Colonoscopia: é um exame que visualiza o intestino grosso até chegar ao delgado. É recomendado em caso de sintomas como sangramento nas fezes, diarreia, intestino preso e dor abdominal. Para a população sem sintomas, o ideal é fazer o exame a partir dos 45 anos e repeti-lo a cada 10 anos.
O que pode ser detectado no exame de colonoscopia?
É utilizada para detectar doenças do intestino, entre elas, o câncer colorretal. Em uma revisão recente de 25 estudos com 9223 pacientes, a sensibilidade encontrada para detecção de câncer colorretal através da colonoscopia foi de 94.7 %.
As alterações na colonoscopia devem ser avaliadas adequadamente. Sempre que houver palavras como “pólipo”, “tumor” ou “neoplasia” em uma conclusão de um exame, a avaliação pelo coloproctologista é imprescindível.
A colonoscopia pode ser solicitada tanto pelo gastroenterologista como pelo oncologista especialista em tumores gastrointestinais. Ela faz parte dos exames periódicos, indicados para homens e mulheres a partir dos 45 anos.
A enterografia por ressonância magnética (RM) é semelhante à enterografia por TC, uma vez que a pessoa também ingere um agente de contraste líquido antes de serem tiradas fotografias do intestino delgado. Ela ajuda o médico a visualizar inflamação e outros problemas.
Qual é o exame que pode substituir a colonoscopia?
A colonoscopia virtual (CV) é um exame de raios X especial do cólon, que utiliza a tomografia computadorizada (TC) de baixa dose. É um procedimento menos invasivo que uma colonoscopia convencional, pois não necessita de sedação. A CV procura pequenos pólipos dentro do cólon que podem se transformar em câncer de cólon.
Para quais situações a colonoscopia é indicada? Para investigar quaisquer sinais e sintomas do câncer de intestino ou de outras doenças intestinais que apareçam, assim como para prevenção e detecção precoce do câncer do intestino e de lesões pré-malignas (pólipos intestinais), mesmo em pessoas sem qualquer sintoma.
Ao fazer uma colonoscopia, é comum encontrar alguns termos no laudo, como pólipo ou divertículo. Muitas vezes, esses nomes vêm associados a biópsia, o que pode assustar, a princípio, principalmente as pessoas que não conseguem esperar a consulta médica e procuram informações na internet.
"A colonoscopia permite que se possa detectar a existência de pólipos que futuramente poderão dar origem a um tumor. Retirando-se o pólipo, exclui-se também a chance de um câncer crescer ali naquele local”, afirma.
O médico pode sentir pólipos ao inserir um dedo enluvado no reto, mas geralmente os pólipos são descobertos quando a colonoscopia é realizada para exame completo do intestino grosso. Esse exame completo e confiável é realizado porque normalmente há mais de um pólipo, e qualquer um deles pode ser canceroso.
Pólipo intestinal é algo comum de ser encontrada em procedimentos de colonoscopia (no intestino grosso ou reto). Sempre que aparecem neste exame, os pólipos já são removidos durante o procedimento e encaminhados para biópsia.
A taxa de complicações é 0,2% e o risco de morte é de 0,007%. As complicações são mais comuns quando se necessita retirar um ou mais pólipos. Ainda assim, o risco é muito baixo. Sangramentos podem ocorrer a partir de biópsias ou remoção de pólipos, mas é geralmente mínimo e podem ser facilmente controlados.
Durante a colonoscopia, podem ser obtidas biópsias (pequenas amostras da mucosa), sem nenhuma dor ou desconforto. A biópsia é usada para a identificação de várias condições e pode ser realizada mesmo que não haja a suspeita de câncer.
Quando é necessário retirar amostras para biópsias, o tecido é enviado para laboratório onde será avaliado. Quando os resultados são normais o revestimento do cólon apresenta uma suave coloração rosada, com as dobras normais, sem crescimento de bolsas, verrugas, sangramentos e inflamações.
Já pacientes com pólipos no intestino e no ânus podem sentir dor abdominal e uma sensação estranha no ânus após a eliminação de fezes, como se ainda tivesse algo ali a ser eliminado. Também podem apresentar mudança na cor das fezes, além de eliminar muco e/ou sangue junto com o cocô.
Eles incluem perfuração (uma pequena ruptura no intestino que geralmente ocorre em menos de um em cada 1.000 pacientes), sangramento (que pode ocorrer com a mesma frequência em dois ou três em cada 100 pacientes, especialmente se um pólipo for removido ou se o paciente estiver usando um anticoagulante) e infecção.
No caso da colonoscopia ser realizada sem anestesia (com o doente acordado), o médico vai iniciar o procedimento com a aplicação de um gel anestésico/lubrificante através de um toque retal.
Em média esse exame custa na rede particular em clínicas particulares de 500 a 700 reais levando em consideração a idade do paciente. Agende seu exame com nossa equipe, Somos um hospital dia em plena a Avenida Paulista, com excelente acesso.
Quem tem hérnia inguinal pode fazer exame de colonoscopia?
Não há problema em fazer o exame somente por ter a hérnia. Caso dentro da hérnia tenha algum pedaço do intestino grosso, principalmente nos casos de hérnias volumosas, é possível que isso dificulte um pouco o procedimento, mas sem impedir que seja feito o exame.
A pesquisa americana mostrou que a tomografia é capaz de encontrar 90% dos pólipos com 10 mm ou mais de diâmetro em relação ao total detectado pela colonoscopia. Esses pólipos são os que têm mais chances de se tornar um tumor.
Quem tem hemorróida pode fazer o exame de colonoscopia?
Em geral, estes são os casos que, mesmo o paciente apresentando hemorroidas ou mesmo uma fissura anal, o exame de colonoscopia deve ser feito de forma preventiva. Em alguns casos, o preparo para o exame pode piorar alguns sintomas, bem como a passagem do aparelho, por mais que seja feita com cuidado.
Para realização da avaliação pré-colonoscopia você precisa realizar antecipadamente e trazer o resultado dos seguintes exames: Sangue: Hemograma, Coagulograma, Creatinina e Glicemia em Jejum; Risco cirúrgico com eletrocardiograma.