O uso inadequado dos enxaguantes bucais pode até prejudicar a saúde da boca. "Com o uso indiscriminado, o produto vai competir com a placa bacteriana e com isso destruir a flora natural da sua boca", diz a cirurgiã-dentista, Debora Ayala Walverde, da Clínica Ayala.
Alguns enxaguantes bucais, dependendo da composição, causam a redução do PH da saliva, e isso pode tornar os dentes mais porosos pelo desgaste. Dentes mais porosos são mais suscetíveis à formação de manchas causadas por alimentos pigmentados, como café e vinho, além do corante utilizado no próprio enxaguante.
Sim. Aliás, existem enxaguantes bucais infantis. Porém, o produto só deve ser oferecido se os pais perceberem que a criança possui a habilidade de fazer o bochecho e saiba cuspir após o uso. Antes disso, não há necessidade e pode ser perigoso.
Os componentes do produto são agressivos para o aparelho digestivo, por isso quando ingeridos podem resultar em enjoo ou diarreia. Em casos de permanência dos sintomas o paciente deve imediatamente procurar um profissional..
Os enxaguantes bucais Listerine são seguros para a maioria das pessoas quando usados conforme as instruções. No entanto, algumas pessoas podem experimentar efeitos colaterais leves, como irritação da boca ou garganta. Se você tiver algum efeito colateral, pare de usar o enxaguante bucal e consulte seu dentista.
A VERDADE SOBRE RASPAR A LÍNGUA - DR. LAIR RIBEIRO
Porque não pode usar LISTERINE?
No entanto, seu uso prolongado pode manchar os dentes, a língua, as restaurações, as próteses dentárias e a boca. E, em alguns casos, pode até alterar o paladar e provocar feridas.
No geral, enxaguante bucal, desde que não tenha álcool na composição, não costuma fazer mal, pois seus princípios ativos não afetam negativamente a flora bucal.
O uso diário dos enxaguantes com álcool não é recomendado, pois além da concentração de álcool ser de cerca de 20%, o que pode matar as bactérias que compõe a flora bucal, ele também pode deixar os dentes mais porosos, o que facilita o aparecimento de manchas e ação de ácidos bacterianos, podendo causar ...
Coloque o enxaguante na boca e bocheche por alguns segundos, garantindo que o produto atinja toda a região da boca. Após o bochecho, cuspa o produto e não lave sua boca com água. A ação na boca varia de acordo com o produto, mas pode durar até 12 horas.
Também vale dizer que, para a maioria das pessoas (que não apresenta uma necessidade específica), o uso do enxaguante bucal é recomendado apenas uma vez ao dia, preferencialmente antes de dormir — já que no período noturno a produção de saliva diminui.
Tem que lavar a boca depois de usar enxaguante bucal?
Como dito acima, o bochecho deve ser feito após escovar os dentes e passar o fio dental. Dê preferência para o uso noturno, após todas as refeições. Não lave a boca com água depois de cuspir o enxaguante, pois isso vai diluí-lo e diminuir os seus efeitos.
Alguns enxaguantes bucais possuem uma composição com antissépticos mais fortes, como a clorexidina. Esse tipo de agente tem o poder de eliminar as bactérias, mas pode causar uma sensação de queimação ou ardor, especialmente quando apresenta álcool em sua composição.
Qual a diferença entre antisséptico bucal e enxaguante bucal?
Dra. Diana: O enxaguante bucal é mais voltado para a prevenção de cáries e o fortalecimento dos dentes, enquanto o antisséptico bucal é mais eficaz na eliminação de bactérias e no tratamento de problemas bucais específicos, como gengivite e periodontite.
Por ser líquido, ele é totalmente eficaz para eliminar germes e bactérias que resistem à escovação. Mas atenção: é importante ter em mente que o enxaguante bucal não substitui a escovação adequada dos dentes, língua e gengiva!
Quanto as indicações, os enxaguantes bucais podem ser sugeridos para tratar gengivite. Porém, o uso excessivo e sem recomendação médica pode causar problemas como mau hálito, redução do paladar, manchas no dente, câncer de boca e até mesmo aumento na pressão arterial.
Portanto, a aplicação do produto cosmético uma vez por dia, e respeitando as instruções do fabricante, é suficiente para complementar a higienização de quem não tem problemas bucais. Já em casos especiais, a frequência deve ser recomendada pelo dentista.
No entanto, o que leva álcool é mais agressivo com a mucosa bucal e pode causar ardência e ressecamento na gengiva e bochechas. Nesse caso, o enxaguante sem álcool é o mais indicado, pois sua composição não agride os tecidos bucais, evitando possíveis desconfortos provenientes do uso contínuo de enxaguante com álcool.
O que acontece se engolir um pouco de enxaguante bucal?
Mesmo que você não fique preocupado, ingerir enxaguante bucal pode resultar em alguns cenários de atenção. Se o paciente engolir uma pequena quantidade, se tratando de uma pessoa alta e com o peso regular, pode refletir apenas em um leve enjoo ou até mesmo nenhum efeito colateral.
"Com o uso indiscriminado, o produto vai competir com a placa bacteriana e com isso destruir a flora natural da sua boca", diz a cirurgiã-dentista, Debora Ayala Walverde, da Clínica Ayala. Os produtos que contém álcool na fórmula podem causar uma descamação das mucosas da boca, além de afetarem as papilas gustativas.
Antisséptico bucal de menta Ingredientes - 125 ml de água - 3 gotas de óleo essencial de menta - ½ colher de chá de glicerina vegetal - 1 colher (chá) de extrato de hamamélis Modo de Preparo Misture os ingredientes num frasco e agite bem.
– Não engula: Nunca engula o enxaguante bucal. Mesmo os produtos sem álcool podem ser prejudiciais se ingeridos em grande quantidade. Cuspa-o após o enxágue. – Evite comer ou beber imediatamente: Após enxaguar, evite comer ou beber por 30 minutos para dar ao enxaguante bucal tempo para agir.