É dessa perspectiva que compreendemos a afirmação de Freud teorizando a cura: “tornar consciente o inconsciente”. Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.
Embora Lacan também tenha formulado conceitos como Real, Simbólico e Imaginário, objeto a, gozo, entre outros, ele considera como os quatro conceitos fundamentais da teoria psicanalítica os já propostos e demarcados por Freud: Inconsciente, Repetição, Transferência e Pulsão.
Suas teorias trouxeram mecanismos da mente inconsciente, como a interpretação dos sonhos. Ele desenvolveu a teoria da sexualidade infantil e dividiu a psique humana em três partes: ego, id e superego. Enfim, Freud foi protagonista no desenvolvimento do estudo da mente e suas patologias.
"Não podemos nos curar do que não aceitamos como parte de nós mesmos." "O humor é uma das formas mais elevadas de defesa do ego." "O primeiro humano que lançou um insulto em vez de uma pedra foi o fundador da civilização." "A religião é uma tentativa de superar a dor da consciência da impotência do homem.
Freud acreditava que a mente seria a responsável pelas decisões conscientes e inconscientes e que possuem como origem os impulsos psicológicos. O id, o ego e o superego são os três aspectos da mente que Freud acreditava que fossem as camadas da personalidade de uma pessoa.
São dois os fundamentos da teoria psicanalítica: 1) Os processos psíquicos são em sua imensa maioria inconscientes, a consciência não é mais do que uma fração de nossa vida psíquica total; 2) os processos psíquicos inconscientes são dominados por nossas tendências sexuais.
Na obra freudiana, o amor é, a princípio, situado do lado da pulsão sexual, enraizando-se no narcisismo primário. Ou seja, amor e sexo compartilham, em sua constituição, o prazer parcial ligado, de início, à boca. Amar como sinônimo de devorar seria, então, a primeira configuração do amor.
A psicanálise é uma linha psicoterapêutica considerada complexa e intensa. Originada a partir da medicina, tem como intenção mergulhar na psique humana e estudar os fatores escondidos na mente inconsciente.
O objeto de estudo da psicanálise é constituído pelos inconscientes do observador (analista) – que é também instrumento de observação – e do observado (analisando) e, para completar, pela relação recíproca entre os dois.
Freud, mais tarde em sua carreira, apresentou um modelo estrutural da mente humana, propondo três entidades distintas: o id, o ego e o superego. A primeira entidade – o id – está presente desde o nascimento. O id forma nossos instintos mais básicos, impulsionando nossa necessidade de prazer e gratificação.
Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.
Assim, a felicidade, em Freud, é uma meta inatingível na vida do homem devido não só aos limites impostos pela cultura (os quais não discutimos neste artigo), mas, sobretudo, por àqueles estabelecidos por nossa própria constituição psíquica. FREUD, Sigmund.
O mental é um fenômeno concomitante" ao cerebral. Seguindo também os passos de Jackson, Freud mantém, em 1891, a identificação do psíquico ao consciente: todo o psíquico – portanto, toda representação, fosse ela produzida por estímulos externos ou internos – seria necessariamente consciente.
Freud, que é provavelmente o maior defensor do inconsciente, diz: “Porque a essência do sentimento consiste em ser experimentado, ou seja, conhecido da consciência. Assim, para os sentimentos, sensações e afetos, desaparece inteiramente a possibilidade de inconsciente” (119, p. 135).
Segundo o pensamento de Freud, o ego era o elemento principal dentre as três estruturas psíquicas. O ego opera no campo do consciente e faz uma mediação entre o id e a terceira parte da mente, o superego. Por fim, o superego é compreendido na psicanálise como uma parte tanto consciente quanto inconsciente.
Freud embasa o Complexo de Édipo a partir das moções que envolve um triangulo, pai, mãe e filho. A criança terá seu desejo dirigido, (no caso do menino), para a figura materna, onde, a entrada do outro, representado pela figura paterna trará inquietação, angústia e rivalidade da criança com este terceiro.
De acordo com Sigmund Freud, o amor é um desejo inconsciente de se unir com outra pessoa, como uma forma de satisfazer nossas necessidades emocionais e de segurança.
A paixão pode ser vista como um mecanismo de defesa inconsciente para lidar com desejos reprimidos e memórias não resolvidas. Por exemplo, um indivíduo pode se apaixonar por alguém que lembra uma figura importante de sua infância, como o pai ou a mãe.
No primeiro ano de vida, a boca é o objeto central de prazer, razão pela qual os bebês nascem com um “reflexo de sucção” e o instinto de mamar no seio da mãe — se essa necessidade não for preenchida, a criança pode crescer com hábitos como roer unhas ou chupar o dedo; até os 3 anos, as crianças passam a exercer o ...
A grande contribuição da psicanálise é a cura dos sintomas pela fala por meio da investigação do inconsciente. Seu método é a associação livre, onde o paciente deve falar o que lhe vier à cabeça, sem censura, e o motor do tratamento analítico é o que Freud chamou de transferência.
Ao longo da teoria freudiana, o pai vai se revelando como uma instância inconsistente, não pacificadora. O amor, por sua vez, assume um papel de proteção contra a angústia, velando a inconsistência paterna e impedindo, tanto quanto o ódio, o confronto com o desamparo irredutível que nos constitui como seres falantes.