A retirada do útero, também chamada de histerectomia, além de interromper a menstruação, pode ter consequências, como diminuição da libido, dor durante o contato íntimo, menor lubrificação vaginal e sentimentos negativos, em algumas mulheres.
06/07/2020 Consequências da retirada do útero (histerectomia total) Após a cirurgia para retirada do útero, também chamada de histerectomia total, o corpo da mulher sofre algumas alterações que podem influenciar sua saúde física e mental, desde alterações na libido até mudanças bruscas no ciclo menstrual, por exemplo.
Depois do procedimento, é normal sentir cólicas abdominais, ter dificuldades em urinar e um pouco de sangramento pela vagina, que dura alguns dias, além de constipação intestinal. O seu médico poderá prescrever medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos para aliviar a dor e evitar infecções.
Com a retirada do útero, você não vai mais menstruar. Mas se os seus ovários estão intactos, você ainda irá ovular. Por isso, ainda pode ter cólicas parecidas com as da menstruação. No caso de os ovários também terem sido removidos na cirurgia, existem outros desafios pela frente.
A histerectomia é um procedimento cirúrgico e, como tal, apresenta complicações como hemorragia e infecção, além de riscos relacionados a medicamentos usados na anestesia. Outras possíveis complicações são lesões no intestino, bexiga, ureter e infecção urinária.
Quem não tem útero, como sabe se entrou na MENOPAUSA?
O que acarreta a retirada do útero?
Hemorragias uterinas anômalas: Quando hemorragias excessivas não respondem a tratamentos conservadores, a histerectomia se torna necessária. Doenças malignas ou pré-malignas: Câncer do colo do útero, corpo uterino, trompa ou ovário são condições que requerem a remoção do útero em alguns casos.
Por que a barriga fica caída depois da histerectomia?
Decorrente de vários factores internos e comportamentais, o aparecimento de um prolapso pode ser inevitável após este tipo de cirurgia, quer por defeitos da fáscia endopélvica, pela fraqueza muscular, pela presença de aderências ou por alterações do tónus muscular.
A retirada do útero, também chamada de histerectomia, além de interromper a menstruação, pode ter consequências, como diminuição da libido, dor durante o contato íntimo, menor lubrificação vaginal e sentimentos negativos, em algumas mulheres.
A retirada do útero pode evoluir para um quadro de depressão, pois algumas mulheres podem se sentir menos femininas após o procedimento, pois em uma sociedade onde dizem que a mulher para ser completa precisa ser mãe, realizar esse procedimento pode se tornar um peso.
A distenção abdominal (“barriga inchada”) pode ocorrer nos primeiros dias após a cirurgia. O intestino geralmente demora 12 a 24 horas a restabelecer o seu normal funcionamento, podendo acumular alguns gases. Com o início da hidratação, alimentação e a deambulação (andar) este tipo de sintomas diminui.
Quem fez histerectomia tem dificuldade para emagrecer?
No que tange a imagem corporal, entre outras complicações, após o procedimento encontra-se distensão abdominal, ganho de peso e aumento do risco de sobrepeso e obesidade.
Após a histerectomia, os órgãos pélvicos adjacentes podem se ajustar ao espaço vazio deixado pelo útero. Isso raramente causa problemas, mas a reabilitação pós-operatória pode ajudar a fortalecer o assoalho pélvico e garantir a função adequada dos órgãos remanescentes.
Como acabar com a pochete depois da histerectomia? Após a histerectomia, pode surgir um abaulamento na área da cicatriz operatória. Uma das causas possíveis é a hérnia na parede abdominal, que pode ocorrer por diversos motivos além de uma sutura inadequada.
Após a histerectomia total, a mulher não terá mais menstruações. Se os ovários também forem removidos, a produção de hormônios sexuais femininos (estrogênio e progesterona) cessará, resultando em menopausa. Se os ovários forem preservados, a menopausa irá ocorrer naturalmente mais tarde.
Com a remoção do útero, o corpo da mulher sofre alterações que influenciam sua saúde física e mental. A recuperação cirúrgica leva em torno de oito semanas, mas o procedimento pode deixar sequelas por mais tempo.
A única condição que pode ser considerada uma exceção, para mulheres que realizaram histerectomia total, é quando a cirurgia foi realizada para retirada de câncer de útero ou de colo do útero. Nestes casos a realização de CPs periódicos tem o fim de avaliar a recorrência do câncer e deve ser mantida.
O principal efeito pós-histerectomia é a ausência de menstruação, pois, na retirada dos ovários a mulher entrará em uma menopausa precoce, o que pode levar à irritabilidade, ressecamento vaginal, perda de libido e insônia.
O que acontece com o intestino depois de uma histerectomia?
Dentre as complicações após este procedimento encontram-se a dispareunia(4) , infecções, hemorragias, incontinência para gases e fezes , urgência evacuatória , escapes fecais(2-4) , inabilidade para percepção de gases e fezes (2), distensão abdominal(4) e constipação.
Já as mulheres que fizeram histerectomia, ou seja, não possuem útero, podem ser tratadas com estrogênio isolado. O estrogênio está disponível em muitas formas diferentes: pode ser um adesivo usado na pele, uma pílula oral ou ainda no formato de cremes e sprays que podem ser colocados sobre a pele ou via vaginal.
A cirurgia de retirada do útero, chamada de histerectomia, aumenta o risco de ansiedade e depressão, de acordo com um estudo realizado pela Clínica Mayo, nos Estados Unidos, publicado no periódico médico Menopause. A pesquisa mostrou que o risco de depressão aumenta 26% e, de ansiedade, 22% após a operação.
Isso vem ocorrendo em uma proporção cada vez maior em mulheres que foram submetidas a retirada dos seus úteros, ao passarem por uma cirurgia chamada histerectomia. E que agora precisam iniciar o processo de reposição hormonal.
Logo após a cirurgia poder estar presente uma secreção vaginal, por vezes sanguinolenta ou acastanhada, que se pode manter até 4-6 semanas depois da cirurgia e ser intermitente. Deve-se aos pontos na vagina, que serão reabsorvidos naquele prazo de tempo.
Fazer uma histerectomia pode também enfraquecer as estruturas da pelve, aumentando o risco de ter prolapso de órgãos pélvicos. O aumento da pressão sobre o assoalho pélvico por um longo período, geralmente muitos anos, também pode contribuir para o prolapso de órgãos pélvicos.
Em geral, as mulheres submetidas a histerectomia notam uma significativa melhora na qualidade de vida, já que o problema que levou a realização da cirurgia está resolvido. Após a remoção do útero, a mulher deixará de menstruar e não poderá mais engravidar.
O que não deve fazer após cirurgia de retirada de útero?
No que se refere à alimentação, a dieta pode ser normalizada após a cirurgia. A paciente também deve evitar levantar peso nas primeiras quatro semanas. Outros cuidados básicos após a cirurgia de retirada do útero são: manter a região operada sempre limpa e seca, higienizando-a com água e sabão de coco ou neutro.