A condição de réu primário reforça a importância do princípio da presunção de inocência, assegurando que o acusado seja tratado como inocente até que a culpabilidade seja comprovada de forma definitiva. Isso pode favorecer a reabilitação do réu no contexto social e jurídico.
Atualmente, o Código Penal prevê que o réu primário que pratica esses crimes pode ser beneficiado com redução da pena, conversão da prisão em pena alternativa (pagamento de multa ou prestação de serviços à comunidade) e, em alguns casos, suspensão do cumprimento da pena.
Em relação à lei de drogas, a pena para o réu primário com redução de ⅙ a ⅔ do tempo de privação, desde que ele tenha bons antecedentes criminais e não participe de facções criminosas.
Um réu primário geralmente pode receber uma pena de prisão, que pode ser convertida em penas alternativas, conforme o artigo 44 do Código Penal. Além disso, o tempo de prisão pode ser reduzido devido ao fato de ser a primeira condenação, conforme o artigo 59 do Código Penal.
Ou seja, é aquela pessoa que nunca cometeu um crime ou que nunca foi condenada, em caso de acusação, por exemplo. Além disso, se você já foi condenado, mas passaram-se 5 anos desde que cumpriu a pena, você volta a ser considerado réu primário.
ENTENDA COMO FUNCIONA O BENEFÍCIO DE SER RÉU PRIMÁRIO
O que o réu primário cobre?
Um réu primário é alguém que nunca foi condenado por sentença transitada em julgado. Ele pode ter alguns benefícios no processo criminal, como penas mais brandas e maior possibilidade de liberdade provisória.
Sim, passados cinco anos do cumprimento da pena ou sua extinção, a pessoa torna ao seu estatus de réu primário. Isso quer dizer que, essa condenação anterior não poderá mais ser usada contra a pessoa em uma possível condenação futura, pois passados os cinco anos, a pessoa não mais será considera reincidente.
5. De acordo com o texto do art. 594, do CPP, pode recorrer em liberdade o réu primário e de bons antecedentes, "assim reconhecido na sentença con- denatória". Não é imprescindível, no entanto, o reconhecimento expresso na sentença; basta que o réu seja primário e tenha bons antecedentes.
Qual é a pena para o artigo 33 sendo réu primário?
33, § 4º, Lei 11.343/06). Considerando a pena mínima de 5 anos e a diminuição em 1/6 resultaria em 4 anos e 2 meses podendo chegar a 1 ano e 8 meses no caso da fração mais favorável e o regime inicial pode ser o aberto a depender da condenação e até substituída a pena privativa de liberdade por restritivas de direitos.
O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011).
63, do Código Penal, deixa de ser réu primário aquele cujo delito anteriormente praticado já tenha sentença condenatória transitada em julgado, ou seja, quando não mais couber recurso da mesma.
De acordo com o Código Penal Brasileiro, as pessoas que cometem crimes que não sejam considerados graves, como lesão corporal leve, ofensa à honra, ofensa ao sentimento religioso, dentre outros, têm grande possibilidade de responder em liberdade.
II - 1/3 (um terço) da pena, se não reincidente e for o crime cometido com violência ou grave ameaça ou que cause expressiva lesão à sociedade; III – ½ (metade) da pena, se reincidente ou condenado por crime hediondo ou equiparado; IV – 3/5 (três quintos) da pena, se for reincidente e condenado por crime hediondo ou ...
Remição por estudo – De acordo com a legislação em vigor, o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto pode remir um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar, caracterizada por atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, superior, ou ainda de requalificação ...
Maior Probabilidade de Liberdade Provisória: Em muitos casos, ser réu primário pode aumentar as chances de se obter liberdade provisória, enquanto se aguarda o julgamento. Possibilidade de Sursis: O “sursis”, ou suspensão condicional da pena, é outra concessão de benefícios aos réus primários.
Ademais, a pena de um réu primário, de acordo com Código Penal pode ser pena restritiva de direito, isto é, prestação de serviços comunitários, aplicação de multa, limitação de fim de semana, entre outras. Porém, em caso de descumprimento da restrição imposta, a pena poderá ser convertida em privativa de liberdade.
" O réu não poderá apelar em liberdade sem recolhe-se à prisão, ou prestar fiança, salvo se for primário e de bons antecedentes, assim reconhecido na sentença condenatória, ou condenado por crime que se livre solto". Lei nº 8.072/90, art. 2º, parágrafo 2º, c/c a Lei 8.930/94.
Quando a pessoa passa a ter antecedentes criminais?
Com maior eloquência podemos afirmar, ainda, que inquéritos policiais e processos crimes já arquivados (sem que tenha havido uma sentença penal condenatória transitada em julgado), igualmente, não podem ser levados em consideração para justificar a existência de antecedentes criminais."
Quando alguém é acusado de um crime pela primeira vez, essa pessoa é considerada um réu primário. Em outras palavras, é um indivíduo que nunca foi condenado anteriormente por nenhum delito, seja ele de pequena ou grande gravidade.
Vale lembrar que para apagar antecedentes criminais é necessário que não haja qualquer condenação em aberto, ou seja, que todas as penas estejam devidamente cumpridas e que o prazo de 02 anos tenha passado. Portanto, os antecedentes criminais não somem do sistema judiciário, tal limpeza é feita apenas no âmbito cível.
Quais os requisitos para responder processo em liberdade?
O acusado deve manter seu endereço atualizado, comparecer aos atos do processo, não se envolver em novos crimes e respeitar as demais medidas cautelares estabelecidas. O acusado também deve manter contato com seu advogado e informá-lo sobre qualquer alteração em sua situação.