos e fazer ajustes na dosagem conforme necessário.
CONHEÇA O TRANSTORNO PSICÓTICO INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA OU MEDICAMENTO
Qual o sintoma mais recorrente da psicose?
As alucinações auditivas são as mais comuns e podem ser extremamente perturbadoras; Delírios: crenças firmes em coisas que não são verdadeiras ou baseadas na realidade, como pensar que se é uma figura famosa ou que se está sendo perseguido.
A melhor maneira de ajudar uma pessoa em surto psicótico é manter a calma e tentar entender a situação o mais rápido possível. Buscar informações sobre os sintomas apresentados pelo indivíduo pode evitar consequências graves, tanto para a pessoa afetada quanto para quem está em volta.
As alucinações auditivas são as mais frequentes; outros tipos (visuais e somáticas) são me- nos comuns e sugerem a ocorrência de quadros orgânicos. As fases iniciais das psicoses podem ser didaticamente separadas em fase prodrômica, fase aguda e fase de recu- peração.
Episódios de psicose induzida por fármacos são comuns em serviços de emergência e centros de crise. Há muitas fármacos precipitantes incluindo álcoolanfetaminas, canábis (maconha), cocaína, alucinógenos, inalantes, opioides, fenciclidina (PCP) e sedativos/hipnóticos.
Além disso, também podem surgir sintomas, como alucinações, delírios e pensamentos sem sentido, que podem indicar um surto psicótico e são mais comuns após o consumo de algumas drogas como LSD e cocaína.
Os principais transtornos incluídos neste grupo são: Transtorno Delirante, Transtorno Psicótico Breve, Transtorno Esquizofreniforme, Esquizofrenia, Transtorno Esquizoafetivo, Transtorno Psicótico Induzido por Substância ou Medicamento, Transtorno Psicótico Devido a Outra Condição Médica e Catatonia.
Durante um episódio psicótico, os pensamentos e percepções de uma pessoa são perturbados e o indivíduo pode ter dificuldade em entender o que é real e o que não é. Os sintomas da psicose incluem delírios (falsas crenças) e alucinações (ver ou ouvir coisas que os outros não vêem ou ouvem).
A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.
No caso do transtorno psicótico breve, o episódio tem duração entre 1 dia e 1 mês. Em outras palavras, a pessoa deve voltar ao normal em até um mês para ser caracterizado como transtorno psicótico breve. Caso os sintomas persistam por mais tempo, é necessário uma reavaliação.
Como identificar e o que fazer diante de um surto psicótico? Provavelmente, você verá sinais de confusão, afastamento de amigos e familiares e alucinações. Também pode notar algo como paranóia, comportamentos estranhos, alteração no ciclo sono-vigília ou uma mudança extrema na personalidade.
Os que contêm hormônios para engravidar ou até mesmo pílulas anticoncepcionais, além dos medicamentos comumente usados para dormir, antidepressivos e de ansiedade, são os mais conhecidos por causar alucinações.
Quanto tempo dura um surto psicótico causado por drogas?
Os sintomas são muitas vezes breves. Desaparecendo assim que a droga causadora é eliminada, mas a psicose desencadeada por anfetaminas, cocaína ou PCP pode persistir por muitas semanas.
Após saírem do surto, os pacientes podem apresentar sintomas residuais, que normalmente são os sintomas negativos: isolamento social, menor interação afetiva, retraimento e falta de vontade para atividades diversas.
A resposta é sim. Segundo o psiquiatra Cristiano Noto, da Escola Paulista de Medicina da Universidade de São Paulo (Unifesp), em entrevista para a Agência Brasil, dependendo de como é feito o tratamento, a pessoa com esquizofrenia pode ter uma vida normal e, até mesmo, casar e ter filhos.
Seja empático. Para conseguir ajudar um paciente em surto psicótico, é muito importante entender a situação que ela está vivenciando e o quanto isso pode ser angustiante. Em geral, a pessoa se sente desorientada e confusa, tornando-se imprevisível.
Muitas vezes começa de forma incipiente e vai se intensificando até que finalmente leva a pessoa a surtar. Psicoses como a esquizofrenia, abusos de drogas, crises de abstinência de substâncias e alguns transtornos afetivos como a bipolaridade (antigo transtorno maníaco-depressivo) são causas bastante comuns de surtos.
Qual a diferença entre surto psicótico e esquizofrenia?
Com isso, entende-se que a psicose é a alteração da percepção da realidade e ela faz parte da esquizofrenia, a principal classe de patologia dos transtornos psicóticos. O paciente psicótico ou esquizofrênico, normalmente, não tem capacidade funcional para procurar um médico.
O pedido tem que ser feito por escrito e aceito pelo médico psiquiatra. A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos do estabelecimento de saúde têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público do estado sobre a internação e os motivos dela.