Existem diversos tipos de coloides, dos quais a base no estado físico das partículas dispersas e dispersantes indicam a classificação da mistura. Eles podem ser do tipo: gel, espuma, aerossol, emulsão e sol (com aspecto de solução).
Os coloides são misturas heterogêneas, ou seja, apresentam mais de uma fase, que são formadas sempre por um material chamado disperso (substância em menor quantidade) e outro chamado dispersante (substância em maior quantidade). Um exemplo de disperso são as proteínas, e um exemplo de dispersante é a água.
Os cistos colóides são lesões cerebrais preenchidas com uma substância espessa semelhante a um gel chamada colóide. Eles geralmente são encontrados no teto do terceiro ventrículo, uma cavidade no centro do cérebro onde o líquido cefalorraquidiano é produzido e flui em seu caminho para o exterior do cérebro.
COLOIDES: O QUE SÃO, TIPOS, EXEMPLOS (DISPERSÕES) | Resumo de Química para o Enem
O que pode causar cisto colóide?
A causa exata do cisto coloide não é completamente conhecida, mas sabe-se que ocorre devido a um crescimento excessivo dos tecidos da tireoide. Já no caso do cisto coloide no cérebro, acredita-se que possa ocorrer durante o desenvolvimento do sistema nervoso central à medida que o feto se desenvolve na gravidez.
Uma das características mais importantes para detectar coloides é que eles embora pareçam ser homogêneos, quando observados num ultramicroscópio e iluminados lateralmente apresentam pontos de luz que se movem rapidamente em ziguezague. Esse movimento é conhecido por “movimento browniano”.
Soluções coloidais na forma de sol podem ser vistas até no organismo de seres vivos, na forma de células vegetais e animais, de sangue e muitos outros fluidos biológicos. Observação: O nome colóide provém de uma goma arábica chamada cola.
A tireoide é constituída por vários folículos tireoidianos, os quais apresentam diâmetro de cerca de 0,2 a 0,9 mm. Cada folículo consiste em uma camada de células cúbicas que circunda uma cavidade, a qual apresenta uma substância gelatinosa conhecida como coloide.
São também muito importantes os coloides biológicos, tais como o sangue, o humor vítreo e o cristalino. Em medicina terapêutica ortomolecular, conhecimentos de propriedades de sistemas coloidais podem auxiliar na elucidação de doenças, como o mal de Alzheimer, o mal de Parkinson e o mal de Huntington.
Depois de um corte, um machucado, uma cirurgia ou queimadura, a reação da pele é formar um novo tecido para curar a ferida. O problema é que nem sempre a cicatriz que fica é lisa, fina e discreta. Pode ocorrer um crescimento anormal do tecido na cicatriz, formando o queloide.
Os coloides e os cristaloides são tipos de líquidos usados para repor o volume que a pessoa perdeu. Geralmente eles são dados por via intravenosa (usando um tubo que injeta o líquido diretamente na corrente sanguínea).
Ademais, os coloides podem ser classificados em: espuma líquida, espuma sólida, sol, gel, aerossol líquido, aerossol sólido, emulsão, emulsão sólida e sol sólido.
Como se formam os coloides? As partículas dispersas em uma mistura de soluto e solvente, que possuem um tamanho médio compreendido entre 1 e 100 nanômetros (nm), recebem a denominação de partículas coloidais. Estas, uma vez presentes em água, dão origem aos coloides (suspensões coloidais).
Desta forma, podemos definir físico-quimicamente, o leite como um sistema coloidal composto por uma fase contínua (formada por uma solução de água, lactose, sais minerais solúveis e vitaminas hidrossolúveis) e várias fases dispersas como os glóbulos de gordura, as micelas de caseína e as proteínas do soro (Figura 1).
No caso citado da gelatina, quando ela é resfriada na geladeira, seu meio deixa de ser líquido. Ela se torna então um coloide denominado gel. O gel é exatamente o contrário do sol: Nesse tipo de coloide as partículas formam uma complexa malha tridimensional, que mantém o dispersante em uma estrutura semirrígida.
Os coloides podem apresentar como dispersante um meio sólido, líquido ou gasoso. Alguns exemplos de coloides são o sangue, o leite, a maionese, o isopor, as nuvens, a gelatina... e muitos outros!
Coloides: partículas do solo de reduzido tamanho (entre 10-4 e 10-7 cm). Apresentam cargas superficiais que podem reter nutrientes (íons) de forma trocável. produzidas pela decomposição da palha, em condições aeróbias, por bactérias e fungos.
Nódulo coloide – Tumor benigno formado por tecidos idênticos aos da tireoide. Eles podem ser múltiplos ou únicos. Bócio multinodular – Múltiplos nódulos com tamanhos variados, que são capazes de produzir hormônios tireoidianos e causar o hipertireoidismo.
O cisto na tireoide é uma bolsa preenchida por líquido, sendo o mais comum o coloide, e na maioria das vezes não causa sintomas. No entanto, quando o cisto aumenta de tamanho, pode causar sintomas como dificuldade para engolir, rouquidão e dor no pescoço.
O cisto colóide é um tumor raro, benigno e de crescimento lento, revestido por uma cápsula fibrosa e preenchido por um líquido espesso, o colóide. Esses cistos são normalmente encontrados no terceiro ventrículo, uma das cavidades cerebrais que permite o fluxo de líquido cefalorraquidiano (LCR) dentro do encéfalo.
Se tenho sintomas de cisto na tireoide, qual médico devo procurar? Ao observar o surgimento de uma protuberância no pescoço, área na qual fica localizada a tireoide, o paciente deve procurar um médico endocrinologista.
O cisto coloide na glândula tireoide habitualmente é uma alteração benigna de boa evolução e que na grande maioria das vezes não requer qualquer tratamento. Embora trata-se de lesão favorável, deve ser monitorado periodicamente para avaliação do seu aumento de tamanho ou desenvolvimento de outros (multinodular).
Bom, e qual a diferença entre nódulo e cisto? A principal distinção é que o conteúdo do cisto é líquido, enquanto o do nódulo é endurecido. Além disso, cistos geralmente são benignos — mas somente o médico pode indicar se não é mesmo necessário investigar.