Conforme o levantamento da Fazenda, têm dívidas com o Brasil, vencidas e a vencer: Antígua e Barbuda, Congo, Cuba, El Salvador, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Mauritânia, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Senegal, Venezuela e Zimbábue.
Ao todo, 13 países devem ao Brasil. As maiores dívidas, que somam US$ 2,36 bilhões, dos quais US$ 1,79 bilhão estão em atraso, são de Cuba e Venezuela. No momento, o Brasil discute uma conciliação dos valores devidos com os dois países.
Sim. Surgiram inadimplementos nos pagamentos de Venezuela (US$ 780 milhões), Moçambique (US$ 122 milhões) e Cuba (US$ 297 milhões), em um valor total de US$ 1,2 bilhão acumulado até março de 2024. Outros US$ 431 milhões estão por vencer desses países.
Como Japão, país mais endividado do mundo, ainda tem crédito internacional
Quanto à Cuba deve para o Brasil?
O montante da época, de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 6,5 bilhões), hoje equivale a US$ 15 bilhões (cerca de R$ 75 bilhões). A Venezuela, outro país hoje quebrado, emprestou valores desconhecidos para Cuba.
Os maiores devedores são a indústria (R$ 236,5 bilhões), o comércio (163,5 bilhões) e o sistema financeiro (R$ 89,3 bilhões). Também devem à União empresas de mídia (R$ 10,8 bilhões), educação (R$ 10,5 bilhões) e extrativismo (R$ 44,1 bilhões).
A atual dívida externa brasileira tem suas origens na extraordinária expansão dos bancos dos países capitalistas avançados que, a partir do final dos anos sessenta, passaram a procurar clientes fora dos Estados Unidos e da Europa. Nesse sentido, o endividamento brasileiro não constituiu um caso isolado.
Mais da metade desse valor são juros que o governo teve que assumir para continuar se financiando. No penúltimo mês da presidência de Jair Bolsonaro, a dívida pública atingiu o valor mais alto da história do Brasil: R$ 5,87 trilhões.
Às vésperas das eleições presidenciais na Argentina, governo brasileiro autorizou um empréstimo de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões) do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) ao país. A informação foi publicada pela colunista Vera Rosa no jornal O Estado de S. Paulo e confirmada pela CNN.
As dívidas em atraso de financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a bens e serviços em Cuba e Venezuela somam US$ 909 milhões, ou seja, R$ 4,6 bilhões de acordo com a cotação do dólar nesta 5ª feira (26. jan. 2023).
O saldo devedor é de US$ 708 milhões, de acordo com o último balanço do BNDES, de 31 de março. Com três grandes projetos de infraestrutura tocados por empreiteiras brasileiras, a Argentina emprestou US$ 2 bilhões do BNDES.
Perguntas Frequentes sobre dívida externa do Brasil Para quais países o Brasil deve? O Brasil deve dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que é uma instituição supranacional (ou seja, não pertence a nenhum país). Por isso, o Brasil não deve a países específicos.
A União Federal (pessoa jurídica de direito público representante do Governo Federal) é controladora do BNDES, ou seja, detém a totalidade das 6.273.711.452 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal, que compõe o capital social subscrito do BNDES.
A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) subiu R$ 1,077 trilhão nos primeiros 14 meses do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atingiu R$ 8,3 trilhões em fevereiro de 2024, segundo dados do BC (Banco Central).
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou o primeiro ano do seu terceiro mandato com um rombo de R$ 230,5 bilhões nas contas púbicas, o equivalente a 2,12% do PIB. Este é o pior resultado desde 2020, auge da pandemia de Covid-19.
Conforme o levantamento da Fazenda, têm dívidas com o Brasil, vencidas e a vencer: Antígua e Barbuda, Congo, Cuba, El Salvador, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Mauritânia, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Senegal, Venezuela e Zimbábue.
É verdade que o Brasil é o país mais endividado do mundo?
O país mais endividado da América Latina não é mais a Argentina. Desde o final do ano passado, o Brasil assumiu a liderança neste triste indicador, quando atingiu a marca de 85% do PIB em dívida pública.
Brasil afunda em vergonha econômica, superando a Argentina como o país mais endividado da América Latina, alcançando uma dívida pública alarmante de 85% do PIB.
Apesar da calmaria na ilha caribenha, o governo Lula anunciou que entregou, nesta segunda, 12, um lote de 125 toneladas de leite em pó produzidas no Brasil. “Carregamentos adicionais de leite em pó, além de arroz (foto), milho e soja, serão enviados nas próximas semanas“, diz a nota do Itamaraty.
Segundo o próprio BNDES, até dezembro de 2022, o maior devedor neste tipo de financiamento é a Venezuela, com 681 milhões de dólares, seguida por Cuba, com 238 milhões de dólares, e Moçambique, com 122 milhões de dólares. Os três países ainda têm 569 milhões de dólares em dívidas a vencer com o banco de fomento.
Essa corrida aos bancos causa uma rápida e forte desvalorização da moeda local. Quanto entra em moratória, o país é pressionado por credores para que elabore um plano de recuperação e adote rígidos ajustes fiscais, para tentar reequilibrar as finanças públicas.