Opacidade de córnea (“haze”): trata-se de uma alteração na transparência da córnea, devido à cicatrização excessiva. Hipocorreção: correção menor do que a desejada ou planejada. Hipercorreção: em casos raros, pode acontecer a correção acima da que foi programada. Dificuldade visual: ocorre sobretudo nos primeiros dias.
O procedimento de refração não é perigoso ou possui riscos preocupantes, porém àqueles que passam pelo procedimento precisam, necessariamente, aceitar os riscos envolvidos e os efeitos colaterais que podem ocorrer. O problema mais comum relatado é a possibilidade de haver grau residual.
Como com qualquer cirurgia, existem alguns riscos, mas quando realizada corretamente e com as devidas precauções, a cirurgia no olho é incrivelmente segura. Nos dias de hoje o risco de uma complicação grave que tire completamente a visão de alguém é zero.
Porém, com o avanço da tecnologia de Cirurgia Refrativa, assim como da indústria farmacêutica, as possíveis complicações do procedimento são hoje extremamente raras (afetam menos de 0,5% dos pacientes) e todas as alterações de pós-operatório podem ser tratadas adequadamente.
OS RISCOS DA CIRURGIA REFRATIVA! - CIRURGIA DE CORREÇÃO DE MIOPIA E ASTIGMATISMO - OFTALMOLOGIA
Porque não fazer cirurgia refrativa?
Pacientes com glaucoma também possuem contraindicação à cirurgia de correção refrativa a laser já que a incidência pode modificar a curvatura da córnea. A consequência disso é uma alteração da pressão intraocular, se tornando mais baixa após a cirurgia.
Como supracitado, a cirurgia de miopia também demanda alguns requisitos. O primeiro deles está relacionado com a idade: a idade mínima para a realização do procedimento é de 18 anos. Entretanto, existem profissionais ainda mais conservadores, que crêem que a idade mínima ideal na verdade é de 21 anos.
Pode-se dizer que, normalmente, a operação dura entre 10 e 20 minutos para os dois olhos. Antes da cirurgia, é aplicada a anestesia local em forma de colírio. Em alguns casos, também pode haver uma leve sedação.
Em relação aos graus, os médicos geralmente recomendam a cirurgia para pacientes que tenham até 10 graus de miopia, 5 graus de hipermetropia e 6 graus de astigmatismo. Além disso, é avaliado também o formato do globo ocular do paciente, para a indicação ou não da cirurgia.
Alguns estudos realizados por um Instituto Oftalmológico em Madri, observaram que a cirurgia deve ser evitada em pacientes com doenças do colágeno (além do Lúpus e Artrite Reumatoide podemos citar a Esclerose Sistêmica Progressiva, Dermatomiosite, Esclerodermia e Síndrome de Marfan).
Se a cirurgia for realizada sem o grau dos óculos ou lente de contato estarem estabilizados, é muito provável que a doença volte após o procedimento, já que se trata de um caso onde ela ainda está em processo de evolução.
Mas há ainda outro método que ajuda a combater a miopia: é a ortoqueratologia, um tratamento não-cirúrgico que permite reduzir a miopia. A ortoceratologia implica o uso de lentes de contato rígidas à noite.
Qual o valor de uma cirurgia de correção de miopia?
Dito isso, o valor da cirurgia de miopia depende de diferentes fatores, como o médico que realizará o processo, o local (clínica), a região (estado e cidade) e assim por diante. Mas, em geral, uma cirurgia de miopia custa em média R$ 6.000, para ambos os olhos (valor atualizado para 2023).
O olho humano é menos sensível às luzes azul e violeta, por isso elas nos incomodam menos. Sendo assim, demoramos mais para reagir (piscar ou desviar o olho) do que o faríamos com lasers vermelho ou verde, aumentando o risco de lesão ocular.
Para corrigir de maneira prolongada problemas como a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, a cirurgia refrativa é a melhor saída. Ela se baseia em aplicar um laser na córnea para deixá-la no formato adequado e que favoreça a refração dos raios luminosos.
A maioria das cirurgias na região dos olhos, no entanto, são feitas com anestesia local e bloqueios na região próxima ao olhos e em geral associado a sedação. O uso da sedação tem o objetivo de controlar a ansiedade no paciente e diminuir a sua percepção sobre o que está acontecendo durante a cirurgia.
Por meio do exame de refração, o oftalmologista é capaz de definir o quadro de miopia em 3 diferentes níveis, que são: Miopia leve: -0,25 graus a -3 graus. Miopia moderada: -3,25 graus a -6 graus. Miopia grave ou alta: maior que -6 graus.
O fotógrafo Jan Miskovic detém o recorde mundial de grau dióptico mais elevado do mundo: 108 de miopia. Assim que nasceu, seus pais rapidamente o levaram para ser monitorado.
A cirurgia refrativa não é indicada para pacientes que fazem tratamentos de diabetes, artrites ou outras doenças que possam afetar a visão. Consulte um médico oftalmologista e tire suas dúvidas.
Quantos dias de repouso após cirurgia de correção de miopia?
Nos primeiros 2 ou 3 dias, é comum a sensação de “areia nos olhos”, lacrimejamento e sensibilidade à luz. Em geral leva de 5 a 7 dias para o paciente apresentar uma visão mais estável e confortável e retomar suas atividades. A recuperação total pode levar até 3 meses.
Cirurgias são comuns para corrigir a miopia, mas assim como as lentes de contanto, não é indicada para qualquer tipo de pessoa. O indicado é que os pacientes tenham 21 anos ou mais, porque nessa idade, o grau já se estabilizou e o oftalmologista poderá remodelar a córnea para realizar o procedimento.
No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, requer um período de recuperação para garantir os melhores resultados. Geralmente, o período de afastamento recomendado após a cirurgia refrativa varia de 5 a 7 dias.
Geralmente, por volta dos 18 a 21 anos de idade, o grau se estabiliza. Porém, devido a diversos fatores que podem interferir no controle do crescimento ocular e do avanço da miopia, podem ocorrer aumentos de grau até os 30 anos de idade e além.
As causas da miopia ainda são pouco conhecidas pelos especialistas. Mas, estudos apontam fatores genéticos como principais causas da miopia, ou seja, pessoas com histórico familiar de miopia podem apresentar maior probabilidade de vir a desenvolvê-la. A miopia afeta homens e mulheres de igual forma.
Os mais comuns relatados por pacientes incluem: Olho seco: uma sensação considerada normal e passageira, que pode durar de 30 a 90 dias. Infecção: extremamente raro, mas existe a possibilidade de infecção nos olhos no pós-cirúrgico. Dor e desconforto: pode ocorrer sobretudo nas primeiras 48 horas pós-cirurgia.
