No Brasil, o novo material tem sido usado principalmente em aplicações que exploram suas propriedades mecânicas. “As grandes aplicações do grafeno no país ainda são em tintas, elastômeros [polímeros com propriedades elásticas], compósitos, embalagens e cimento.
O grafeno já vem sendo utilizado em diversos objetos, de produtos eletrônicos a embalagens para alimentos e até mesmo em testes biotecnológicos para a produção de próteses. O material passa agora a ser usado em um novo capacete lançado pela Taurus Helmets, o primeiro do mundo feito de grafeno.
“Trabalhamos com esse composto porque os nanomateriais da família do grafeno mostravam potencial para interagir com o sistema nervoso, já que o grafeno é um excelente condutor elétrico e as células neurais se comunicam por meio de impulsos elétricos”, explica a farmacêutica e bioquímica Monique Mendonça, pesquisadora ...
De julho de 2021 a julho deste ano, o grafeno produzido pela UCSGraphene, da Universidade de Caxias do Sul (UCS) - primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina -, passou a ser usado em itens para as áreas da medicina, de construção civil, têxtil, veicular e outras, a partir da ...
Segundo eles, esta substância é encontrada nos imunizantes contra o coronavírus, “modula” o comportamento e está presente até nas sementes de girassol.
No Brasil as principais reservas estão localizadas nos estados de Minas Gerais, Ceará e Bahia. Destacamos a entrada de Moçambique como produtor de grafita com 1,9% da produção mundial.
O Brasil é o segundo maior produtor de grafeno do mundo, ficando atrás da China. Mas o que é grafeno? É uma forma de carbono, mais leve que outros elementos, possui menor densidade, é elástico, ultra fino, conduz eletricidade e é o material mais resistente que existe.
Uma das fábricas pioneiras do material no Brasil é da estatal Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), resultado do Projeto MGgrafeno, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN).
Em qual setor do mercado o grafeno pode ser utilizado?
“As grandes aplicações do grafeno no país ainda são em tintas, elastômeros [polímeros com propriedades elásticas], compósitos, embalagens e cimento. São usos ligados a materiais mais pesados, incluindo os da construção civil e os do setor automotivo”, afirma o físico Luiz Gustavo Cançado, da UFMG.
Alguns estudos demonstraram que a exposição ao óxido de grafeno pode ocasionar toxicidade em células vermelhas do sangue (hemácias) [17] e ao organismo modelo C. elegans (nematoide) [18,19].
Testes em laboratório mostraram que, quando combinado com materiais de suporte que poderiam servir como estrutura em um dispositivo, o grafeno perde parte da sua condutividade térmica e pode até mesmo derreter.
O grafeno é formado a partir de uma camada bidimensional de átomos de carbono organizados em estruturas hexagonais da altura de um único átomo. O material pode ser obtido por meio da extração de camadas superficiais de grafite, um mineral maleável abundante na Terra.
Quais são as aplicações do grafeno na indústria alimentícia?
Na indústria de alimentos, o grafeno apresenta aplicações revolucionárias, especialmente em embalagens inteligentes. Essas embalagens podem contar com propriedades antimicrobianas, barreiras avançadas contra gases e umidade e sensores para monitorar a qualidade dos produtos, como “línguas” e “narizes” eletrônicos.
Material que não pode ser encontrado na natureza, o grafeno foi sintetizado pela primeira vez em 2004. Dois anos depois, pesquisadores da UFMG foram os primeiros a processar o grafeno por meio da esfoliação mecânica do grafite.
Nos registros de criação da Bravo Grafeno consta como sócio administrador o empresário brasiliense Pedro Luiz Dias Leite, ex-proprietário de uma agência de automóveis que encerrou as atividades há seis anos. Ex-candidato a deputado distrital, hoje figura como dono de duas companhias da área de tecnologia da informação.
A Gerdau Graphene, que desenvolve seus produtos em parceria com o Centro de Inovação em Engenharia de Grafeno (Geic), ligado à Universidade de Manchester, compra o grafeno usado em seus aditivos de produtores do Brasil, do Canadá, dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Espanha, da Austrália, entre outros países.
Material mais leve e resistente que existe, com altíssima condutividade térmica e elétrica, é obtido a partir do grafite e possui diversas aplicações em alta tecnologia. Pesquisadores da Universidade de Caxias do Sul desenvolveram um método próprio para produção de grafeno com alta pureza.
Nesta sexta-feira (9) o presidente Jair Bolsonaro e comitiva participam da inauguração da maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina, UCSGRAPHENE, localizada em Caxias do Sul (RS).
Devido às suas propriedades únicas, como alta condutividade elétrica, força mecânica e grande área superficial, o grafeno é explorado para desenvolver biossensores, sistemas de liberação de medicamentos, engenharia de tecidos e dispositivos de diagnóstico.
Uma das aplicações mais recentes do grafeno foi a criação em laboratório de supercapacitores, que podem ser utilizados em baterias e carregam mil vezes mais rápido que as baterias de hoje em dia. O óxido de grafeno também pode extrair substâncias radioativas das soluções de água.
O Brasil se destaca como o principal produtor e detentor das reservas de nióbio (Nb), contribuindo com aproximadamente 90% da produção global e detendo 95% das reservas conhecidas.
O Brasil tem uma vantagem significativa nisso. O país possui uma posição privilegiada nesse mercado. Nós somos o segundo maior produtor de grafeno do mundo, ficando atrás da China. É o terceiro em reservas, conforme dados do United States Geological Survey (USGS).