Na maioria dos casos, o sopro no coração não oferece risco para a saúde do paciente e não leva à morte. Porém, em quadros raros e mais graves, em que o sopro é causado por alguma doença do coração, pode haver risco de morte.
O que acontece com uma pessoa que tem sopro no coração?
Quando o sopro tem origem em cardiopatia congênita, pode desencadear desde sintomas leves até cansaço, sudorese, baixo ganho de peso e estatura, traqueobronquite de repetição, pneumonia de repetição, respiração muito cansada e com esforço, desmaios, batimentos cardíacos acelerados, lentos ou irregulares, e cianose ...
Podemos dizer que o tipo mais perigoso de sopro é aquele derivado de problemas patológicos, ou seja, alguma disfunção nas estruturas cardíacas que pode levar a alguns riscos quando falamos da qualidade de vida de um paciente.
O sopro cardíaco não impede a prática de atividades fisicas, desde que sejam seguidas as orientações médicas. Não existe uma causa específica para o problema.
Quais são os cuidados para quem tem sopro no coração?
Por se tratar de uma condição normal, o sopro inocente não requer tratamento, já que ele desaparece naturalmente. No entanto, é recomendado fazer um acompanhamento com o cardiologista a cada seis ou 12 meses para checar se houve alguma alteração no quadro.
Sopro no Coração pode matar? Na maioria dos casos, o sopro no coração não oferece risco para a saúde do paciente e não leva à morte. Porém, em quadros raros e mais graves, em que o sopro é causado por alguma doença do coração, pode haver risco de morte.
O sopro no coração pode ser causado, por exemplo, por um estreitamento no interior das veias e artérias do órgão, resultando em uma dificuldade na circulação sanguínea. Outra causa é o não fechamento completo das válvulas do coração, fazendo com que um pouco de sangue escape.
Sim. De acordo com a Lei Nº 8.213/91, cardiopatia grave está na lista de doenças que garantem o direito a aposentadoria por incapacidade permanente. Só que, para tanto, o contribuinte deve passar por uma perícia médica. Primeiro é concedido o auxílio-doença, que afasta o trabalhador de suas funções por 15 dias.
Quem tem sopro deve fazer atividade física supervisionada para não acelerar a piora das válvulas e nem inchar o coração. Se com a atividade física ficar constado que o sopro piorou, precisa interromper os exercícios.
Como no caso do sopro, qualquer pessoa pode ter arritmia, desde crianças a idosos. Entre os sintomas, estão palpitações, fraqueza, intolerância a exercícios físicos, falta de ar, tontura, desmaios e, em casos extremos, pode causar parada cardíaca e, consequentemente, morte súbita.
Quem convive com o quadro pode ter receio de tomar café, bebida conhecida por seu poder estimulante. Mas, de acordo com nova diretriz da Associação Americana do Coração e do Colégio Americano de Cardiologia, não há motivo para preocupação.
O barulho é similar a alguém soprando no ouvido ou uma fresta de janela aberta. O sopro cardíaco, na maioria dos casos, não é grave. Na verdade, ele não chega a ser uma doença em si, mas um sinal de que algo pode não estar no seu perfeito estado de funcionamento no sistema cardiovascular.
Sopro no coração é perigoso? Como vimos até aqui, os sopros cardíacos patológicos são os que estão ligados a um problema real nas estruturas cardíacas e podem, sim, oferecer riscos à qualidade de vida e até à vida do paciente.
Quando provocado por cardiopatias congênitas,o tratamento é cirúrgico, na maioria dos casos. Quando o defeito é leve, sem repercussão maior para o coração, não há necessidade de tratar. Os procedimentos cirúrgicos para tratar o sopro podem ter o objetivo de remendar o buraco no coração ou fixar/substituir uma válvula.
O tratamento envolve medicamentos para controlar a pressão e facilitar o trabalho do coração, com remédios que controlam a sua frequência como propranolol, metoprolol, verapamil ou digoxina, que diminuem o acúmulo de líquidos nos pulmões, como diuréticos, e que controlam a pressão e facilitam a passagem de sangue pelos ...
Quem tem sopro no coração pode levar uma vida normal?
Nos casos em que o sopro é normal (funcional, fisiológico ou inocente) e não apresenta riscos ao paciente, não é necessário tratamento, apenas atenção à qualidade de vida.
O infarto está entre as doenças do coração mais conhecidas e mais fatais. O infarto do miocárdio é um ataque cardíaco, que acontece quando o fluxo de sangue nesse músculo cardíaco – o miocárdio – é interrompido por um período prolongado. A ausência de fluxo no miocárdio pode causar dano ou mesmo a morte do tecido.
Insuficiência cardíaca grave, cardiomiopatia avançada e síndrome coronariana aguda podem ser algumas das cardiopatias consideradas graves, que podem garantir benefícios do INSS, como aposentadoria por incapacidade permanente.
Em geral, o sopro anormal é causado por patologias que afetam as valvas ou os músculos do coração, o que pode trazer risco de vida para o paciente e, a depender da doença, levar à morte. Porém, é importante ressaltar que a grande maioria dos sopros no coração são benignos e não oferecem riscos para a saúde.
O cardiologista Jorge Koroishi, do Hcor (Hospital do Coração), alega que, para pessoas com problemas cardiovasculares, como arritmias, hipertensão, ou que tenham sofrido infartos, a recomendação é que não passem por eventos que possam causar grandes sustos, podendo haver uma piora dos quadros.
O procedimento pode ser feito com cateteres (laparoscopia) ou, se preciso, com o peito aberto. De qualquer forma, o sopro cardíaco em crianças precisa ser diagnosticado o quanto antes, pois, apesar de a maioria dos casos ser inofensivo, o problema pode evoluir para algo mais grave no coração ou no sistema pulmonar.
O custo médio inicial da cirurgia foi de R$ 7.759,78 e o da angioplastia, de R$ 6.307,79. Ao final de um ano, os custos médios totais foram de R$ 7.875,73 para o grupo da cirurgia e de R$ 8.234,96 para o grupo da angioplastia.
Pessoas com doenças cardiovasculares devem ter extrema cautela ao considerar o uso de energéticos, pois essas bebidas geralmente contêm estimulantes que podem afetar o sistema cardiovascular.